Acordo por volta de 5:30 da manhã, havia perdido o sono e não conseguia voltar a dormir
Olho para o lado e vejo Camile dormindo, me levanto com cuidado para não acorda-la e vou beber uma água, saio do quarto tropeçando no nada e indo em direção a cozinha, e como não havia comido nada na festa fiquei para comer um sucrilhos. Pego o leite na geladeira e me lembro que os cerais estavam na prateleira de cima e me estico tentando pegar, quando ia subir na bancada para alcançar a bendito sucrilhos sinto alguém chegar por trás de mim, colocando uma mão em meu quadril, onde estava descoberto, o contato de sua mão quente em minha cintura que estava quase gelada me causou arrepios, ele pega o que eu estava tentando pegar a minutos
Olho para trás e vejo Breno, com apenas uma calça cinza de moletom e seus cabelos castanhos levemente desarrumados, ele tinha uma cara de sono e olhava para a caixa que acabara de pegar, suas mãos ainda estavam em meu quadril fazendo o local formigar
Breno pigarreia e diz:
- seu sucrilhos- fala me entregando a caixa sem me olhar
Pego a caixa de suas mãos e vejo se olhar se fixar nos meus, naquele momento havia esquecido do que estava fazendo, perdi a noção de espaço e tempo, nossos corpos estavam próximos o suficiente para eu sentir seu calor
Breno respirava de forma acelerada e eu sabia que eu não estava indiferente, seus olhos estavam em minha boca, ao olhar para seus lábios o vejo umedecendo-los aquile simples ato parecia algo de extrema provocação. Sinto outra mão segurar meu rosto exitante, minhas mãos automaticamente sobem ate seu peitoral que subia e descia freneticamente, fecho meus olhos quado sinto seu rosto se aproximar cada vez mais, sentia meu corpo queimar como brasa, eu ansiava pelo seu beijo, queria seus lábios nos meus urgentemente, mas Breno me provocava, apenas passava seus lábios nos meus com leveza, beijava minha bochecha e o canto de minha boca, mordo meu lábio inferior ao sentir um chupão em meu pescoço.
Mas sinto o ar escapar de meus pulmões quando Breno finalmente me beija calmamente, o sinto apertar levemente minha cintura e me puxar mais para si nos deixando colados, seu beijo era devagar, mas provocativo, uma de suas mãos sobe para minha nuca puxando meu cabelo e me fazendo soltar um suspiro, Breno com a outra mão percorria meu corpo fazendo-me arrepiar a cada puxão de cabelo e pegada
Sua mão aperta minha b***a deixando-me nas pontas do pé, me fazendo sentir seu volume em minha barriga e em resposta desço minhas mãos o arranhando até a barriga. Ponho uma perna entre as suas pressionando levemente aquele lugar deixando mais intenso e sinto Breno morder e puxar meus lábios inferiores, a mão que estava em minha nuca desce para meu pescoço, onde ele aperta levemente e sobe levando seu polegar ate meus lábios parando nossos beijo e o levando ate meu pescoço onde ele espalha beijos. Chupo e mordisco seu dedo que estava em minha boca, seu beijo desce até meu colo e meu peito por cima do tecido fino da blusa que marcava nitidamente meus mamilos
Ele volta a atenção para minha boca, mas para colocando sua mão por dentro na parte da frente do meu short e me observando morder meu lábio e fechar os olhos quando sinto suas caricias em minha i********e úmida.
Breno me põe em cima da bancada ficando entre minhas pernas e volta a me beijar, solto um gemido e chupo seu lábio inferior quando sinto o estímulo em meu ponto, ele apertava minha cintura com a outra mão e descer até minha coxa depositando um t**a ali
- gostosa.- ele sussurra em meu ouvido com uma voz rouca de desejo me fazendo desmanchar de t***o. O sinto para o estimulo e tirar a mão de meus short e resmungo de frustração, mas ele apenas me ignora. Uma de minhas mãos estava em sua nuca puxando seu cabelo, e a outra passeando pelo seu corpo quente quase febril, minhas pernas estavam entrelaçadas ao redor do corpo o puxando mais para mim, nos eu o sentia se mover entre minhas pernas, estávamos em uma espécie de s**o vestidos, mas a ideia de estarmos separados por meros tecidos me agoniava, queria ele, queria senti-lo, mesmo sabendo que ele era meu irmão
Meu irmão...
Meu deus! Ele é meu irmão.
