Capítulo 04

3399 Palavras
— Tem certeza que você está melhor para trabalhar?! — Judy indagou observando-me andando de um lado para o outro arrumando-me para ir ao hospital. — Eu quero ficar em casa sabe, hoje é minha folga e você está suspensa até superar o que presenciou. — Não estou pedindo para sacrificar a sua folga. — Exclamei fechando o zíper da minha calça, parando em sua frente. — Juny, você tem que parar de ficar muito no hospital, tem que parar de pensar que ele vai fazer a sua depressão ou ansiedade sumir, pois ele está te causando um efeito contrário. — Ela disse e eu parei por alguns instantes. — Ele está te deixando cada dia pior, evite pegar os plantões de todo mundo para evitar voltar para casa! — Irei pensar em seu caso. — Pisquei e ela revirou os olhos deitando-se na cama soltando um xingamento. — Ela xingou Thor, que feio! — Olhei para o nosso cachorro que nos observava atentamente enquanto brincava com um osso de plástico. — Mamãe vai sair! — Depositei um beijo em sua cabeça, afastando-me vendo a marca perfeita. — Até mais tarde Judy. — Eu te odeio sabia? — Ela sentou-se na cama novamente com uma cara nada agradável. — Se me odiasse não estaria preocupada com a minha saúde. — Sorri saindo do quarto com a bolsa e a chave em minhas mãos. Sai da casa e aproximei-me do meu carro desativando o alarme. Olhei em volta rapidamente percebendo que havia alguém me observando de trás de uma árvore, mas ao perceber que eu o vi perfeitamente, escondeu-se. Adentrei o meu carro e logo coloquei-o em movimento em direção ao hospital. Em questão de minutos havia chegado em meu hospital. Estacionei o carro na garagem e adentrei o local indo rumo aos vestiários cumprimentando a maioria das pessoas com um aceno de cabeça e um sorriso fechado. Vesti o meu jaleco, troquei o sapato que usava e prendi os meus cabelos em um r**o de cavalo, preparando-me mentalmente e fisicamente para o que poderia aparecer para mim naquele dia. Era aproximadamente sete da noite e eu ainda me encontrava no hospital, nenhum pouco com vontade de ir para casa. — Oi! — A voz do Junan soou ao meu lado na sala de descanso, assustando-me. — Me pergunto como você sempre entra aqui sem ser barrado pelo os seguranças. — Resmunguei controlando meus batimentos cardíacos. — Em que posso te ajudar? — Girei a cadeira em sua direção. — Eu meio que me machuquei em casa... — Ele disse erguendo a sua blusa mostrando um pano manchado de sangue. — E eu quero que você cuide disso! — Como você fez essa proeza? — Indaguei levantando-me da cadeira, aproximando-me dele, tirando lentamente o pano percebendo que era um corte de faca. — Só você mesmo. — Segurei em seu pulso guiando-o para a ala onde eu podia cuidar dele tranquilamente. Coloquei-o sentado em uma das macas, fechando a cortina enquanto colocava as luvas sentindo o seu olhar sobre mim. Sentei na cadeira e aproximei-me mais dele começando a cuidar daquele corte que não aparentava nenhum pouco com um acidente doméstico, mas optei por não questionar a sua fala. — Obrigado! — Ele disse descendo a sua blusa e eu sorri de lado. — Disponha, e a conta minha. — Exclamei olhando fixamente para ele, abrindo em seguida a cortina. — Até! — Sai de onde a gente estava indo rumo a uma das máquinas de café. — Naquele dia que você me ligou... Foi errado mesmo? — Ele indagou atrás de mim e eu concordei olhando para ele. — Sério?! — Sim, era para ligar para a Judy, mas por conta da pressa liguei para o número errado. — Respondi-o diminuindo os meus passos enquanto ele ficava ao meu lado. — Não se preocupe com isso, não se repetirá. — Olhei-o e sorri percebendo que o seu olhar dos meus olhos desceu para os meus lábios e como um ato inconsciente, mordi-os. — Minha sanidade foi embora agora... — Ele disse empurrando-me contra a parede ao lado da máquina de