capítulo 05

3100 Palavras
FELICITY Eu estava muito feliz, ouvir Moira falar e abraçar a neta com tanto carinho foi um grande passo, um pouco depois que eu sai do quarto de Moira o Senhor Steele chegou para visitá-la, ainda bem que eu tive a ideia de colocar nela um belo vestido, um toque aqui e outro alí e ela ficou deslumbrante, pelo que pude ver, o Senhor Steele é um jovem Senhor muito bonito, umas idéias se passaram por minha cabeça, mas deixaria elas guardadinhas lá por enquanto. — Que sorriso é esse? Oliver pergunta vindo em minha direção. — Quer dizer, você está sempre sorrindo mas esse sorriso é diferente, Posso saber qual o motivo, ele insiste. — Sua mãe disse obrigada, abraçou a Bia e a beijou, respondi emocionada, Oliver arregalou os olhos surpreso com minha afirmação. — Está falando sério! Oliver correu em minha direção me abraçando de supetão, soltei um gritinho com o susto que levei quando ele me girou no ar. — Desculpa! acho que fiquei muito feliz com essa noticia, Oliver me encara parecendo envergonhado. — Não tem problema, eu também estou muito feliz, lhe dei um sorriso gentil. — O que acha que devemos fazer agora? Oliver pergunta animado. — Eu acho que não devemos impor muito a nossa presença, falei pensativa. — Vamos dar carinho , atenção , mas acima de tudo vamos lhe dar espaço, não força muito a barra entende? Oliver assente concordando. — Moira precisa sentir segurança, confiança, ela está a muito tempo presa em seu casulo, hoje demos um passo, amanhã daremos outro, e assim por diante, digo com confiança e Oliver sorrir satisfeito. — Qual o segundo passo, quer dizer o que vai fazer agora? Oliver estava animado e curioso ao mesmo tempo. — acho que tentar tirar ela do quarto, mas tem que ser com bastante cuidado, não se esqueça que ela está sensível, Oliver assente concordando com meu raciocínio. — Vou dar um beijo na minha filha antes de ir trabalhar, ela está no quarto? Oliver pergunta fazendo menção de ir até o quarto da filha. — Ela está dormindo, acordou muito cedo hoje, falei e Oliver assentiu. — Serei cuidadoso, respondeu exibindo um sorriso gentil e foi em direção ao quarto da filha. — Que tédio! por que vocês não se agarram logo de uma vez, me assustei com a voz da Queen rebelde, franzi o senho confusa com o seu comentário. — Não entendi o que quis dizer, fui sincera. — Ta na cara que você e meu irmão estão loucos pra se agarrar, por que não param com esse teatrinho ridículo e vão logo para os finalmente. seu sorriso debochado tinha um misto de amargura. — Eu não sei quanto a você Thea, mas eu não sou esse tipo de mulher, Oliver foi um cavalheiro comigo desde que nos conhecemos, ele nunca me faltou com o respeito, tão pouco acho que o faria, falo confiante sem me deixar abalar. — Eu vi ele te abraçando todo sorridente, vai me dizer que não tem nada rolando ? insiste. — Oliver nunca foi de sorrir desse jeito, agora parece um i****a rindo pro nada, Thea rola os olhos entediada. — Ele só estava feliz por que sua mãe deu sinal de melhora, fui sincera. Thea arregalou os olhos surpresa, acho que ela não esperava por essa informação. — Como assim melhora? ela está doente a anos, questionou descrente. — pois é, mas hoje ela não só falou, como também abraçou sua sobrinha e beijou, sustentei um sorriso orgulhoso. Thea desviou seu olhar do meu e começou a caminha em direção a porta. — A onde vai? eu acabei de dizer que sua mãe deu sinal de melhora, e você vai sair sem nem ao menos ir vê-la? a questionei impaciente. — Ela não precisa de mim, assim como eu não preciso dela, Thea respondeu com amargura. — Como você pode dizer uma coisa dessas Thea? ela é sua mãe, o olhar de Thea vacilou por um instante, mas ela continuou com sua postura amarga. — Desde de quando você não a vê? perguntei já sabendo a resposta. — Não sei, não me lembro, faz muito tempo, sua afirmação me fez soltar um suspiro cansado, acho que a Thea me daria mais trabalho do que imaginei, constatei com pesar. — Thea sua mãe precisa de você, e você precisa dela mas do que pensa, falei com sinceridade, Thea nada respondeu, apenas virou as costas e foi embora. Thea tinha mágoa da mãe constatei tristemente. — Felicity né? a voz grave do Senhor Steele me chamou a atenção. — Sim, respondi gentilmente e ele sorriu. — Como foi com