O empurro de leve encerrando o beijo, meus corpo rejeitava meu ato, os lugares onde ele tocara segundos antes sentia falta de seu calor mas precisava ser racional naquele momento
- m***a - falo descendo da bancada e colocando a mão na testa envergonhada -Isso não vai se repetir- afirmo olhando para Breno que me olhava sem entender nada ainda recuperava o fôlego assim como eu
- Pelo quê? - ele pergunta passando a mão em seu cabelo que estava mais desgrenhado que antes e um sorriso travesso é formado em seus lábios
--Por tudo isso - falo apontando para nós dois, como se fosse algo óbvio
--Eu parecia ofendido por você ter me beijado?- Breno com um passo largo já está perto de mim sem tirar o sorriso dos lábios ele segura meu rosto entre suas mãos
Não tinha noção de como aqueles lábios eram deliciosos e viciantes, não tinha ideia que ele iria fazer meu corpo virar chamas e me causar toda essa tensão. Eu queria tanto voltar a beijar essa boca e sentir sua língua em meu corpo, mas parecia ter sido tão pouco que podia sentir cada parte de mim, implorar por ele
Mas não posso me esquecer que ele é meu irmão
-Breno- abaixo a cabeça e volto a olha-lo -Somos irmão- falo dando um sorriso sem humor e ele assente e se afasta de mim
— Tudo bem. Desculpa- ele da um beijo em minha testa ainda com a mão em meu rosto e fecho meus olhos ao sentir seus lábios em contato com a minha pele, a vontade de voltar a beija-lo ainda me assombrava - Esquece isso, se você achar melhor - assinto e o vejo sair da cozinha, ele para na porta e coça a nuca e balança a cabeça como se rejeitasse seus pensamentos seguindo para o seu quarto e me deixando ali
Como meu sucrilhos em silêncio remoendo o que havia acontecido e sentindo minha pele ainda queimar de desejo e volto para meu quarto me deitando na cama e apagando
....... ♡ .......
Acordo com uma dor de cabeça infernal, olho para o lado e me vejo que estou sozinha na cama. Os ‘flashes’ da noite passada vinham com tudo me trazendo um misto de tristeza e felicidade
- você é estranha- tomo um susto com a voz do Breno. Olho para a porta e o vejo encostado na batente da porta com braços cruzados
- está louco de aparecer assim? -
- Você fica olhando para teto e fazendo uma careta- ele diz rindo
- paga para ser chato- resmungo me levantando e indo até o banheiro - Vou tomar banho, não perturba-
Tomo um banho rápido e assim que termino lembro que minha toalha esta no
varal -Breno- grito do banheiro - não perturba- ele grita de volta fazendo uma voz aguda, me imitando
- Pega minha toalha por favor, ta no varal da varanda- falo ignorando ele
-— paga para ser chata né- ele responde ainda com a voz aguda na péssima tentativa de me imitar
Após ficar esperando um bom tempo ele aparece no banheiro
- Meu Deus! falo puxando a toalha de sua mão me cobrindo
- Brenda, já vi isso varias vezes-
- Tá! Mas agora eu cresci, não tenho mais 8 anos- falo arrumando a toalha em meu corpo
- Da no mesmo- ele diz e sai do banheiro, tiro uma toalha do corpo para me secar, até que ele volta me assustando -você tem malhado?- ele pergunta me olhando de cima a baixo
--Sai - grito rindo e ele sai com os braços para o alto em forma de rendição e volto a me secar
Vou para meu quarto, passo um hidratante e coloco uma regata larga dos Lakers e um short jeans preto e desço para tomar meu café da manhã, enquanto descia a pequena escadaria me questiono como ficaria as coisas com Breno, sabia que não teríamos mais o olhar fraternal que tínhamos sobre o outro, mas rezava para que as coisas ficassem o mais normal possível entre a gente. Estava com a mente turbulenta, a situação com o Juan e o que ele havia feito ainda me perturbava, precisava espairecer a mente e esquecer um pouco tudo isso, quando tive a brilhante ideia.
— Sério? Lakers? Boston Celtics é nitidamente bem melhor- ele diz quando me ve entrar na cozinha - decepcionado Brenda- o vejo balançar a cabeça desapontado se virando para mim
Cruzo os braços e arregalo os olhos sem acreditar no que ele falava
— Sua ideia é sórdida e imoral e exprime toda a insignificância da sua evolução. Peço que não se dirija mais a mim.- ele me olha surpreso e caí na gargalhada -Fiódor- complemento fazendo ele rir mais, abro um sorriso com sua reação e vou dividir a ideia que tive pouco a alguns minutos atrás
- Vamos viajar? - falo indo botar meu café na xícara
- para onde? - ele diz se recuperando do riso
- Búzios, saudades de lá- me sento na cadeira repousando minha xícara na mesa
- Quando?- Breno me olha com um sorriso
- Hoje? Amanhã? - dou de ombro bebendo meu café sentindo liquido queimar levemente a minha língua
- Hoje às 16:00 da tarde está com tudo pronto, vou vê algumas pousadas com o preço em conta-
- Ok-
Obvio que ainda estava constrangida pela noite anterior, aquilo se repetia em minha cabeça a cada segundo e a vontade que tenho de repetir aquilo me incomodava cada vez mais, eu nunca prestei tanta atenção nas palavras que saiam de sua boca, ele poem uma colher de açaí em sua boca e a lambe fazendo minha mente pervertida pensar em milhares de coisas que ele poderia fazer em mim com ela. Mas não podia me deixar levar, não em uma situação dessas, minha relação com meu irmão estava em jogo. Vou ser forte, ou tentar pelo menos