A filha do vaqueiro fugindo com um Milionário INOCÊNCIA-parte-2-

2780 Palavras
Sair correndo em disparada! Meu pai ia me xingar por demorar no rio e não ter feito à janta! Meu pai xingava berrando e eu preparando o jantar no fogão a lenha sem ouvir o homem gritando na minha direção, pois meus pensamentos estavam distante! Eu não fui ao rio no outro dia. Quando anoiteceu, sentei-me num banco comprido do lado de fora e fiquei observando a lua com olhar de apaixonada pensando no homem rico! O ajudante do meu pai dormia ali de vez em quando e naquela noite ele não foi para a cidade. Sentou-se do meu lado e perguntou baixinho: __Porque está a suspirar assim? Olhei para o jovem e tomando coragem contei tudo a ele que ouviu de olhos arregalados: __Não acredito! Levei um dedo aos lábios: __Fale baixo… Olhei para o meu pai sentado no batente da porta bebendo café e falei para o jovem: __Ele queria me ver novamente, mas eu não fui. O rapaz me olhou tristemente: __Hugo é muito rico e orgulhoso! Eu já trabalhei para ele e não aguentei ser humilhado e sair da sua fazenda! Ele não quer nada co uma pobre como você. Ele é noivo de uma moça filha de fazendeiro. Ela se chama Melissa. Meu coração disparou ao ouvir aquilo! Meu rosto corou de tanta revolta por ter me entregado ao homem que somente queria sexo comigo! Meu pai foi dormir e ficamos somente eu e Joseph. De repente, senti mãos no meu rosto e ele me beijou a força! Por alguns minutos foi um beijo forçado, mas ao senti a boca úmida e gostosa na minha, me entreguei de vez beijando a boca do pobre rapaz. Levantamos e fomos para os fundos da casa. Ouvir os roncos do meu pai enquanto andava para detrás da casa. Encostei-me no forno de fazer biscoitos e abrir o meu vestido todo. O rapaz se maravilhou com os olhos no meu corpo nu! Novamente fiz sexo com um homem e foi maravilhoso também! Nunca imaginava que Joseph podia ser tão carinhoso e f********o tão gostoso como fez comigo naquela noite! Depois de fazermos amor, ele beijou a minha boca e eu corri até a porta da cozinha sorrindo baixinho e ele andando para o curral, pois dormia num quartinho que tinha dentro do curral. Deitei-me sentindo a mulher mais feliz e mais amada de todo o mundo! Descobri naquela noite que eu podia amar e muito o menino pobre e que ele podia fazer-me muito feliz mesmo sendo pobre! Na manhã seguinte, levantei antes das cinco da manhã e andei até o quintal. Estava escuro ainda. Pulei a cerca do curral andando até o quartinho. Bati levemente na porta e esperei. Quando a porta foi aberta, eu percebi os olhos arregalados do rapaz que ficou muito surpreso ao ver-me! Ele sorriu e me abraçou forte beijando a minha boca. Deitamos no colchão velho e fino com um cobertor velho e ele deitou por cima do meu corpo. Senti o cheiro r**m de fezes de gado e o calor daquele pobre cômodo sujo, mas eu me sentia muito feliz e beijei a boca dele que desceu até meus s***s e ali ficou por alguns minutos beijando os meus m*****s e sugando-os! Subiu a boca e me possuiu gemendo baixinho! Fiquei por cima do corpo dele e beijei o seu peito descendo a boca até o seu m****o grosso e grande! E ali me deliciei chupando toda a carne endurecida e ele controlando os gemidos! Gozamos juntos. Levantei vestido o vestido. O sol já tinha aparecido lá no horizonte. Corri para o fogão a lenha e preparei o café do meu pai pensando no rapaz que acabei de fazer amor. Eu me sentia muito feliz e amada! Eu e Joseph combinamos de fugirmos juntos para a cidade. Ele disse que eu ficaria numa casa da tia dele na cidade até ele arrumar a sua vida. Meus pais não iam aceitar que eu me cassasse com aquele ajudante muito pobre e quem ia cuidar de todo serviço ali? Claro que eles não iam deixar! Por esse motivo, marcamos de fugirmos num domingo. Joseph ia embora no domingo