Capitulo Dois - Alice

3047 Palavras
Capítulo Dois - Alice Ele me encarava, com a cara neutra, sem reação nenhuma. — Como vai Alice? — pergunta, e eu quase solto fogos. A primeira vez que ele fala direito comigo. — Ótima! — digo sorrindo. Ele nos convida para entrar, e nos acomodamos no grande sofá da sala. A casa dele era bem masculina, e organizada, era um lugar aconchegante e lindo. — Você tem certeza que não quer deixar eu ir resolver esse negócio lá na França? — Lorenzzo pergunta, e eu aperto forte minhas mãos na bolsinha. Ele quer se livrar de mim, é isso? — Não, Enzo, pode deixar, eu já comprei a passagem, já está tudo pronto, só quero que você cuida dessa pestinha aí, pode botar moral nela, é pra mandar mesmo , e é pra você obedecer Alice! — Ele diz olhando para mim. Eu só reviro os olhos. — Só que eu não trouxe muita roupa, então eu irei ter que pegar mais algumas lá em casa — digo olhando para minhas unhas — Tá, isso você pode , mas já sabe não é? Da escola pra cá, e daqui pra escola, e se for em casa... — Rodolfo olha para Lorenzzo — Você vai com ela. — Ro diz levantando e apontando para para o gostoso. — Argh! — digo baixinho e levanto, Rodolfo se aproxima de mim e me abraça. — Se cuide, e mantenha distância de Madson, ela é um problema em pessoa — diz beijando minha cabeça e tirando da sua carteiro o cartão. — E não torre tudo em besteira. — fala me entregando, e novamente eu falto soltar fotos. Eu tenho o cartão de créditos do Rodolfo? Ahhh!! vou fazer a festa nas lojas. — Tá, boa viajam maninho, beijinhos — digo e eu e Enzo os levamos até a porta, porém eu fico mais atrás e Enzo na minha frente. Vejo quando Rodolfo sussurra algo para Enzo, e os dois dão uma risada maliciosa, credo, devem bem estar falando de mulher. — Tchau, Alice — Rodolfo diz e eu sorrio, lhe dando um tchau com a mão. Ele se vira, e eu já estou sentindo saudades dele. Mas, isso não vem ao caso agora. Lorenzzo vira, e me encara. — Vou te levar pro quarto — diz. Ah, sim, por favor, me leve para o seu de preferência! Pego minha mala e vou atrás dele. Subimos as escadas e entramos em um corredor bem claro, com as paredes brancas e alguns detalhes de madeira , tinha também portas retratos e abajus em mesinhas. — Aqui — ele abre a porta e entra, e eu entrei atrás. — Tudo bem, obrigada — digo jogando minha mini mala na cama. — Ah, e só pra reforçar... Não sou um cara com muita paciência, então apenas me obedeça. — ele diz. — Claro — sussurro tirando minha roupa da malinha, pois eu iria colocar na cômoda que havia ali. — Se precisar de algo , fale comigo — ele diz. Ah sim, eu preciso de você, como é que eu faço? — Tá —  digo baixo — E o jantar? Você sabe cozinhar? Por que eu sei, mas minha comida não é muito boa. — Não de preocupe com isso — ele diz saindo e trancando a porta. Depois de arrumar minhas coisas, separei uma roupa que irei usar, e me jogo na cama, pegando meu telefone é ligando para Madson. Ligação para Medson — Oi amiga! — Eu. — Oi pirua, diz aí, a onde você tá? — pergunta. — Nesse horário acho que o Rodolfo já deve ter ido. — Adivinha? — falo rindo. — Ah não, você sabe que eu odeio esse negócio de "adivinha" — ela suspira — Fala logo, Alice. — Estou na casa do Senhor gostosão. O Lorenzzo! — O que? Você o que? Ah sua desgraçada sortuda. —  ela grita e eu tive que separar um pouco o celular do meu ouvido, ou eu ficaria surda. — Pois é, eu sou sortuda mesmo —  digo. — Ah, só não vai deixar o cara doido, Alice. — Mas, eu quero deixar ele doido, por mim — digo sorrindo de lado. — Hm, safadinha!!! — rimos — É sério, Alice, vai que o cara tem namorada. — Ah, se ele tiver namorada, aí é outra história né, Medson? Nunca que eu chegaria nem perto dele com outras intenções, mas eu acho que ele não tem não, nunca vi ele com ninguém. — Talvez ele seja discreto. — Pode ser — "tcs" faço com a língua — Deixando