✍️ Narrado por Lívia Quando virei e bati o olho nele… c*****o. O mundo podia tá girando, música estourando nos alto-falantes, mulher quase pelada rebolando no meio da pista, mas meu olhar colou nele como imã. Primeiro foi o braço tatuado — grosso, marcado, cheio de desenho que gritava perigo. Veia saltada, músculo à mostra dentro daquela camiseta preta que parecia feita sob medida pra deixar claro: esse aí não é qualquer um. Depois subi pro ombro largo, o jeito dele se impor só de estar parado. O pescoço cravejado de corrente, a barba cerrada desenhando o maxilar forte… e aquela boca. Boca de problema. Boca de quem não pede, toma. O olhar dele, mesmo por trás da máscara, era faca afiada. Me mediu como se eu fosse carne exposta no açougue, pronto pra escolher o corte. Mas o pior? Eu go