e isso facilitaria tudo. Não fui mais ao rio a pedido de Joseph com receio que eu encontrasse o homem rico e voltasse a f********o com ele! Numa tarde de sexta feira, eu estava na cozinha preparando o almoço para todos. Meus pais não foram para a roça, pois iam receber visita e essa visita ia dar um pequeno empréstimo para o meu pai. A nossa situação não estava boa e o meu pai ia pegar dinheiro emprestado de um fazendeiro. Ouvi trotes de cavalos aproximando. Sabia que era o tal do fazendeiro que ia emprestar o dinheiro para o meu pai, por esse motivo, parei de fazer o que fazia e como as crianças, eu corri para frente da casa! Arrependi-me de ter feito isso! Meus olhos arregalaram ao ver um homem alto, forte bem vestido montado num lindo cavalo n***o! O homem desceu do seu cavalo e cumprimentou o meu pai e a minha mãe. Meus olhos fixaram nele que andou elegantemente! Meu pai virou a cabeça me olhando e falou: __Traga café para o moço Gabriella… Meu corpo pesou e nem sabia como andar sabendo que ele me olhava! Meu coração estava disparado quando aproximei do fogão para pegar o bule de café e os copos! Vi Joseph aproximando e ele foi logo falando: __Leve o café e volte rápido! Pare de olhar para ele! Não conseguia ouvir o que ele falava, meu coração disparado e o corpo tremendo de emoção! Coloquei tudo numa bandeja e andei pesadamente até onde todos se encontravam na sala muito humilde que o piso era de chão batido! Servi o café amargo para o meu pai e a minha mãe e quando chegou à vez do homem, meu corpo tremeu todo e quase deixei derramar café nele ao senti o cheiro de perfume caro evaporando do corpo do lindo e rico homem! Ele pegou o copo de café. Eu de cabeça baixa. Ele com os olhos fixos no meu rosto! Meus cabelos longos soltos cobriam meu rosto. Antes de sair de perto dele, levantei os olhos e o olhei! Ele me olhava! Sair dali, andando como um robô! Aproximei do fogão a lenha e ali encostei o corpo que tremia todo! Andei até o começo da estradinha que seguia até o rio e olhei lá longe no rio! Lembrei-me de tudo o que aconteceu comigo e o fazendeiro rico, lindo e cheiroso! Joseph cheirava a suor e nunca tinha cheiro de perfume! Olhei ao redor e pensei alto: __Eu não tenho nenhuma chance com esse homem. Tenho que tirá-lo da cabeça. Ouvi o meu pai me chamar. Corri e entrei na sala. Meu pai pediu água para o homem que entregava um março de dinheiro para o meu pai que pegou e falou sentindo muito feliz: __Eu te pagarei o mais rápido possível seu Hugo… O homem levantou e falou com voz sensual e de gente estudada: __Não se preocupe seu João. Pode me pagar quando bem entender. Voltei com o copo de alumínio bem lavado e entreguei a ele que levou o copo aos lábios e fingiu beber da água, mas me olhava. Deixou o copo em cima da mesa e segurou na mão da minha mãe e do meu pai se despedindo. Virou o corpo e segurou na minha mão se despedindo também e nesse momento senti que ele deixou algo na minha mão. Fechei a mão agarrado o pedaço de papel e fui para os fundos da casa. Como eu não sabia ler aquele bilhete chamei o meu irmãozinho e pedi que ele lesse para mim. Ele estudava todas as manhãs na cidade e eu nunca tinha ido à escola. Leu com dificuldade: "Encontre-me no rio amanhã de manhã" Meu irmão leu e saiu de perto. Dobrei o papel colocando-o no bolso do vestido de tecido barato. A noite caiu muito quente e naquela noite não fui ao quartinho do curral. Acordei bem cedinho. Preparei o café amargo do meu pai. Escovei os cabelos vestindo um vestido limpo, longo de mangas curtas e de tecido barato. Antes que Joseph aparecesse e me cobrasse por qual motivo não fui ao seu quartinho fazer amor com ele, desci estradinha que dava para o rio. Aproximei do rio e não vi ninguém. Sentei-me no gramado verde onde muitas das vezes coloquei