isso de lado, hoje não irei para a escola. — Esta ok, eu vou, preciso ver se passei em biologia. Ah! essa matéria me mata. — Eu já passei em todas, até estranhei por quê eu não sou muito boa em matemática. — Esta bom amiga, depois eu te ligo, ah, e terá um show aqui no rio de janeiro do Tiago Iorc — ela diz e eu arregalo os olhos, eu amava ele. — Ah, não acredito?!? A gente vaaiiii! — dou um gritinho. — Sim, só que o gostosão vai querer deixar ? — ela pergunta. —Ele não manda em mim, Medson. Relaxa — digo. — Aliás, quando será esse show? — pergunto. —Quase no final do mês — ela diz. —Acho bom Rodolfo não ter chegado até lá, até por que ele mesmo que não vai deixar eu ir. E esse gostosão aqui, deve ser mais fácil com ele. Vou começar a puxar assunto, a conversar, vamos ver se nos tornamos amigos, né? —É, pode ser, mas o cara parece ser difícil. —Ah, ele é! — digo e logo eu eu Medson nos despedimos. Tomei um banho na banheira dali, e me vesti com uma roupa mais leve, já que eu ficaria aqui, e não vejo nada pra fazer. Tem pelo menos uma biblioteca aqui? Eu amo ler! Desço as escadas, e vejo uma mulher na cozinha, porém não vou lá, eu sigo para a sala onde vejo Lorenzzo em pé, de costas, me dando uma bela visão daquela b***a linda. Ele usava roupa de academia, e mexia em seu celular. — Oi — digo arrumando o cabelo e me aproximando. — Oi — ele diz olhando de relance pra mim — Algum problema? — ele pergunta. — Não, eu só queria conversar.... — Vou sair agora, irei correr — diz e eu mordo os lábios. —Ah, eu amo correr!! — digo me aproximando. — Que bom! — ele diz colocando o fone de ouvido e saindo da casa, me deixando plantada ali. Bufo e sigo para a cozinha, encontrando uma senhora baixinha e bem Fofinha. — Oi — digo me sentando e ela se vira me encarando e me dando um sorriso fofo. — Oi menina, está com fome? — ela pergunta. — Não, eu só estou no tédio mesmo. — digo apoiando um braço no balcão e o outro no canto de meu queixo. — No tédio ? — ela ri — Lorenzzo me disse que você viria, és irmã de Rodolfo não é? Vocês são muito parecidos. —Todo mundo fala isso — digo sorrindo de lado. — Rodolfo é um chato, eu pedi pra ficar na casa de uma amiga minha , aí ele não deixou , e quando ele diz não, é não e pronto! —Como irmão mais velho, ele só quer cuidar de você. Rodolfo já disse que você é bem danadinha, e adora aprontar. — Puf — riu — Sou jovem, eu gosto de sair pra festa, me divertir, essas coisas.... —Você tem razão, quando eu era jovem, eu também gostava de fazer isso. —Pois é, eu estava até gostando da ideia de ficar aqui, mas parece que Lorenzzo é mais chato que meu irmão... Nem conversar ele quer. Eu vou ficar andando pra lá e pra cá aqui nessa casa? Sem ninguém pra me conevrsar? — Lorenzzo é calado assim mesmo, é o jeito dele. — ela diz colocando o arroz no fogo. — Ah, deve ser muito chato ser assim — digo balançando a perna. — Vou olhar a casa — digo descendo do banco e me despedindo da senhora , que nem o nome eu perguntei. Segui para o último andar, pois Lorenzzo morava na escala. Lá tinha mais alguns quartos e um corredor que levava para uma parte externa, onde havia uma grande piscina, cadeiras e um bar no canto. De lá de cima , dava pra ver toda a cidade do Rio, quase. — Aqui é lindo — sussurro pra mim mesmo. Do outro lado da piscina, tinha uma academia linda, toda de vidro. Se ele tem academia, por que foi correr na rua? Cara doido! Falando nele, tenho que começar a me preparar, pois eu irei enlouquecer esse homem, pelo menos um beijo dele eu ganho antes de sair dessa casa, ou melhor , antes de Rodolfo voltar. Voltei para a sala e fiquei sentada mexendo no telefone e conversando com alguns amigos. Escuto a porta bater, e o gostosão entrar todo molhado de suor, e a camisa estava bem colada ao corpo, moldando aquela barriga sarada. Olho em seus olhos e ele me olhava, minhas bochechas