Apesar de ter nível universitário, Jason, de vinte e três anos largou tudo na Louisiana, deu a volta para o Oriente com sua namorada Ayumi e foi trabalhar como operário numa fábrica de robôs movidos a energia solar, em uma cidade perto de Tóquio. Por dominar bem o japonês, pelo fato do mesmo ser um “otaku” de carteirinha, logo o nomearam líder e intérprete de uma linha de produção, composta por espanhóis, peruanos, estadunidenses e até alguns j*******s. Para o jovem, tudo era novidade. Outro país, outra cultura. Para eles, um país formado por várias ilhas, composto por pessoas de uma raça só e pouco aberto ao mundo, os estrangeiros eram novidade. Os j*******s chamavam Jason e os demais de ¨dekasseguis¨, que quer dizer literalmente, ¨os que saíram (de sua terra natal) para faturar dinheiro

