capítulo 04 LUA DE MEL

1046 Palavras
BRUNO Quando chegamos a minha casa, Rosa dormia profundamente, a peguei em meus braços, senti seu corpo relaxar se aninhando ao meu, estávamos na porta quando ela abriu os olhos. Rosa:- Pode me colocar no chão?-Ela parecia indignada por estar em meus braços, eu só queria ficar com ela assim mais um pouco. Bruno:- Já estamos entrando-A coloquei no chão assim que entramos-Fica a vontade, é sua casa agora. Rosa olhava para todos os lados, como se estivesse registrando cada conto da casa, ela já esteve aqui uma vez, mas reformei a casa para o casamento, estava mais moderna e colorida. Bruno:- Quero te mostrar uma coisa. Rosa:- Mais surpresas? Bruno:- Mais uma- Ela me olhou assutada e cruzou os braços, tenho certeza de que foi para que eu não pegasse sua mão, o que me machucou, mas esse seria um longo processo, atéque Rosa me aceitasse, me virei e comecei caminhar em direção ao corredor, ouvi seus passou andando lentamente atrás de mim. Parei em frente a porta, queria registrar sua reação, ela me olha e depois segura a maçaneta, abrindo a porta devagar, acendi a luz e vi seus olhos se iluminaram, havia rosas de todas as cores, Rosa leva a mão a boca com a surpresa, o que me arranca um pequeno sorriso. Bruno:- Gostou? -Fiquei apreensivo, e os segundo que demoraram sua resposta, pareciam uma eternidade. Rosa:-É lindo Bruno- Seu sorriso tímido e seus olhos brilhantes, me tiravam do chão, ela percorre o quarto, tocando as flores com leveza. Rosa:- Essas são de cores diferentes- Ela aponta as rosas de ton lilas. Bruno:-Algumas foram tingidas e outras são raras. -Ela continuou sorrindo, olhando para as flores-As que não são de corte, podemos plantar se quiser. Rosa:- Posso fazer isso?- Ela me olhou surpresa, e seu sorriso fica ainda mais lindo, meu coração era uma batida. Bruno:- Amanhã peço ao Emilio para ajudar, hoje elas podem ficar aqui, venha. Segui pelo corredor e ela me seguiu, entramos no meu quarto que agora era nosso. Sai para buscar as malas e quando voltei ela ainda estava olhando por todos os lados. Bruno:- Quer tomar um banho Rosa? Rosa:- Quero sim, onde é o meu quarto?- Eu queria gritar que ela não ficaria longe de mim, mas eu faria isso a minha maneira respirei profundamente tentando controlar meu coração, o sorriso que surgiu em meu rosto, não foi visto por ela. Peguei suas bolsas e fiz um sinal para que me seguisse, até o quarto ao lado, peguei toalhas e um roupão e entreguei a ela. Ela entrou no banheiro e fiquei ali olhando para porta fechada, peguei uma toalha, e me sentei na cama, ela não ia se livrar de mim tão fácil assim, e Rosa estava exatamente onde eu queria. Ouvi o chuveiro ser desligado e fingi mexer no celular, ela abre a porta e fica parada me olhando, antes mesmo que ela fale algo jogo a toalha no ombro e vou em direção ao banheiro. Rosa:- Porque você vai tomar banho aqui?-Ela me olha com um olhar confuso, e olhos arregalados. Bruno:- Porque eu não tomaria? Rosa:- Você poderia tomar banho no seu quarto ou em qualquer outro banheiro da casa. Bruno:- Esse é o nosso quarto- Cruzei os braços olhando para ela, Rosa olhava para todos os lados, parecendo se dar conta de que esse realmente era o meu quarto, não o anterior. Rosa:- E onde é o meu? Bruno:- Você ainda não entendeu?Eu disse nosso quarto, você não vai dormir separada de mim. Rosa:-Não vou dormir com você aqui Bruno- Ela me olha com raiva Bruno:-Quer dormir onde? Na sala, no quarto de hóspedes, no escritório? Só me dizer, mas tenha em mente que vou dormir onde você estiver.- Entrei no banheiro, esperando para saber qual seria o próximo passo de Rosa. Sai do chuveiro e ela não estava, com certeza procurando um lugar para se esconder, como tranquei as portas deixando apenas o quarto com as flores abertas, sei onde encontra-lá. Peguei as chaves na gaveta e caminhei devagar pelo corredor, abri a porta e me encostei no batente cruzando os braços Bruno:- Vamos?Não vai conseguir dormir com esse cheiro. Ela passa por bufando, e entra no nosso quarto, se deitando na cama. Rosa:- Não me toque- Ela se deita na beirada quase caindo dá cama, quando me deito. Bruno:- A cama é grande, fique tranquila, não vou tocar em você sem seu consentimento Rosa- Ela achar que eu a atacaria como um animal me magoou, resolvi dormir, amanhã é um novo dia, desliguei o abajur, senti quando ela se ajeitou melhor na cama. Bruno:- Tenha uma boa noite Senhora Wood-Depois de alguns minutos, eu estava quieto, esperando que o sono viesse, mas a mulher ao meu lado mexia com os meus sentidos, a vontade de beijar . Rosa:- Bruno?Esta dormindo? Bruno:-Precisa de alguma coisa? Rosa:-Só queria agradecer tudo que fez por mim hoje, foi um dia estranhamente especial.-Precisava olhar para ela, queria olhar em seus olhos, liguei o abajur e me virei Bruno:- Estranhamente ? Rosa:-Sim, porque achei que seria um dia horrível, dadas as condições do nosso casamento, mas foi agradável e emocionante, obrigada por isso, Bruno. Bruno:- Não sou de todo r**m-Sorri um pouco sem graça, não sabia o que dizer. Rosa:-Amanhã, pode pedir para retirarem as flores do quarto? Quero limpa e dormir lá.- Essa mulher só podia estar querendo me irritar. Bruno:- Preciso esclarecer algumas coisas Senhora Wood, primeiro, aqui você não limpa nada, temos empregados para isso, segundo, as flores serão retiradas, e tudo que você quiser será feito, ou mudado, terceiro, nunca vamos dormir separados-Ele deu um sorrisinho irônico. Rosa:- Você precisa ler melhor o nosso contrato Senhor Wood- Franzi a testa, um arrepio percorreu o meu corpo, retirei o documento dá gaveta e comecei a ler. Rosa:- Boa noite Senhor Wood. Esse deboche dela me fez ficar nervoso, peguei o envelope e apaguei o abajur, indo para sala, precisava ler aquele documento com calma. Me sentei e peguei um copo de whisky, prevendo que precisaria, a cada cláusula lida meu coração afundava um pouco mais, Rosa me pegou direitinho, mas eu ia arrumar fórmulas de burlar essas cláusulas estúpidas, essa mulher seria minha e pelo contrato tenho um ano para isso.
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