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1589 Palavras
Sophia Encarar os olhos esmeralda de Andrew, responder suas perguntas enquanto eu estava praticamente nua foi um pouco perturbador, mas não odiei. O que ele planejava fazer comigo hoje? Uma energia nervosa me invadiu, mas também havia uma estranha expectativa. Eu não queria que ele levasse as coisas até o fim, mas eu queria mais. — Você não deveria ter se atrasado. — Ele agarrou meu queixo entre os dedos, apertando com força suficiente para deixar marcas na minha pele. — Vamos falar dessa sua boca. Quantos paus já passaram por esses lábios deliciosos? Falei um pouco mais alto dessa vez porque queria que ele soubesse que poderia ser o primeiro. — Nenhum. — m*l posso esperar para resolver isso. Quando ele soltou meu queixo, olhei para baixo e vi sua ereção proeminente pressionando suas calças. — Viu algo que você gostou? Desviei o olhar, envergonhada por ele ter me flagrado olhando para ele através das calças. — No começo, pensei que essa rotina inocente fosse uma encenação. Algo que você achou que eu poderia gostar. — Ele passou os dedos pelos meus m*****s, um de cada vez. — Eu gosto muito. Me dá vontade de te f***r com tanta força, mas não é encenação, né? Você é tão pura quanto parece. — Eu não saio muito. — Isso não vai mudar quando você se casar comigo.— Ele beijou o topo do meu ombro enquanto brincava com as pontas do meu cabelo. — Eu posso te manter trancada aqui e te manter só para mim. Ele roçou os lábios na minha clavícula. Seu hálito quente incendiou meu corpo. — Gosto da ideia de você estar aqui o tempo todo sempre que eu quiser te f***r — disse ele. Apertei as pernas, tentando criar alguma fricção. A ideia de ele me querer me intrigava. Não deveria. Eu estava sendo vendida para ele, independentemente do que minha família dissesse sobre ser espiã. Eles ainda estavam me casando com um homem que sabiam que eu teria que deitar ao lado todas as noites e dar a ele tudo o que ele me pedisse. — Você gosta dessa ideia, não é, querida? — Por que você continua me chamando assim? — Porque você é delicada e vulnerável. — Ele roçou os lábios nos meus, deslizando-os pela minha boca. Não foi um beijo, mas ele estava tão perto. Foi íntimo e estranho. — É meu trabalho proteger você agora. Manter você segura. — Não preciso da sua proteção.— A menos que ele pudesse me proteger dele, não vi nenhuma outra ameaça. — Veremos. Ele pegou minha mão e me levou até o sofá de couro creme na sala de estar da suíte principal. Os tons quentes de cinza acentuavam o ambiente espetacular. O piso de madeira imaculado parecia nunca ter sido pisado antes. Tudo cheirava a limpo e novo, mas havia um aroma marcante que me parecia familiar. Lembrei-me dele da nossa festa de noivado. Quando ele se aproximou, senti um aroma profundo e picante. Como canela e gengibre. Isso me deu vontade de abraçá-lo em uma noite fria de inverno. Só que ele não parecia ser do tipo que gosta de abraços. Ele me encarou enquanto tirava a gravata. Um sorriso malicioso cruzou seus lábios antes de me virar e pressionar o peito contra as minhas costas. Ele segurou meus pulsos e os prendeu entre a seda da gravata. Amarrou minhas mãos, dando um nó apertado. — O que você está fazendo?— Olhei por cima do ombro, o pânico crescendo em minha voz ao pensar em entregar o controle a ele. — Punindo você. — O quê, não! — Eu me lancei para frente um pouco rápido demais e meus saltos idiotas me fizeram tropeçar e tropeçar. Andrew me segurou pela cintura, me segurando contra ele. — Calma. — Ele beijou a lateral do meu pescoço. — Não queremos hematomas nesse rostinho bonito no dia do nosso casamento. O que as pessoas pensariam? — Eu não gosto desse jogo. — Ser contida me assustou, especialmente porque era ele quem estava fazendo. Ele já era assustador o suficiente sem precisar me amarrar. — Eu não quero ser punida. Eu não quero ser amarrada. Eu não gosto desse jogo. — Dê uma chance. Como você sabe que não gosta se não tentar? — Ele deslizou as mãos pela minha barriga, segurando meus s***s e apertando com força. — Você quer sente como me afeta punir você? — Eu… eu não sei. — Fique de joelhos — ele rosnou no meu ouvido. — Eu vou te mostrar. Fiquei tensa quando ele abriu a fivela do cinto e o zíper. Não consegui ver o que ele estava fazendo, mas não foi difícil decifrar. — Por que você não fez o que eu mandei? — Ele me