queimam, merda, ele não pode ficar me pegando no flagra assim, ou meu plano irá todo por água a baixo. — Já vai trabalhar? — pergunto e o sigo, ele vai para a cozinha beber um suco. —Sim, daqui a pouco — diz. —Ah, e como foi a corrida. Eu vi que você tem uma academia, por que não usa? —Prefiro correr — diz. —Iria se incomodar se eu usasse a academia? Eu amo malhar — de fato eu malhava, amo passar meu tempo malhando. —Pode usar. —Obrigada — digo. — Você tem alguma biblioteca aqui? —Tenho, fica no mesmo corredor que do seu quarto, na última porta. —Tá, eu vou ler depois — digo. E ele deixa o copo na pia, e passa a mão por seus cabelos castanhos. Que cara sexy do caramba! Ele sai da cozinha, e eu caminho atrás dele — Você me deixar sair com minha amiga? — pergunto. Ele abre a porta de seu quarto e se vira pra mim. — Não! — e tranca a porta na minha cara. Idiotaaa, lindo, bobo, b***a, gostoso!!! Argh! Me tranquei em meu quarto, e só sai para almoçar, e ele nem em casa almoçou. Fiquei no tédio o dia inteiro. A senhora que trabalha aqui, a Dorana , foi embora umas seis horas, e eu fiquei sozinha nessa casa, e Rodolfo ainda não me ligou, e nem Madson. Tomei um banho, coloquei uma shortinho de dormir e um tope. Eu estava com fome, então desci as escadas para comer algo. Na cozinha, eu reviro a geladeira e encontro um bolo de morango, espero que ninguém se incomode se eu comer. O tiro, coloco suco pra mim e como o bolo todinho. Olho para minha barriga, e sorri. —Vamos malhar amanhã pra queimar a caloria — digo. Lavo o prato e o copo, os seco e guardo. Caminho para a sala, para assistir algo, e para minha felicidade, vejo Enzo sentado, com a sua camisa social meio aberta, sua gravata folgada no pescoço, estava lindo ... Merda! Eu nem tinha visto ele chegar. — Boa noite — digo entrando, e disfarçadamente, eu consigo ver ele olhando para meu corpo. — Boa noite — diz olhando seu celular. Caminho até ele, e me sento ao seu lado. — Como foi o dia? — pergunto o encarando. Sim, eu sou cara de p*u mesmo. — Normal. — Não vai perguntar como foi o meu? — pergunto e ele me olha agora, e eu quase mijo na calcinha. Ele ergue uma sobrancelha pra mim e suspira. — Como foi seu dia, Alice? — pergunta no tédio. Ah, como meu nome fica lindo em sua boca. — Foi terrível ficar sozinha — digo e meus olhos sem querer correm por aquele corpo forte. Ele era tão cheiroso. Ah, como eu queria cheira-lo. —Não posso fazer nada — ele diz. —Já que irei entrar de férias, você poderia me levar para a empresa não é? Pra mim já ir aprendendo algumas coisas, pois irei fazer faculdade de administração. — Irei pensar — diz Que homem!! Ele fica cortando a Conversa sempre assim? —Posso ligar a Tv? — pergunto, e ele da de ombros. Sem eu sair por completo do sofá, eu me empino e agarro o controle do criado mudo e quando olho para trás, vejo ele olhando para minha b***a! A Há! Agora eu o peguei no flagra. É lógico que eu só fiz isso pra provoca-lo. Vejo que ele me olha, e logo levanta apressado do sofá. — Não vai assistir? — pergunto. —Vou tomar banho — diz saindo como um foguete da sala. Sorrio de lado, me sentindo vitoriosa. Ponto pra mim!!! Depois, Enzo desce com uma bermuda e uma blusa regata, revelando uma tatuagem no braço forte. Ele vai para a cozinha, e eu corro pra lá também. — Está com fome? — ele pergunta tirando algumas coisas da sua enorme geladeira. Sim, fome de Lorenzzo, tem no cardápio? — Sim, faminta — digo com outro tom de voz, e vejo que ele olha pra mim. Com certeza ele não é nenhum inocente também. Me sento e fico o observando cozinhar, ele fazia tudo com tanta delicadeza, cuidado. — Quer ajuda? Eu posso cortar o tempero — digo me aproximando dele, e tomando a faca de sua mão. Faço questão de entra no pequeno espaço entre ele e a bancada, e minha b***a se esfrega no negocio dele, que estava duro. Lorenzzo se afasta