Capítulo 3

944 Palavras
Henry repetiu sua rotina matinal como sempre fazia, ao menos tinha uma rotina para se ocupar e não ficar pensando tanto na esposa que o odiava e só queria seu dinheiro Ele saiu da academia com o shake na mão e entrou em casa pronto para uma ducha gelada, infelizmente suas roupas ainda estavam no mesmo quarto que ela, prometeu mudar isso o mais rápido Abriu a porta devagar e não viu ninguém, ele andou se fazer barulho e se despiu entrando na ducha que logo fizeram seus músculos relaxarem Daphne saiu do closet só de lingerie e meia calça, as palavras do seu pai ainda ressoavam na sua cabeça e ela prometeu que faria algo a respeito, pela primeira vez na vida iria procurar um emprego na sua area Assim que entrou no banheiro teve a visão completa de Henry no chuveiro, era um maldito gostoso dos pés a cabeça, agradeceu por ele não ser um nerd preguiçoso e por ele estar em forma Ela fingiu não se importar com a presença do homem e ligou o secador finalizando os cachos nos cabelos cor de Mel Henry se assustou com o barulho e assim como ela teve a visão completa da esposa usando uma lingerie preta e com uma meia calça da mesma cor "A b***a perfeita" ele pensou e sentiu seu m****o dar sinal -Pare de me olhar seu p********o - ela o encarou pelo espelho -Não tenho culpa se você é gostosa e eu não transo a muito tempo - ele sorriu ainda no banho -Deveria achar uma amante, quem sabe sua secretária - ela sugeriu em tom de provocação -Você tem um ? Daphne teve que se virar e encarar o homem "maldito" ela pensou -Claro que não -Ótimo, então está sem t*****r há um ano e oito meses assim como eu - ele sorriu se enrolando na toalha - veja como somos iguais Daphne teve que reparar em como ele guardava datas e em como ele se lembrava da última vez que transaram, as memórias logo invadiram sua mente e ela se lembrou da noite naquele apartamento Tinham acabado de se mudar e ele ainda estava vazio, sem nenhum móvel. Se lembrou de como fizeram amor no balcão da cozinha e dos toques Henry, caramba, ela ia enlouquecer ali mesmo -Precisamos fazer um acordo - ela o seguiu -Estou escutando - ele deu ombros colocando seu terno - diga de uma vez "Barbie" Quis brigar com o homem pelo termo que saiu de sua boca mas ela não tinha tempo para aquilo -Não precisamos estar casados, podemos fingir -Parece que não ouviu seu pai né - ele ironizou - não vou fingir nada com você Daphne, não tenho tempo para brincar de casinha, se ainda quiser ser minha esposa de verdade estarei aqui caso contrário estará acorrentada a mim por mais três anos até que consiga sua liberdade -Claro.. - ela respondeu baixo e saiu dali o deixando só Henry não viu mais a esposa naquela manhã e nem queria vê-la, ficava estressado só de ver o rosto angelical da mulher Se obrigou a ficar no escritório até tarde da noite para evitar encontrá-la -Estou saindo - a secretária avisou e ele assentiu olhando o relógio que marcava quase nove da noite Passou em um restaurante perto de casa e comprou comida para os dois, podia matá-la de qualquer coisa exceto de fome. A casa estava vazia ao menos estava silenciosa Ele deixou os pacotes na cozinha e subiu as escadas vendo o escritório dela com as luzes ligadas, estranhou já que ela nunca trabalhava, ficou naquela sala apenas uma vez e foi apenas para decorar o espaço Ele abriu a porta devagar vendo a mulher focada no computador com uma pilha de papéis ao lado -Porra.. - ela o encarou assustada -Desculpa - ele se culpou - não quis te assustar, o que está fazendo ? não usa esse escritório a tempos Ela ficou tímida - Consegui um emprego Henry teve que rir da revelação - Como é que é ? -Um emprego henry, aquela coisa que você faz todos os dias -Aonde ? - ele perguntou -No times - ela suspirou - Alicia me indicou, eles precisavam de uma redatora e eu aceitei -Mais uma vez Alicia te salvando - ele sorriu - meus parabéns querida, verá agora o que 90% do país faz todos os dias, trabalha -Incrível como você ironiza tudo que eu faço -Não..não mesmo - ele suspirou - desculpa Daph, não quis ser irônico -Tudo bem - ela sorriu sem ânimo e continuou focada no que estava fazendo Henry se culpou pela forma que tratou a mulher e quis se redimir, ele colocou o jantar dela em um prato e colocou uma água com gás na bandeja e subiu até o escritório -O que é isso ? -Seu jantar, imaginei que não tinha comido nada - ele colocou a bandeja sobre a mesa - não é fritura Ressaltou sabendo que ela tinha muitas restrições alimentares já que se cobrava tanto quanto ao corpo perfeito que mantinha, ele não dava tanta atenção para isso mas quis agradar -Obrigada - ela sorriu - eu estava morrendo de fome - ela deu a primeira garfada sentindo a comida na boca - você não vai comer ? -Vou, lá em baixo - ele saiu fechando a porta e mais uma vez as coisas voltaram a ser o que eram Henry ficou feliz por ela ter tido atitude e ter conseguido um emprego, sorriu imaginando como seria a rotina da mulher que só se preocupava em fazer compras. Realmente as palavras do pai dela tinham acertado em cheio
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