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MANUELLE NARRANDO Depois de passar um bom tempo ali do lado do Lucas, vendo ele rir com a mãe, me provocar, fazer graça até com o soro pendurado no braço, eu resolvi levantar. Ficar parada do lado dele ia me deixar mole. E eu não podia me permitir isso. Não depois de tudo que tinha acontecido. — Vou dar uma olhada nos exames dele, ver se tão fazendo tudo certinho — falei com a mãe, que tava sentada na poltrona do quarto, igual dona da situação. — E ver se já trocaram a medicação dele no horário certo. — Vai lá, doutora. Já que é tu que tá mandando aqui agora — Lucas zoou, mas eu só mostrei o dedo do meio e saí rindo. Entrei na salinha da enfermaria, peguei a ficha dele, abri no balcão e comecei a conferir tudo. Hemograma, eletro, pressão, antibiótico, analgésico… fiz até a técnica troc

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