a Senhora Queen? perguntei curiosa. — Segui seu Conselho e eu acho que foi muito bom, respondeu confiante. — Ela estava diferente das outras vezes que a vi, hoje eu percebi um brilho diferente em seu olhar, — Virei vê-la outras vezes. — Isso seria ótimo, falei sorridente e ele assentiu. — Oliver já foi pra Q.C ? — Estou indo agora, Oliver responde descendo as escadas. — Eu já vou trabalhar, qualquer coisa me liga ok! passei no quarto da mamãe pra lhe dar um beijo, acho que agora ela vai dormir , Oliver fala e eu assinto , — Tudo bem, vou vê se sua mãe precisa de alguma coisa, Depois acho que vou cozinhar estou me sentindo inspirada hoje, falei sorridente. — Você não precisa cozinhar Felicity, tem a Raissa pra isso. — Eu sei, mas é uma coisa que eu adoro fazer, fui sincera. — Mas não se preocupe vou cozinhar apenas para o jantar, sorri abertamente e Oliver assentiu. Depois que Oliver e o Senhor Steele saíram para a empresa, passei no quarto da mini Queen e como ela estava dormindo fui vê como moira estava, entrei em seu quarto fazendo o máximo de silêncio se ela estava dormindo eu não iria acorda-la. Me aproximei da cama e ela realmente estava dormindo mas diferente dos outros dias ela exibia um semblante mais leve, arrumei seus travesseiros e cobri suas pernas com o cobertor, o quarto agora tinha um pouco mais de vida, Luz solar, flores, dava pra sentir no ar que até o clima estava um pouco mais leve, não tinha mais aquela sombra pesada de tristeza, sorri satisfeita. — Eu sei que é difícil Senhora Queen, mas eu prometo que a Senhora vai melhorar, não vou desistir de você, assim como não vou desistir da sua filha, vocês duas ainda vão se aproximar, eu prometo, fiz um carinho em seu rosto e lhe dei um beijo na testa , — Mas tarde eu volto pra vê-la ok! mesmo sabendo que ela estava dormindo, falei em voz alta, sai do quarto sorridente, deixaria ela descansar, o dia começou bem graças a Deus , sorri feliz com esse pensamento. OLIVER Depois da notícia tão boa que Felicity deu sobre minha mãe, fiquei muito feliz, acho até que muito animado também, nem acredito que abraçei Felicity daquele jeito, espero que ela não tenha se assustado e pensado que eu faltaria com o respeito com ela. — Não seja e******o Oliver! foi só um abraço inocente, briguei com meu próprio pensamento. Soltei um suspiro pesado. Desde de que a abraçei, não parei de pensar nela, até seu perfume estava impregnado em mim, franzi o senho, ultimamente Felicity ocupa um grande espaço em minha mente, quando não estou falando sobre ela, estou pensado nela, isso tem que parar. — Oliver, Oliver, Oliver, não vá por esse caminho, Felicity só está te ajudando, não pense besteiras, me repreendi outra vez. — Sr.Queen, ergui os olhos e vi Helena na porta da minha sala, fiz sinal pra que entrasse. — Algum problema Helena? perguntei assim que ela se sentou. — Não acho que seja um problema, sorriu abertamente. — Chegou esse convite para o senhor, acho que é uma festa beneficente, queria saber se devo confirma, Helena me entrega o tal convite e assim que o vejo melhor, reviro os olhos internamente. — Ray Palmer! digo o nome em voz alta. Não me levem a m*l, mas meu santo não bateu com o desse cara, na minha opinião ele é um i****a com as piadas mas sem graça, esse infeliz desde de que soube que minha empresa está mau das pernas, quer comprá-la a qualquer custo, não perde a chance de jogar em minha cara que eu estou falindo. — Então Sr.Queen, devo confirmar sua presença? a voz de Helena me trás de volta a realidade. — Acho que eu não vou, não estou no clima pra festa,fui sincero. — Além disso não tenho uma acompanhante, falei sem pensar. — Se esse for o problema, posso lhe acompanhar se você quiser, Helena fala me surpreendendo. — Eu ainda não sei se vou, falei desanimado. — Não faça nada, quando eu decidi alguma coisa te aviso, agora eu vou tentar trabalhar, falei mexendo em alguns papéis que estavam espalhados em cima da mesa. — Sim senhor, Helena se levanta pra sair mas para no meio do caminho. — Se decidir ir a festa e quiser companhia pode contar comigo, foi solícita, assenti concordando. Helena saiu, e finalmente pude trabalhar, não parei nem pra almoçar, minha vontade de encontrar uma solução pra salvar minha empresa era tão grande, que nem sentia fome. o