FIORELLA ROSSI – Fiorella é uma jovem que nasceu na cidade Urbino na Itália e vive nela até hoje, noiva de Francisco seu amor de infância, ela se ver em uma corda bamba, Francisco se muda para Milão e Fiorella fica. Urbino é uma cidade pequena, parada no tempo mas com belezas lindas, Fiorella foi criada na simplicidade no meio dos campos, castelos e lagos cristalinos daquela pequena cidade. Enquanto seu noivo está em Milão, Fiorella sonha com seu casamento, até que ela resolve fazer uma surpresa para ele, indo até Milão encontrar ele sem comunicar a ele.
Francesca – Francesca é a mãe de Fiorella, viúva desde que sua filha tinha 5 anos de idade, ela sempre criou a sua filha trabalhando nas parreiras de vinho da família Lombardi, ela tinha muito orgulho da integridade da sua filha e da mulher que ela está se tornando.
Francisco Lombardi – Francisco é de uma família rica da cidade de Urbino, sua família tem vinhedo, porém para expandir os negócios da família, a mãe de Francisco quer que ele vá para Milão, para sua mãe foi muito mais que expandir os negócios da família e sim afastar ele de Fiorella já que ela não aceitava que seu filho tivesse se apaixonado por uma simples camponesa. Após diversas pressão, ele aceita, quando chega em Milão os afazeres de uma cidade grande, uma empresa deixa ele muito atarefado e distante de sua noiva, tirando que em Milão tudo pode acontecer e o seu coração ficaria abalado por outras mulheres.
Carlotta Lombardi – Carlotta é mãe de Francisco, ela nunca aprovou o relacionamento dele com Fiorella desde a adolescência deles, Fiorella não era mulher para ele segundo ela, não sabia se comportar como uma bela Lombardi, não tinha classe e não passava de uma simples camponesa , ela sempre tentou de tudo para que o filho fosse embora, após a morte do seu marido Teodoro, ela consegue colocar na cabeça do seu filho que ele precisava ir embora para Milão para assumir os negócios da família fazendo com que ele se afastasse de Fiorella, em Milão ela iria fazer com que a vida do seu filho mudasse de ritimo e assim afastaria ele de Fiorella.
Bernardo Bianchini – Bernardo Bianchini é um chef de cozinha com um dos restaurantes mais renomados na Italia, Bianchini Bistro’s , ele era o principal cliente da viniculas Lombardi’s , seus restaurantes eram famosos e apenas frequentados pela alta classe da Italia, ele era viúvo e perdeu a sua esposa um pouco mais de um ano, se fechou para vida e para o amor. Até que em uma viagem de trem, ele acaba encontrando uma bela camponesa, sorridente e atrapalhada que vai mudar completamente a sua forma de ver a vida novamente.
Bianca Rosso – Bianca é uma amiga de infância de Fiorella, mas foi embora da cidade de Ubordino a mais de dez anos mas elas mantinha contato e sempre que podia ela voltava a cidade para visitar sua família e os seus amigos, ela trabalha no restaurante de Bernardo como aprendiz de chef , ela auxiliava na cozinha e aprendia muito com ele. Quando Fiorella for para Milão atrás do noivo, ela será a mão amiga que Fiorella vai precisar.
Sinopse:
Fiorella é noiva de Francisco Lombardi, ele e a sua família são donos da vinícola Lombardini’s, vínicila na qual Francesca mãe de Fiorella trabalha desde que sua filha era uma criança. Fiorella se apaixonou pelo Francisco e foi amor a primeira vista, com casamento marcado e com quase todos os planos que ela fez com ele sendo realizado aos poucos, ela ver um empecilho em sua vida, Francisco precisa passar alguns meses antes do casamento em Milão, sua mãe Carlotta convence o filho após a morte do seu marido, que ele deveria está a frente dos negócios lá, mas tudo que ela queria era atrapalhar o relacionamento de Fiorella e Francisco. Até que ela arma um plano e faz com que Fiorella vá a Milão, no caminho ela acaba conhecendo Bernardo um renomado chef de cozinha que irá balançar o seu coração.
Capítulo 1
Fiorella narrando
Eu estou abraçada em Francisco, eu não conseguia imaginar ficar longe dele e amanhã ele estava indo embora passar uma temporada em Milão.
- Você sabe que pode ir embora comigo – ele fala – Milão fica apenas algumas horas de trem daqui você pode vir visitar a sua mãe sempre que desejar.
- Eu não consigo deixar a minha mãe, somos só eu e ela, é difícil para mim. – Eu me viro para ele.
- Eu vou vir te visitar sempre – ele passa a sua mão pelo meu rosto – não era o meu desejo ficar longe de você, não mesmo. Só que depois da morte do papai, eu que sou responsável por tudo.
- Eu entendo, você tem suas obrigações com sua família.
- Você também é a minha família, você é minha noiva e estamos com a data de casamento marcado.
- Para daqui 11 meses, você realmente acha que vai dar tempo de fazer tudo e voltar para que a gente possa se casar?
- Nossa casa está sendo construída como a gente sonhou, nosso casamento está marcado na igreja que a gente sempre disse que a gente se casaria. É apenas alguns meses e vamos estar juntos.
- Você promete, Francisco? – eu olho para ele esperando uma resposta positiva.
- Eu prometo Fiorella – eu sorrio para ele e ele beija a minha boca e eu correspondo o seu beijo.
