capitulo 24

1012 Palavras

✍️ Narrado por Rey A noite tinha passado devagar, como se o tempo tivesse preguiça de andar. O pó já tava quase todo riscado da mesa, o Marlboro queimando até o filtro, e eu ali, de cara fechada, esperando resposta que não vinha. Quando o Tromba entrou de volta na laje, suado, cara sério, já vi que vinha merda. — “Patrão… o Braga não tá no morro, não. Sumiu.” — ele disse, coçando o queixo, a voz grossa soando pesada. Fiquei só olhando, cigarro queimando lento nos dedos. — “Sumiu?” — repeti, baixo, mas cuspindo veneno. — “E a c****a? Tu fez o que eu mandei?” Tromba abriu aquele sorriso torto, dente de ouro brilhando na luz fraca. — “Dei o trato, patrão. Dei forte. A v***a pediu bis ainda… é dessas que não tem vergonha. Nem precisou forçar muito, abriu as perna sozinha.” Soltei a fum

Leitura gratuita para novos usuários
Digitalize para baixar o aplicativo
Facebookexpand_more
  • author-avatar
    Escritor
  • chap_listÍndice
  • likeADICIONAR