refrigerante. Antes que eu pudesse falar alguma coisa ou reclamar por sua atitude repentina, ele selou nossos lábios. Arregalei meus olhos e tentei o máximo possível resistir a sensação de seus lábios contra os meus novamente, mas não consegui, como sempre desde antigamente. Fechei meus olhos guiando minhas mãos para a sua nuca puxando-o para mais perto de mim enquanto a suas mãos deslizava pela a minha cintura. Nossos lábios começaram a se mover de forma sincronizada sedentas uma pela a outra, como se desejasse e sonhasse com aquilo durante todos os oitos anos. Passei minha unha lentamente em sua nuca, ouvindo-o suspirar e em seguida a sua língua adentrar a minha boca, encontrando com a minha, arrancando um gemido de minha parte fazendo-o afastar seu rosto do meu. Abri meus olhos encontrando os seus fixos nós meus, aproximei os nossos rostos novamente e iniciamos um beijo ainda mais sedento e repleto de desejo. Nossas línguas moviam-se rapidamente, tocando-se e às vezes uma chupando a outra arrancando arfadas nossas. Escutei vozes se aproximando de onde nós estávamos e o desespero tomou conta de mim, Junan com certeza percebeu, pois prensou-me na parede, deixando o seu rosto em um ângulo que impedisse que eles me reconhecessem, sem para de me beijar calorosamente. — Meu Deus! — Uma voz soou e em seguida passos apressados soaram para mais longe de nós. As mãos do Junan passeavam pela a minha cintura e minhas costas à cada instante puxando o meu corpo contra o seu, enquanto minhas mãos ficavam em sua nuca passando minhas unhas lentamente, xingando-o mentalmente por seu cabelo não estar grande igual antes. Meu celular começou a vibrar e eu afastei nossos lábios com bastante esforço da minha parte. — N-Não... Mais... Por favor! — Ele disse totalmente ofegante arrepiando-me complemente. Peguei meu celular complemente ofegante igual a ele, olhei a tela do meu celular percebendo que era uma ligação perdida de um interno. Ergui meu olhar em sua direção, mordendo meus lábios inferior ao ver a sua expressão de desejo. Os lábios avermelhados e puxando o ar enquanto me olhava fixamente pedindo por mais. — E-Eu tenho que ir. — Exclamei segurando seu rosto entre minhas mãos, depositando um selar em seus lábios, afastando-me dele pegando meu celular para retornar a chamada, sentindo o seu olhar sobre mim. Encostei-me na parede respirando fundo e controlando a minha vontade de querer mais daquilo. Entrei na câmera percebendo que meus lábios estavam avermelhados que nem os deles e aquilo fez com que um sorriso escapasse. [00:55AM] Após todas aquelas emoções que sofri em apenas um dia, finalmente estava indo embora para a minha casa com a sensação dos lábios do Junan contra os meus, suas mãos tocando-me de forma possessiva. Adentrei a garagem com as chaves em minhas mãos, desativei o alarme, mas em um gesto bruto alguém segurou a minha mão e jogou-me com tudo no chão. Olhei assustada para a pessoa, ficando ainda mais assustada ao ver uma arma apontada para mim. — Onde está Hung Junan!? — Ele disse destravando a arma e eu engoli o seco com medo de levar um tiro ali mesmo por não saber simplesmente onde ele estava. Abri minha boca para falar algo, mas nada saiu dela, resultando no aumento do ódio daquela pessoa. Antes que ela pudesse puxar o gatilho, observei uma silhueta masculina com uma roupa completamente preta e o rosto abaixado aproximar-se de nós e começar a lutar com ela ali mesmo em um nível extremamente alto.  