Depois abraço ele forte, era um abraço de despedida, por mais que eu sei que seria apenas alguns meses, saber que não irei ver ele todo dia e que ele irá estar perto de mim, me deixa nervosa e me sentindo solitária. Eu sei, que eu poderia ir embora com ele, ficar uns meses em Milão, mas a minha vida toda sempre fui eu e minha mãe, como abandonaria ela aqui?
A gente desce as escadas da sua casa e encontramos a sua mãe na sala, ela nos encara.
- Ah, Fiorella – ela sorri – você está por aqui, estão se despedindo? O trêm sai pela manhã bem cedo.
- Sim – eu respondo – como sairá muito cedo, fica r**m para eu acompanhar vocês até lá.
- O motorista pode te trazer de volta – Francisco fala.
- Eu não quero incomodar – eu falo.
- Bom, o motorista vai entrar de férias depois, eu e você estaremos em Milão. Não tem por que o motorista ficar a serviço, ele já espera que irá levar apenas a gente até a estação e depois estará livre – a mãe dele fala.
- Não será problema nenhuma mamãe, que o motorista traga ela de volta – Francisco fala.
- Sua mãe tem razão, fique tranquilo meu amor – eu sorrio para ele – vamos curtir o restante do nosso tempo juntos, esses meses irá passar logo.
- Nós temos bastante coisas para resolver em Milão – a mãe dele fala.
- Dona Carlotta nos temos o nosso casamento marcado para daqui onze meses – ela me encara.
- Se Francisco, não conseguir terminar o que ele tem para fazer, o casamento terá que ser adiado – ela fala e eu encaro Francisco.
- Adiar meu casamento está fora de cogitação, as coisas precisam ser resolvidas nesse tempo – Francisco é firme com sua mãe.
- Você é o herdeiro do seu pai, o sucessor dele. Precisa pensar no bem da sua família – ela fala.
- Fiorella também faz parte da nossa família, ela é minha noiva e o meu casamento é prioridade também – ele rebate a sua mãe que me encara.
- Não irei discutir Francisco, irei terminar as minhas malas – ela fala passando por nós.
Eu solto a minha respiração que estava presa, a minha vontade era de rebater todos os insultos que a senhora Lombardi insinuava a mim, mas minha mãe sempre me disse, que antes dela ser minha sogra, ela era patroa dela e que a nossa casa ficava em um dos terrenos da Vinicola, Carlotta nunca aceitou meu relacionamento com Francisco, até porque eu era uma simples camponesa filha de uma de suas funcionarias que trabalhava em sua milhares de parreiras de uvas, não era a esposa que ela esperava para o seu filho e nem mesmo que assumisse um papel tão importante na sua família.
- Não fique triste com as coisas que a mamãe diz – ele fala.
- O nosso casamento não pode ser adiado, ele está marcado na data do casamento dos meus avôs – eu falo – e você sabe que eu sempre sonhei em me casar nessa data, a gente teria que esperar um ano e onze meses se ele fosse adiado.
- Ele não será – ele fala e passa a sua mão pelo meu rosto novamente e beija a minha testa. – Iremos nos casar na data marcada, cuide de tudo, da nossa casa que está sendo construída com todos os detalhes – eu sorrio – eu sei que seremos muito feliz minha Fiorella, minha flor.
Eu abraço ele forte e mais uma vez a gente se beija, ele nem tinha ido embora ainda e a saudade já era imensa. Após me despedir de Francisco, eu entro dentro de casa e sinto aquele cheiro delicioso do chá de ervas doce da minha mãe, as uvas colhidas por ela estão encima da mesa e em um canto algumas estão preparadas para ela mesmo fazer a extração do suco. Eu ajudava a minha mãe desde pequena na colheita das uvas nas parreiras e foi assim que eu conheci Francisco, a gente era duas crianças e nos apaixonamos no mesmo momento em que a gente se viu, seu pai ainda era vivo e conforme os anos foram passando, a nossa amizade virou amor e o seu pai sempre apoiou o nosso relacionamento, já a sua mãe, nunca aceitou que seu único filho se apaixonasse por uma simples camponesa e sempre jogou as suas indiretas e deixou bem claro a vontade que ela tinha, que seu filho se casasse com alguém a altura de sua família, que tivesse nome e fosse de uma família importante.
- Não fique triste – minha mãe fala me dando um beijo na testa. – Você deveria ter ido junto com ele, eu te falei isso.
- E abandonar a senhora mamãe? – eu pergunto – tirando, que o que eu iria fazer lá? Francisco iria ficar muito atarefado o tempo todo, eu iria ficar sozinha.
- Mas conheceria um lugar novo , dizem que Milão é lindo – ela fala. – pessoas muito bem vestida, é a capitão da moda, você aprenderia muita coisa.
- Imagina eu, mamãe? Com meu estilo acompanhando Francisco a compromissos importantes em uma cidade tão sofisticada? – eu pergunto.
- Tenho certeza que Francisco não tem vergonha de você – ela fala.
- Mas dona Carlotta sim – eu respondo
- É com ela que você vai casar Fiorella? – minha mãe pergunta.
- Não – eu respondo.
- Então, não deveria está preocupada com o que ela mulher fala – ela fala me encarando – deveria ter ido acompanhar seu noivo.
- Vai passar rápido e Francisco me prometeu que em duas semanas iria vir passar o final de semana comigo, em onze meses vamos nos casar, nossa casa logo vai está pronta – eu sorrio – vamos nos casar e ser felizes – minha mãe sorri.
- Minha menina – ela passa a mão pelo meu rosto – é tão bom ver você sonhando tanto.