Apaixonada por um mafioso

Episodio 6

Ele sorri, um sorriso condescendente e triunfante.

De repente me sinto m*al com o que eu permiti que ele fizesse comigo. Jesus, eu me comportei como uma vad*ia barata. Eu engulo com força. Não consigo nem olhar nos olhos dele. Como isso pode ter acontecido comigo? Ele me fez gozar com um dedo! E esse dedo ainda está dentro de mim e meus músculos estão contraindo impotentes em torno dele.

— Tire o dedo de mim agora! Eu digo com uma voz fria e dura.

— Por quê? Você está pronto para mim? Para substituí-lo com o meu pá*u?' Ele zomba insolentemente.

Estou tão ardente que parece natural que ele tenha o peso da minha fúria. Minha mão direita voa em direção ao rosto dele. Mais nem chega perto do rosto dele. Em vez disso, sinto sua mão forte ao redor do meu antebraço.

— Nunca mais faça isso. Eu não gosto disso. — Ele diz muito suavemente.

Eu tento arrancar minha mão do seu alcance, mas é como se alguém tivesse derramado concreto em torno dela. Seus olhos impassível assistir minhas lutas insignificantes quase curiosamente. Como uma criança observando um inseto que pegou antes de arrancar suas asas.

Eu respiro fundo. -Deixe-me ir. Eu choro.

Ele enrola o dedo e começa a acariciar minhas paredes internas, e sinto meu corpo começar a responder à sua manipulação. Não posso permitir que ele assuma o controle total do meu corpo de novo. Eu olho nos olhos dele.

— Por favor! Eu imploro. Minha voz soa estranha e estrangulada.

Um canto da boca dele levanta. Faz com que ele pareça ao mesmo tempo, bonito e c***l. Ele tira o dedo de mim e solta minha mão. -Voe para longe passarinho. Ele diz com desdém.

Sinto-me tão envergonhada que lágrimas começam a queimar meus olhos. Nenhum homem jamais me reduziu a um sentimento de total falta de valor. Para ele, não sou nada além de um objeto s****l. Uma coisa. Ele pensou que eu estava me oferecendo, e ele apenas ajudou a si mesmo depois que eu me opus. Agora ele está apenas se livrando de mim. Meus joelhos parece geleia.

Eu pressiono meus lábios juntos e dou um passo de lado. Uma parte do meu cérebro tenta entender o que acabou de acontecer. Tudo bem, você nunca mais vai vê-lo. Ninguém saberá o que aconteceu aqui hoje. É apenas um daqueles momentos inexplicáveis que você nunca experimentou antes.

Eu endireitar minha coluna. Quer saber, eu posso fazer a caminhada da vergonha. E daí? Dou um passo na direção da porta e outro passo e depois outro passo. Coloquei minha mão na alça e a voz dele, como mel quente, derrama nos meus ouvidos.

— Ei! Se você precisar de ajuda ou qualquer coisa, qualquer coisa, me ligue.

Eu não deveria ter respondido. Teria sido melhor, mais digno, sair pela porta sem sequer um reconhecimento de que ele falou.

Em vez disso, eu giro ao redor.

— Se você acha que eu preciso de alguém como você, está enganado. Você pode pegar sua oferta arrogante e enfiá-lo em sua bu*nda.

O mundo é um lugar perigoso, criança. Você não sabe quando precisa de ajuda. É melhor ter um amigo do que um inimigo.

Eu olho para ele com desdém. Um homem como ele nunca poderia ser meu amigo. Ele é exatamente o oposto de mim. Este homem tem água gelada fluindo em suas veias. Quase desmaiei uma vez em uma fazenda de pérolas quando descobri exatamente como as pérolas são colhidas. Eles cortam a carne da pobre ostra e cavam em torno de sua carne até localizarem a pérola. -Ah, sim! Ele é tão insensível quanto aqueles operários.

— Eu não viria até você se você fosse o último homem na terra.

Ele dá de ombros. -Um dia você virá a mim novamente e você estará ansiosa para eu terminar o que começamos.

— Você vai morrer acreditando nisso.

— Eu fiz você gozar mais forte do que você já gozou na vida, usando apenas um dedo. Você vai voltar para mais. Diz ele confiante.

Sinto que o calor começa a subir no meu pescoço. "Você é um verdadeiro bastardo, não é?"

Como se você não acreditasse.

Eu balanço minha cabeça com nojo. Não há como ganhar uma discussão com alguém que não pode ser feito para sentir vergonha de seus modos rudes e arrogantes. Eu abro a porta e saio.