som do meu celular tocando chamou minha atenção, atendi no segundo toque. — Alô, — Oliver, sou eu laurel, sorrir ao ouvir a voz de minha amiga. — Oi laurel, como está? perguntei educadamente. — Um pouco cansada, mas estou bem, obrigada, só liguei pra avisar que Tommy e eu já voltamos de viagem, Laurel fala sorridente. — Liguei pra perguntar se tem algum problema ir em sua casa hoje a noite, queremos vê nossa afilhada. — Você e Tommy são bem vindos pra ir em minha casa quando quiser Laurel, não precisa pedir. — Eu sei, mas achei melhor avisar, respondeu sorridente. — Por que vocês não vem pra jantar então? perguntei. — Eu acho ótimo, assim aproveitamos pra conversar. — Espero vocês a noite então, me despedi de laurel e voltei a trabalhar. O resto da tarde passou rápido, Fiz o que pude no escritório mas já estava cansado, deixei o trabalho de lado e decidi ir embora , mas antes de ir passei na sala do Dig pra falar com ele, fiquei tão entretido com o trabalho que não falei com meu amigo o dia todo. — Como estão as coisas por aqui irmão? perguntei entrando na sala cheia de monitores. — Estamos bem, eu e minhas câmeras temos um bom relacionamento, Dig respondeu sorridente. — Eu ja vou pra casa, pra mim já deu por hoje, falei cansado e meu amigo assentiu. — Queria convidar você e a Laila pra jantar lá em casa hoje, Tommy e laurel também vão. — Está comemorando alguma coisa? Dig pergunta de senho franzido. — Não! é só um jantar com os amigos, Felicity disse que queria cozinhar, por isso estou indo mais cedo, quero ajudá-la, respondi calmamente. — Vou falar com a Laila primeiro, mais tenho certeza que ela vai querer ir. — Espero vocês então, falei e Dig assentiu. Sai da Q.C e fui direto pra casa, como ainda era cedo iria aproveitar pra vê minha mãe e ficar um pouco com minha princesa, passei primeiro no quarto de minha mãe , pra minha alegria ela estava acordada e arrumada, fiquei feliz. — Oi mamãe, lhe dei um beijo na testa. — Meu menino lindo, mamãe disse levando sua mão carinhosamente em meu rosto, fechei os olhos aproveitando esse momento, tanto tempo sem ouvir sua voz, vê-la assim me deixou emocionado, lhe dei um abraço apertado. — Estou tão feliz com você mãezinha, descansei minha cabeça em seu colo e deixei minhas lágrimas rolar pelo meu rosto sem cerimônia. — Não chore meu menino, senti minha mãe acariciar meus cabelos me fazendo recordar de quando eu era criança, levantei o rosto para vê-la melhor, ela estava com o semblante mais leve, vi um brilho diferente em seus olhos, ela estava emocionada. — Você está bonita, falei com a voz falha por conta do choro. Mamãe sorriu com emoção e eu a acompanhei, era maravilhoso vê-la assim mais animada. — Sua amiga me arrumou, eu gosto dela, ela é muito gentil, mamãe fala sorrindo, não consigo não me emocionar ao vê-la assim, tantos anos sem resposta, esse avanço é muito importante. — Eu te amo tanto mãe, toquei seu rosto com carinho. — Eu também te amo muito meu menino, eu sei que estou sendo um peso pra você, sinto muito. — Você não é um peso mãezinha, é minha esperança, te amo muito, beijei suas mãos. — Desculpa! eu não sabia que tinha chegado, ouço a voz doce de Felicity, ela caminha timidamente se aproximando da cama com Bia em seus braços. — Cheguei agora, falei desviando meu olhar do seu, não queria que visse meus olhos vermelhos pelo choro, Felicity vai até minha mãe lhe dando um beijo no rosto, sorri satisfeito ao vê-la tratar minha mãe com tanto carinho. — Como se sente? está confortável? Felicity pergunta de forma carinhosa. — Graças a você estou me sentindo muito melhor, mamãe fala timidamente, minha filha dá ums gritinhos animados chamando a nossa atenção pra si e balançando os bracinhos, mamãe a pega no colo lhe abraçando e beijando sua cabecinha, suspiro reprimindo o choro quando vejo Bia tocar carinhosamente no rosto de minha mãe. — Minha netinha linda, você tem os olhos do seu pai, minha mãe me encara emocionada. Ficamos um tempo lhe fazendo companhia, mas logo mamãe se sentiu cansada e quis dormir, Felicity até tentou fazer ela descer pra jantar, mas ela ainda não se sentia bem pra sair do quarto, mesmo assim, eu estava feliz, mamãe estava melhorando, aos poucos ela voltaria a ser a mulher cheia vida da qual eu me lembrava. FELICITY Fiquei