A Confissão Silenciosa

545 Palavras

Eu estava no carro, dirigindo como um louco pelas ruas da cidade. Meus homens estavam dispersos, seguindo as pistas, mas eu não podia esperar. O pânico de Aurora, a forma como ela se desintegrou ao ouvir o nome do velho, quebrou a última barreira de gelo que me protegia. Ele é um inocente, Lorenzo! É sempre por sua causa! A voz dela era um chicote na minha consciência. Ela estava certa. Eu era o monstro, e tudo que tocava se transformava em dano colateral. Mas a diferença agora era que o dano colateral era a única coisa que eu não podia perder. Eu abandonei o carro em um beco perto da zona velha e corri. Eu não estava pensando em estratégia. Eu não estava pensando na Máfia. Eu estava pensando nela, no fogo em seus olhos, e na possibilidade de ver aquele fogo se apagar. — Marco! — rosne

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