capitulo 50

822 Palavras

✍️ Narrado por Rey O silêncio pesava mais que chumbo no QG. Só dava pra ouvir o chiado do rádio e a respiração nervosa dos moleques. O noiado tremia, olho arregalado, cuspindo pedra pelo suor. Eu empurrei a Glock mais fundo na testa dele, o cano gelado afundando na pele. A voz saiu grave, arrastada, sem pressa: — “Tu acha que eu sou i****a, nóia? Hein? Quem te pagou pra vir cuspir esse papo aqui dentro?” Ele balançava a cabeça, gaguejando: — “N-ninguém, patrão! Juro por Deus… só ouvi na rua, na boca da polícia… falaram que o Braga caiu mesmo, que já era…” Sorri torto, mas não foi riso de humor. Foi riso de sentença. — “Cala essa boca de lixo. Tu nem sabe escrever o próprio nome, mas vem falar de documento falso, foto de corpo? Tu viu essa foto, arrombado? Tu tava lá pra conferir o d

Leitura gratuita para novos usuários
Digitalize para baixar o aplicativo
Facebookexpand_more
  • author-avatar
    Escritor
  • chap_listÍndice
  • likeADICIONAR