capitulo65

951 Palavras

Arturo Eu devia estar feliz com o contrato que acabara de fechar, mas tudo que sentia era cansaço comprimindo as vértebras e um incômodo fundo de culpa. A reunião com o comitê de investimento se arrastara até quase meia-noite; perdi a hora do banho de Sarinha e‐— pior — sabia que Emilly já teria feito a pequena dormir sozinha. Meti a chave na fechadura, rezando por silêncio, convencido de que a casa inteira estaria às escuras. Empurrei a porta. A sala brilhava apenas com a luz âmbar do abajur num canto, e foi então que minhas crenças sobre o previsível se desmancharam. Emilly estava sentada no sofá, pernas delicadamente cruzadas, um livro repousando nos joelhos. Usava uma camisola de seda cor marfim, com renda que abraçava o contorno dos s***s e caía suave até um palmo acima dos joelhos

Leitura gratuita para novos usuários
Digitalize para baixar o aplicativo
Facebookexpand_more
  • author-avatar
    Escritor
  • chap_listÍndice
  • likeADICIONAR