Dois meses haviam se passado desde o nascimento de Benício. O tempo corria em outro ritmo agora medido em sonecas curtas, mamadas, trocas de fraldas e sorrisos que faziam o mundo parar por segundos. Era uma manhã ensolarada de sábado. Kira acordou com o som de passarinhos do lado de fora e o berço ao seu lado vazio. Sentiu um leve pânico, até que o som da risada de Luís ecoou do andar de baixo. Desceu descalça, com o coração leve. Encontrou os dois na varanda dos fundos. Luís estava deitado na rede com Benício no colo, cantarolando uma música antiga que o pai dele costumava assobiar uma das poucas boas memórias que carregava da infância. Ao ver Kira, seus olhos brilharam. — Bom dia, minha rainha. ele disse. Seu príncipe acordou cedo. Achei que devíamos te dar mais uma hora de sono. El
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