surpresa ao encontrar Oliver tão cedo em casa, mas assim que saímos do quarto de Moira ele me disse o real motivo de ter vindo mais cedo, ainda bem que eu estava inspirada, por que passei a tarde toda cozinhando. Oliver convidou Dig, Laila, e mais dois amigos pra jantar, até parecia que estávamos comemorando, pensando bem estávamos, Moira nos deixou muito feliz hoje, Oliver tentou esconder, mas percebi o quanto ele se emocionou ao vê a mãe sorrir, ela não saiu do quarto ainda , mas eu tenho esperança que muito em breve ela irá se sentir a vontade e segura pra sair de seu casulo por vontade própria. Me arrumei e arrumei a Bea, minha princesa também iria participar do jantar, a única que ainda não tinha chego era a Thea, desde de que saiu pela manhã não deu sinal de vida, eu já estava começando a me preocupar com ela. — Você quer me ajudar a escolher um vestido bem bonito? encarei a mini Queen sentada no meio da cama, ela gritou animadamente como se tivesse entendo alguma coisa que eu falava. — Gostou desse? Bea me encara com seus olhos azuis, mas não exibe nenhuma emoção. — Tem razão, esse aqui não é muito bonito , falei como se ela tivesse respondido que não gostou. — E esse? seus gritinhos animados me fez gargalhar. — Olha só minha princesa tem bom gosto! falei sorrindo , e seus gritinhos foram ainda mais animados. Terminei de me arrumar e peguei a Bea em meu colo e mais que depressa descemos para o jantar, Oliver ja estava conversando animadamente com seus convidados , fiquei feliz por vê-lo tão sorridente, geralmente ela estava carrancudo e de mau humor. — Boa noite, cumprimentei assim que cheguei na sala, Dig e Laila logo vieram me abraçar. — Você está linda, Laila me deu uma piscadela, e eu a agradeci. — Felicity quero te apresentar Tommy e Laurel, são os amigos de que te falei. — É um prazer conhecê-los, falei timidamente. — O prazer é todo nosso, me surpreendi com o abraço de Laurel. — Então você é o anjo de quem Oliver estava falando, não foi uma pergunta, Laurel exibiu um sorriso gentil e eu retribui de igual forma. — Eu estava morrendo de saudade dessa princesa linda, eu posso pegar ela no colo um pouquinho? Laurel pediu fazendo um bico, assenti e lhe entreguei a princesinha Queen. — Oliver disse que você o está ajudando, o moreno de olhos azuis se pronunciou. — A propósito eu sou Tommy Merlin marido da Laurel sorriu orgulhoso. — É um prazer conhecê-lo Senhor Merlin, lhe dei um sorriso simpático e ele assentiu. Ficamos conversando um pouco até Raissa avisar que o jantar já estava servido, fiz menção de caminhar até a sala de jantar, mas assim que senti o toque de Oliver em meu braço parei o encarando. — algum problema? perguntei preocupada. — Não! nenhum problema, eu só queria te agradecer por tudo o que já fez por mim, Oliver fala timidamente. — Você está linda nesse vestido, senti minhas bochechas queimarem ao ouvir seu elogio. — Obrigada, lhe dei um sorriso tímido, foi a Bia que escolheu, falei de forma divertida, Oliver sorriu orgulhoso. — Eu sei que não tenho o direto de te pedir nada, Oliver fala envergonhado. — Fui convidado pra um evento beneficente, você gostaria de me acompanhar? Fiquei surpresa com seu convite, mas antes que eu tivesse a chance de respondê-lo, o furacão Thea Queen passa correndo por nós aos prantos, Oliver faz menção de ir até ela mas eu o impeço. — Deixa que eu vejo o que ela tem, vai dar atenção aos convidados, falo confiante e Oliver assente em concordância. Subi as escadas e fui em direção ao quarto de Thea, antes de entrar soltei um longo suspiro, algo me dizia que as coisas em relação a Queen debalde não seria fácil. — Eu posso te ajudar em alguma coisa? perguntei solícita. — Por que você acha que pode me ajudar? ninguém pode me ajudar! gritou de forma rude. — Se me disser qual o problema talvez eu possa te ajudar, insisti. Thea andava de um lado para o outro, ela estava agitada demais, fiquei preocupada. — Você não entende! ninguém pode me ajudar, nem você! sua convicção em afirmar tal coisa me deixou alarmada. — Eu acho que eu matei uma pessoa Felicity, suas palavras me pegaram de surpresa, por um momento não soube o que lhe dizer. tava indo tudo tão bem, será que nossa tranquilidade estava no fim? Cont....
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