rápido e vai para o fogão, onde olha o arroz. Sorrio de lado, olhando tudo de canto de olho, e nem percebi quando minha mão é cortada, só vejo o sangue nela. Merda! Merda! Quem manda você ser uma tarada, Alice!! — Merda! — digo segurando minha mão, na verdade, cortei meu dedo, e foi feio. — O que foi? — Enzo pergunta não me olhando. — Cortei minha mão — digo — A onde tem um pano? Enzo olha para minha mão, e sua mão vai para minha cintura, onde sinto sua mão em contato com minha pele. Ele me faz sentar — Fica aí! — diz e sai. Logo volta com uma maletinha na mão, e coloca no balcão, tirando alguns lenços e remédio de dentro. — Tem certeza que alguma coisa você sabe fazer? — ele pergunta limpando o sangue. — Pode ter certeza que eu sei fazer muitas coisa. — digo em sussurro malicioso. Vejo que ele levantar a cabeça e me encara, e fica um bom tempo me olhando. — Você acha que sou i****a? — ele pergunta. — Não sei do que você esta falando. — Não sou nenhuma criança inocente, assim como você também não é. Tenho trintas anos e sei bem o que você esta fazendo. — ele diz me encarando. — O que eu estou fazendo? — pergunto adorando isso. — Não me provoque, você é uma criança — diz. —Não sei do que você esta falando, ainda não entendi — digo me fazendo de burra. —A coisa que eu mais preso é o controle , não me faça perde-lo com você. Pensa que eu não saquei o seu joguinho? —Está querendo dizer que eu estou me jogando pra você? — pergunto me fingindo de ofendida. — Isso mesmo! — ele diz amarrando um laço na minha mão. — Se comporte, garota! — diz saindo de perto de mim, e me deixando ali doida pra agarrar aquele cabelo e chupar aquela boca carnuda dele. Ah Enzo, isso é só o início, se prepara, irei adorar ajudar você a perder o controle. Eu não saio dali. Fico sentada com as pernas cruzadas, sorrindo para a costa dele, e quando ele virava, eu colocava uma cara de ofendida. Quando ele terminou o jantar, coloquei no meu prato e me sentei, e Lorenzzo sentou na outra ponta, bem longe de mim. — Por acaso está com medo de mim? Por que não senta mais perto? — pergunto. — Se você não me quiser aqui, é só dizer, que eu vou para a casa de Madson, e pode ficar despreocupado que eu não direi nada a Rodolfo. —Se algo acontecer, a culpa será minha, ele deixou você em minha responsabilidade. — Argh! — volto a comer. Terminamos, e ele lava a louça e eu me ofereço para secar. — Só não quebra nenhum prato ou copo tá? — diz e eu reviro os olhos. Depois , ele subiu e me deixou ali na cozinha sozinha. Eu sorri, por lembrar dele todo nervoso aqui na cozinha. Fui para a sala e fiquei assistindo filme até de madrugada, quando o sono bateu, segui para meu quarto, porém, antes eu vi a porta do quarto de Lorenzzo, e eu como sou enxerida, abri a porta. Que milagre esta aberta? Ele deveria trancar, tem uma tarada hospedada em sua casa. Caminho até sua cama, onde o vejo deitado de bruços, deixando aquela b***a maravilhosa a vista. Ele estava só de cueca, e sem cobertor o cobrindo. Seus lábios um pouco abertos, sua barba bem feita no rosto... Ele se mexe, e meu coração dispara, eu me abaixo, e vou subindo devagar para sair do quarto, mas eu estanco quando vejo o volume do seu m****o duro em sua cueca. Merda! Era grande  demais, e estava duro pra caramba. Eu não deveria tá vendo isso, mas eu não consigo parar de olhar. Vejo quando ele puxa uma coberta, ainda dormindo e se cobre. Saio do quarto correndo, suada, ofegando, nervosa. Eu tenho esse meu jeito louca, mas eu ainda sou virgem... Não sou qualquer uma por aí, que sai ficando com um e com outro. Me jogo na cama ainda nervosa. É, só com aquela imagem ele me deixou nervosa. Ponto para Lorenzzo. Logo dormi e sonhei com brigadeiro e Lorenzzo, uma combinação maravilhosos hein? **** Eu amo a Alice! Kkkkkk quem gosta dela também ????
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