capitulo 14 Rey

1399 Palavras

✍️ Narrado por Rey O carro parou no beco escuro atrás do galpão. Motor desligado, só o grave do funk atravessando a parede fazia meu peito vibrar. Máscara no rosto, terno alinhado, cigarro preso nos dedos. Dei dois tapas na porta, o segurança abriu com olhar de quem não queria confusão. Passei sem papo furado — dinheiro abre caminho, mas postura é o que manda calar. Entrei. O bagulho parecia inferno de luxo. Fumaça cortando luz vermelha, teto pingando suor, cheiro de lança e perfume doce de p**a cara. Mulher quase pelada rodando em cima de caixote, vestido que mais parecia fita isolante, tatuagem subindo até o pescoço. Uns playboy de máscara dourada, taça de champanhe na mão, pagando de dono do mundo. Mas o olhar entregava: por dentro tavam cagados. Rico sempre abaixa a vista quando cru

Leitura gratuita para novos usuários
Digitalize para baixar o aplicativo
Facebookexpand_more
  • author-avatar
    Escritor
  • chap_listÍndice
  • likeADICIONAR