roupas para ficarem mais brancas e limpas. Olhei para a água onde nadei desde criança e ali lavava as roupas de todos. Olhei para as minhas mãos cheias de calos e feridas de lascas de lenha que eu cortava para acender o fogo. Por muitas das vezes, fiquei com fome para dar a ultima comida Para os meus irmãozinhos e trabalhei com o estomago doendo de fome! Nunca tive nenhum dia de paz e folga naquele lugar! Eu ia ter o mesmo futuro que a minha mãe mesmo se me cassasse com o pobre do Joseph! Talvez, eu o amasse, mas não suportava a ideia de que ia continuar sofrendo e viver a vida da minha mãe! Estava distraída e sair dos meus pensamentos ao ouvi barulho de motor de carro novo! Levantei a cabeça e vi o carro do homem se aproximando. Ele desceu do carro e andou elegantemente até a beirada do rio. Levantei da relva e sorrir feliz ao vê-lo! Ele gritou: __Venha! Olhei para a água e para os lados. Aquele vestido era o meu único vestido novo, e eu não nadava com ele. Ele olhou para os lados e parecia impaciente: __Venha Gabriella! Ouvir o meu nome sair da boca daquele lindo homem foi maravilhoso! Andei até a água e continuei andando sentindo a água molhar o meu vestido que eu considerava novo! Enquanto andava na água, eu não sabia que seguia para um novo destino e que todo sofrimento e dor estivessem ficando para trás! Eu pensava que era somente uns minutos de sexo! Eu andava para o meu novo destino e comecei a nadar para atravessar o rio que estava cheio por causa da chuva! Atravessei e senti-me muito cansada quando ele segurou na minha mão me tirando da água! E dessa vez, ele não me beijou. Segurou na minha mão me puxando: __Vamos. Sem entender nada perguntei: __Vamos para onde? Ele voltou o corpo e me olhou. Levantou um braço e apontou para o outro lado do rio: __Quer voltar para aquele lugar, ou quer ir embora comigo? Abri a boca num gesto de surpresa! Arregalei os olhos sem entender que ele me chamava para ir com ele! Virei o corpo e olhei para onde ele apontou e só vi sofrimento e dor! Continuei olhando para o outro lado do rio. Vi fumaça saindo de uma chaminé do fogão onde eu tinha acendido o fogo. Ainda olhando para aquela direção perguntei: __Está falando sério? Ele segurou no meu ombro e me fez virar o corpo e encará-lo: __Sim. Venha comigo e vou te transformar em outra mulher e te dar uma vida de princesa! Era tudo o que eu queria e sonhei nessa minha vida! Ele andou até o carro e pegou uma sacola plástica me entregou: __Vista isso. Tirei uma calça jeans nova e uma camiseta preta sem mangas e vesti atrás do carro. Nunca tinha vestido uma calça e muito menos jeans. Meu corpo ficou perfeito dentro daquela calça jeans justa e com aquela camiseta preta. Entregou-me um par de sandálias sem saltos. Calcei sentindo as sandálias machucarem os meus pés, pois nunca tinha calçado um par de sandálias! Ele entrou no carro gritando: __Vamos! Andei até o carro. Parei ao ouvir um cavalo aproximando do rio do outro lado. Vi Joseph montado num cavalo olhando para os lados como se procurasse alguém. Andei até a beirada da água e ele levantou os olhos me vendo do outro lado! Arregalou os olhos ao ver-me e vestida daquele jeito e o carro do homem! Deu-me uma dor forte no coração ao ver Joseph me olhando com olhar desesperado e sem entender o que acontecia! Ele começou a desconfiar, pois gritou: __Venha Gabriella… Venha… Meus olhos se encheram de lágrimas enquanto olhava-o se humilhando para quer eu voltasse! Passei a minha vida toda sonhando com alguém aparecendo e me tirando daquele sofrimento e agora que tudo virou realidade, eu não ia jogar fora! Olhei para o lindo rapaz e pensei: "Eu te amo, mas não posso ficar com você"! Rei o corpo ouvindo a porta do carro se abrindo. Hugo me chamou: __Venha logo Gabriella… Escolhi o meu destino andando em