Felizmente conseguiu tirar a arma da pessoa e desacordar ele com uma coronhada em sua nuca. Minhas pernas não se moviam para que eu pudesse ajudá-lo, por mais que eu a mandasse se mexer, ela não me obedecia. — Entra no carro! — A pessoa que lutou para me salvar ergueu seu olhar e eu fiquei em choque e boquiaberta ao ver que era o Junan. — ANDA LOGO JUNY! Apoiei-me no meu carro sentindo minhas pernas bambas, abri a porta do passageiro e adentrei-o enquanto ele dava a volta e entrava no banco do motorista, colocando-o em movimento para algum lugar. — Você está bem?! — Ele indagou preocupado e eu assenti em resposta. — Por que não me disse que aqueles homens estavam atrás de você novamente? Eu te passei meu número para que pudesse me ligar quando eles aparecerem! — Por que eles estão atrás de você? — Indaguei ignorando completamente a sua bronca. — Hung Junan me responde agora! — Percebi que ele estava receoso em dizer algo. — Antes de ir para o exército tornei-me policial e quando fui finalmente em questão de anos tornei-me primeiro-sargento, percebendo as minhas qualidades em luta corporal, defesa em todos os aspectos, tiros à longo alcance, liderança e entre outros, ofereceram-me um trabalho temporário que era tornasse a gente duplo para eles na expectativa de descobrir os planos e as fraquezas dos nossos inimigos e eu acabei aceitando mesmo sabendo das consequências de que um dia eles descobririam e viriam atrás de mim e mataria todas as pessoas que eu estivesse me relacionando, afinal, eu tinha certeza de que nunca iria te encontrar... — Ele disse em um tom baixo dando um soco no volante do carro. — Eu sou fraco em relação a você, mesmo após todos esses anos e acabei te envolvendo nisso! — Claro, você pensa que eu acredite nisso, que eu me jogue em seus braços mesmo após ver você com todas aquelas meninas, após ter dito várias coisas ruins... — Comecei a falar, mas optei por parar na metade da frase. — EU SEI QUE VOCÊ ESTÁ MAGOADA... Eu sei! — Ele gritou e eu encarei a janela. — Imagina eu Juny, encontrando a menina que eu mais amava com outro homem sendo que eu não podia nem chegar perto direito dela pois sua vida estaria em perigo, tendo que me relacionar com outras meninas sem querer para tentar afastar as pessoas que estavam atrás dela. Eu sofri mais que você! — Nem sei por que eu disse isso... — Sussurrei para mim mesmo apertando minhas mãos. — A gente não tem nada mais mesmo e você não tem que se preocupar comigo. — Ele não havia ouvido ou se ouviu preferiu ficar em silêncio. Vários pensamentos tomavam conta de mim, todos nenhuns poucos agradáveis para a situação em que eu me encontrava, e aquilo, estava dando-me uma falta de ar enorme com uma pitada de ansiedade misturada com ânsia de vômito. Junan não havia dito para onde estávamos indo, mesmo eu tendo perguntado várias e várias vezes, afinal, eu tinha um trabalho e uma vida que eu não podia parar por conta de pessoas tentando me matar por culpa dele. — Para o carro! — Exclamei e ele me olhou confuso. — Meu pai tem uma casa bem aqui próxima, irei ficar nela e amanhã de manhã vou para o meu trabalho. — Começa não! — Ele disse não estacionando o carro onde eu havia pedido. Revirei os olhos e empurrei a sua perna que estava em cima do freio, fazendo a gente ir para frente bruscamente. — Ficou doida? — Estacionou o carro longe da rua e eu rapidamente desci do carro, puxando o ar com força. — VOCÊ ESTÁ INDO PARA A CASA DO SEU PAI SENDO QUE ELE NEM ESTÁ MAIS NA CORÉIA! — Parei de andar sentindo a ânsia de vômito aumentar com a sua fala. — Você sabe que ele está nos Estados Unidos com a sua esposa e os sua filha e que provavelmente ele nem se lembra de você. Apoiei-me no posto de iluminação pública segurando para não poder vomitar naquele lugar e naquele momento, mas por mais que eu segurasse, cada vez que eu lembrava de suas palavras, tornava mais difícil. — Eu não vou parar a minha vida por conta dessas pessoas... — Exclamei ao sentir sua presença ao meu lado. — Eu me esforcei durante oito anos para poder entrar na faculdade e ter uma vida estável financeiramente e não irei deixar tudo de lado por conta dessas pessoas e muito menos por você. — E eu não posso te proteger se não vier comigo! — Ele disse em um tom baixo, ajudando-me a ficar na minha postura normal.  — Não preciso de proteção Junan, agora por favor, pode me levar para a minha casa, onde a Judy e o Thor estão me esperando. — Caminhei em direção ao carro com a minha respiração falha, torcendo para que meu comprimido estivesse em minha bolsa. Junan logo adentrou o carro e colocou-o em movimento em direção contrária da que estávamos indo enquanto eu procurava em minha bolsa o recipiente dos comprimidos na minha bolsa. Quando finalmente achei soltei um suspiro de alívio e antes mesmo que eu pudesse abrir e pegar um dos comprimidos, o recipiente foi retirado bruscamente das minhas mãos. Olhei para o Junan e o mesmo abriu a janela e jogou-o fora. — JUNAN! — Gritei e ele fez uma careta por conta do meu grito. — Não tinha o direito de fazer isso. — E você não tem o direito de se matar lentamente! — Ele retrucou olhando para mim por um breve momento. — A vida é minha, então eu posso! — Revirei os olhos contendo tudo que eu estava sentindo naquele momento até a nossa chegada na casa minha. [Hung Junan] Estacionei o carro em frente à casa dela e da Judy, observando-a descer do carro sem dizer nenhuma palavra. Revirei os olhos e sai do carro, acompanhando-a. Ela abriu a porta da casa e me olhou, fui em sua direção xingando-a mentalmente, parando na porta enquanto a mesma adentrava a casa e eu fazia gestos desejando bater nela até ela parar de ser dramática. — FINALMENTE... — Judy apareceu nas escadas e ao seu lado havia um cachorro, com certeza, o famoso Thor da Juny. — O que houve para você está com ela? — Nada demais! — Nós dois dissemos em uníssono e em seguida a Juny subiu as escadas, deixando a Judy confusa. — Ela mudou demais, como você aguenta ela, meu Deus! — Resmunguei sentando-me no sofá enquanto ela sentava no outro em minha frente. — Quase que eu a joguei para fora do carro! — Não à culpe, ela passou por coisas horríveis em um curto período de tempo e isso acabou mudando completamente a sua personalidade, sua confiança, ela em si toda, mas felizmente, ela está voltando ao normal, devagar, mas está... — Judy disse sorrindo de lado abaixando a cabeça em seguida deixando-me um tanto curioso. — O que houve com ela mesmo? — Indaguei arrumando a minha postura no sofá olhando-a fixamente. — Dois anos depois que vocês terminaram e nós duas ingressamos na faculdade, ela foi sequestrada, pediram uma quantia em dinheiro enorme e o seu pai concedeu tudo que eles desejavam, mas não entregaram ela. Só depois de um mês encontraram o corpo dela desacordado em um beco abandonado, nua, toda machucada e sangrando muito, com cicatrizes recentes de cortes profundos em sua barriga e o pior de tudo e que mexeu com a personalidade dela, ela foi abusada sexualmente por cinco homens durante esse mês... Ela recebeu todos os cuidados de psicólogos para ajudar ela a superar os pesadelos com o que aconteceu, o medo de sair e acontecer a mesma coisa, de encontrar pessoas. — Ela fez uma breve pausa olhando para a escada. — Lentamente ela estava melhorando, mas ao descobrir que seu pai havia casado com uma americana, tinha uma filha e estava indo morar lá, tudo piorou novamente, as únicas pessoas que conseguiu fazer ela voltar um pouco ao normal, foram os meninos que sempre vinha ver ela com alguma coisa ou conversava com ela igual antigamente na época da escola, seu irmão que após os treinamento vinha ver ela e eu que sempre fiquei e nunca abandonei ela, mas não conseguimos completamente por isso que ela às vezes toma uns comprimidos! Estava completamente sem palavras, afinal, nunca tinha imaginado essas coisas acontecendo com ela. — Ela diz que não se importa, alegando que essa é a consequência de ter infernizado a Anhna no colégio. Agora