capítulo 100

865 Palavras

📓 NARRADO POR REY Saí de casa com a corrente pesando no peito e a mente fervendo. Cada passo na viela era martelado por uma palavra só: Braga. Aquele filho da p**a parecia fantasma. Evaporou do morro como se tivesse desintegrado. E isso me corroía mais que a p***a de uma bala alojada. Cheguei no QG, rádio chiando em todas as bocas, papel espalhado, vapor suado correndo pra cá e pra lá. O silêncio caiu quando pisei. Um dos moleques que eu tinha mandado atrás dele se adiantou, nervoso: — “Patrão… nada. Rodamos viela, rodamos centro, fomos até boca de rival, puteiro, bar de pista… Braga não deixou rastro. Parece que evaporou, senhor.” Respirei fundo, puxei o Marlboro do bolso, girei o maço na mão. O vício queimava, o corpo pedia tragada. Mas a voz da feiticeira ecoou na minha cabeça: “Na

Leitura gratuita para novos usuários
Digitalize para baixar o aplicativo
Facebookexpand_more
  • author-avatar
    Escritor
  • chap_listÍndice
  • likeADICIONAR