direção dele e ouvindo os gritos de Joseph: __Gabriella! Volte meu amor! Entrei no carro e Hugo fechou a porta. Enquanto o carro seguia pela estrada de terra, eu via Joseph correndo no seu cavalo gritando o meu nome! Hugo me olhou perguntando: __Você tem caso com aquele moleque? Se tiver, pode ir com ele. Sabia que era errado negar um amor, mas falei sem olhar para o lindo homem: __Eu não tenho nada com ele. Ele quem cisma em se casar comigo. Meu coração doeu ao falar aquilo! Hugo mudou de assunto. Ele entrou com o carro na cidadezinha da região. Eu nunca tinha ido à pequena cidade e me encantei ao ver todas as casinhas, as pessoas andando de um lado para o outro, carros, bicicletas e até a igreja! Eu não sabia que o homem me olhava enquanto eu olhava tudo encantada! Ele parou em frente a uma casa muito bonita e desceu do carro andando até o outro lado abriu a porta para que eu descesse. Desci do carro andando estranho por causa das sandálias novas, seguindo o homem. Uma senhora de cabelos grisalhos presos no alto da cabeça, corpo gordinho de pele branca e vestida vestido florido largo calçando chinelos, apareceu na porta de vidro da casa bonita: __Hugo meu sobrinho! Ela desceu os poucos degraus da varanda e andou até onde estávamos. Abraçou o sobrinho e me olhou de cima a baixo sem entender nadinha. Entramos na casa da tia do Hugo que ficou me olhando estranho e olhando para o sobrinho. Fomos para a cozinha e a senhora preparava o almoço junto da empregada que serviu o almoço na mesa. Sentei-me do lado de Hugo e como nunca tinha comido de garfo e faca, comecei a comer com as mãos mesmo sem saber que a senhora e o homem me observavam com um sorriso no rosto! Eu não era como aquela gente e me sem tia como um bicho selvagem perto deles! Não sabia andar com postura como as mulheres ricas, não sabia comer de boca fechada e nem com garfo e faca, não sabia viver como eles viviam e nem nunca tinha tomado banho debaixo de um chuveiro quente e foi à mulher quem ligou o chuveiro me entregando uma toalha. Tomei banho vestindo a mesma roupa e quando sair do banheiro andando sem direção na casa parei ao ouvi vozes vindo da cozinha: __Mas Hugo. Não faz isso meu filho! Essa moça é como um animalzinho e nem comer direito sabe. Sempre viveu no m ato com a família. Você vai passar vergonha com ela na capital. Meu coração disparou ao ouvir aquilo, mas de medo dele me devolver! Hugo falou: __Eu vou ensiná-la tudo titia… Não se preocupe. Quando ela vier aqui novamente, a senhora nem vai conhecê-la. A mulher falou: __Tem tantas moças ricas de família aqui na cidade que nunca vai fazer você passar vergonha diante dos seus amigos ricos. Ele pegou uma maça na fruteira e começou a mordê-la: __Eu não quero essas moças metidas titias. Todas orgulhosas e chatas. A tia andou arrastando os chinelos: __Aposto que ela nem sabe ler… O homem soltou uma gargalhada e falou: __A senhora já está exagerando titia… Ele comeu a maca e ficou pensativo: __Ou será que ela não sabe ler mesmo? Os dois ficaram conversando. Eu andei até a sala me sentando num dos sofás. Eu não sabia ler mesmo e se ele soubesse a verdade, me mandaria de volta! Segurei as lágrimas assistindo pela primeira vez a TV que estava ligada! Depois de alguns minutos, ele entrou na sala se sentando do meu lado começando a fumar um cigarro e como nada quer perguntou sem me olhar: __Você sabe ler? Meu coração disparou! Meu rosto ficou vermelho com a pergunta e tudo piorou com a entrada da senhora que correu quando ouviu a pergunta querendo ouvir a resposta! Meu Deus! Como foi humilhando responder aquela pergunta: __Não… Nunca fui a uma escola…
Leitura gratuita para novos usuários
Digitalize para baixar o aplicativo
Facebookexpand_more
  • author-avatar
    Escritor
  • chap_listÍndice
  • likeADICIONAR