madura e com outra mentalidade, ela se arrepende muito mesmo que tudo foi feito para ajudar o seu irmão gêmeo, o Minkael... Meu coração doí ver ela aceitando algo que não tem nada a ver com as brincadeiras infantis durante o colégio, mas nem eu e nem ninguém conseguiu mudar ou tirar isso de sua mente. — Ela continuou encarando as suas mãos fixamente. — Não diz pra ela que eu te disse tudo isso! — Observei-a descer as escadas secando os seus cabelos em uma toalha, olhando para mim e para a Judy. — Venha morar comigo! — Exclamei sem pensar duas vezes e ela me olhou com uma sobrancelha arqueada. — Você quer envolver a Judy e o Thor nisso tudo? — Ela negou abaixando a cabeça. — Agora eles sabem que você está envolvida comigo e fará de tudo para matar você ou quem estiver ao seu lado — Espera... O que está acontecendo aqui mesmo? Vamos começar do início para eu entender, do meio pro final não dá muito certo para pessoas lerdas igual a mim não. — Minha prima disse, mas a gente optou por ignorar. — Ah, que maravilha, se eu estiver atrapalhando a conversa de você me fala, já que eu não posso nem saber o que está acontecendo. — Você não precisa parar de ir para o seu trabalho ou se encontrar com a Judy e os meninos, só quero que você fique próxima de mim sob meus cuidados enquanto eu descubro quem são essas pessoas. — Continuei falando e ela ergueu o olhar com os lábios preso entre os dentes, mostrando para mim que estava pensando sobre o assunto. — Irei reportar a situação atual ao Comandante e quando eu voltar quero a sua resposta concreta! — Vai demorar? — Ela indagou descendo as escadas e eu neguei no mesmo instante, escutando buzinadas na porta da casa. — Quem é?! — Minha carona para o quartel! — Respondi-a. — Pense com cuidado, em você e nas pessoas à sua volta! — Sorri fechado para ela e a Judy saindo em seguida da casa. — Estão atrasados! — A gente não tem culpa se você chamou nós de última hora. — Um dos meus amigos disse fazendo uma careta. — Sobe aí... — Apontou para a parte de trás da caminhonete. — Temos um helicóptero à nossa espera. Subi no carro e logo eles estraram em movimento, enquanto se afastavam, contemplava a Juny observando-me fixamente com uma expressão séria e ao mesmo tempo preocupada. — Não se preocupe, irei voltar para você logo! — Murmurei sorrindo de lado assim que ela sumiu do alcance da minha visão.   — Primeiro-Sargento, entendo que sua amiga da época escolar está em perigo, mas você aceitou tudo isso ciente das consequências. — O Comandante disse e eu umedeci meus lábios. — Infelizmente não há nada que possamos fazer para ela, temos o direito de proteger nossos agentes e não pessoas que se envolvem com eles. — Senhor, eu aceitei tudo isso ciente, mas não imaginava que eles iriam atrás dela só por que eu encontrei-a no hospital algumas vezes. — Exclamei esperando que ele reconsiderasse um pouco em relação a situação minha. Observei-o mover-se na cadeira como se estivesse pensando. — Você me disse que ela é médica, estamos precisando de médicos capacitados no Afeganistão por um tempo que dependerá do chefe dela... — Fez uma breve pausa. — Se estiver tão preocupado assim com ela, vocês dois e suas equipes, irão para lá até que possamos descobrir quem é a pessoa que está por trás de todos os assassinatos dos nossos agentes. — Ele disse levantando-se parando em minha frente. — Essa é a única ajuda que virá da minha parte!  — Sou muitíssimo grato senhor! — Fiquei em posição de sentindo, realizando uma continência em sua direção, ele retribuiu mostrando que eu podia me retirar e foi isso mesmo que eu fiz, afinal, eu tinha que falar com a Juny o mais rápido possível.
Leitura gratuita para novos usuários
Digitalize para baixar o aplicativo
Facebookexpand_more
  • author-avatar
    Escritor
  • chap_listÍndice
  • likeADICIONAR