capitulo 93 Pardal

941 Palavras

📓 NARRADO POR PARDAL A madrugada tinha acabado de morrer quando largaram a missão no meu colo. Rey não precisava repetir duas vezes: vigiar a amiga da feiticeira. Eu podia estar furado de bala, com o corpo pedindo cama, mas ordem de Rey não se questiona. Desci do postinho meio torto, ainda mancando, a Glock pesando na cintura como se fosse extensão da minha perna. Cada passo lembrava que eu tava vivo por teimosia, mas era isso que me movia: teimosia e riso. Sempre foi. Quando empurrei a porta daquela casa, achei que ia encontrar mais uma loira assustada, descabelada, chorando canto de parede. Mas não. Puta que pariu. A mina era linda. Linda num nível que fez meu ferimento até esquecer de doer por uns segundos. Cabelo loiro espalhado no travesseiro, pele clara que refletia a luz da man

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