Capítulo 147 MALVADÃO NARRANDO 😈 Quando completa exatamente as duas horas combinadas, meu celular vibra com a localização e uma única instrução: “Ir de moto e sozinho.” Levanto num pulo, coração já acelerado. Aviso o FP da localização e ele confirma que é próxima do ponto onde eles estão de tocaia. Pego minha moto e parto no grau, rasgando as ruas com o peito apertado e a alma pegando fogo. Estaciono a moto a uma certa distância, engulo seco e escondo um dos celulares ligado dentro da cueca. O outro eu deixo no bolso, como mandado. É hora de agir. Vou me aproximando a pé e avisto o galpão, cercado de soldados armados até os dentes. Já tô contando cada um com o olhar. — Parou aí. Antes de entrar, entrega a arma e o celular — um deles rosna, apontando o fuzil pra mim. — Que palhaçada