empurrou de joelhos, fazendo meu peito cair para a frente no sofá de couro frio. — Assim está melhor. Ele caiu de joelhos atrás de mim, me puxando para cima até que minhas costas ficassem encostadas em seu peito sólido e musculoso. — Por favor. — Olhei por cima do ombro. — Eu não quero. Não assim. — Você não quer o quê? — Ele agarrou meu cabelo e puxou minha cabeça para trás. — p***a? Fechei os olhos e tentei controlar a respiração enquanto ele me empurrava para a frente no sofá, pressionando minhas costas até que eu arqueasse os quadris. Ele agarrou minhas coxas e abriu minhas pernas. Eu me debatia sob seu aperto forte, mas ele não me dava muito espaço para me mexer. — Não se preocupe. — Ele enfiou o dedo sob o elástico da minha calcinha e me penetrou. — Não vou te dar meu p*u hoje, mas sei que você quer. Você não estaria tão molhada se não quisesse. Quando ele se aproximou de mim, o calor do seu corpo foi transferido para mim. Ele aumentou o ritmo com os dedos dentro de mim, fazendo-me esquecer o quão nervosa eu estava. Uma estranha sensação de prazer tomou conta de mim. Balancei meus quadris no ritmo dos dedos dele, tentando fazer com que ele me fizesse sentir bem. A confusão tomou conta da minha mente. Por que isso era tão fantástico? Eu nem gostava do Andrew, mas, ainda assim, meu corpo reagia a ele. Ele retirou os dedos e pressionou a ponta na minha entrada, antes de esfregá-la no meu c******s. Meus músculos se contraíram e tentei me afastar, mas ele passou o braço em volta da minha cintura e me segurou. — Eu disse que não faria isso hoje. — Ele moveu os quadris para a frente, deslizando seu p*u entre minhas pernas e massageando-o contra mim. A cada impulso dos quadris, sua respiração ficava mais pesada. A única barreira entre nós era a seda da minha calcinha, facilitando a sensação do seu p*u grosso e inchado enquanto ele o movia para frente e para trás. Meus m*****s se apertaram contra o couro frio do sofá, me estimulando ainda mais. Ele segurou meus quadris com firmeza, movendo meu corpo dócil em sincronia com o dele enquanto me penetrava até o delírio. — Você gosta disso? — Ele cravou os dedos nos meus quadris. — Espere até eu te dar de verdade. Minhas pernas tremiam sob mim enquanto ele continuava nos levando ao orgasmo. Eu estava encharcada até a calcinha. Meu corpo tremia de desejo intenso enquanto o orgasmo se intensificava, se espalhando entre as minhas pernas. Eu oscilava à beira da insanidade, mas antes que eu me beneficiasse do final, Andrew grunhiu. Eu me joguei para frente quando um jato quente de líquido cobriu minhas costas. — Meu esperma fica ótimo em você, Sophia. — Ele deu um tapa forte o suficiente para arder meu traseiro antes de se levantar e ir embora. Fiquei na posição em que ele me colocou, com as mãos ainda presas atrás das costas, cobertas pela sua ejaculação. Eu deveria ter ficado enojada, mas havia algo de sensual naquela situação. Ele se juntou a mim no chão e lavou minhas costas com uma toalha morna e úmida. Ele até pensou em pegar uma seca para enxugar a umidade causada pela primeira vez. Suas ações não foram tão rudes como costumavam ser, e isso me pegou de surpresa. Ele me virou para encará-lo. Levou os lábios ao meu queixo e os percorreu pelo meu pescoço enquanto estendia a mão para trás e soltava minhas mãos. Coloquei meus braços sobre seus ombros e aproximei minha boca da dele. Ainda não tínhamos nos beijado, mas eu precisava sentir seus lábios contra os meus. Meu corpo vibrava de desejo. Ele não me deu a mínima importância. Em vez disso, levantou-se, caminhou até a cadeira e vestiu o paletó novamente. — Da próxima vez, chegue na hora e talvez eu deixe você vir também. — Seu porco nojento! — Se eu tivesse algo para jogar nele, eu teria jogado, mas ele foi embora antes que eu pudesse processar o que tinha acontecido. Ele me deixou no chão do nosso novo quarto, sozinha, humilhada e excitada. Tão excitada. Me sentei e descansei a cabeça no sofá, abrindo as pernas e Deslizando minha mão entre elas. Enquanto fechava os olhos, pensei nele me tocando, me fazendo implorar por mais. Em segundos, explodi em êxtase, mordendo o lábio para não gritar. Eu te odeio, Andrew Bonanno… Como eu poderia me casar com um monstro tão insensível? Em poucos dias, eu teria a resposta para essa pergunta, a menos que encontrasse um jeito de escapar.
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