📓 NARRADO POR REY Ela não respondeu logo. Virou de frente, as mãos firmes na minha corrente, e provocou com aquele olhar que sempre me atravessava: — “Tu fala como se o morro já fosse meu, Rey… mas será que tu tá pronto pra me dividir com ele? Pra deixar todo mundo ver o que tu guarda só pra ti?” Arqueei a sobrancelha, rindo torto. A mão desceu pesada pela coxa dela, subindo sem pressa, roçando no meio das pernas. A voz saiu rouca, vulgar, colada no ouvido: — “Dividir? Tá maluca, loira. Eu não divido p***a nenhuma. O morro pode até olhar, mas quem come, quem marca, quem manda… sou eu. E tu gosta, não tenta negar.” Ela mordeu o lábio, e o corpo cedeu por um instante, mas logo me empurrou de leve, como se quisesse me testar. Eu ri baixo, segurei a mão dela e levantei junto. — “Então bo

