Capítulo 84

1178 Palavras

Caveira narrando A noite tava quente, o som batendo forte, o camarote cheio de fumaça e risada, e eu ali, trocando ideia com o Morte, a gente falava de trampo, da nova droga que ele tinha conseguido com o fornecedor dele um bagulho que tava rendendo mais que ouro. — O bagulho é puro, Caveira — ele dizia. — Um pó que vicia na primeira tragada. O lucro tá vindo dobrado. Eu só escutava, calado, analisando cada palavra, negócio bom é aquele que não dá problema. E o Morte sabia até onde dava pra confiar em alguém nesse jogo. Enquanto ele falava, uma p**a se aproximou, rebolando na frente da gente. O corpo dela se movia no ritmo da batida, descendo até o chão, olhando pra mim como se fosse um convite, em outros tempos, eu puxava pro meu colo e depois comia sem pensar duas vezes. Mas dessa

Leitura gratuita para novos usuários
Digitalize para baixar o aplicativo
Facebookexpand_more
  • author-avatar
    Escritor
  • chap_listÍndice
  • likeADICIONAR