Capítulo 2

1709 Palavras
Vivian Acordo novamente com a senhora me chamando para tomar uma sopa, estava deliciosa, ela me conta que o Sr. Gutierrez vive aqui a uns 4 anos e que comprou essa casa no primeiro mês que veio de férias e não voltou mais para São Paulo. Não sei por que ela me disse isso, deve ser pra ver se eu falo algo. Ela é uma senhora simpática tem uns 58 anos disse que era enfermeira antes de trabalhar para ele, o sei marido queria morar no litoral e aqui estão eles, ela disse que tem uma filha de 18 anos que está morando em Santos para estudar e que vem uma vez por mês ver eles. Ela me trouxe uns antigos dela para eu vestir, eles ficaram bem em mim parece que temos a altura apesar de está folgado, eu perdi pelo menos uns 7kg desde ... - a senhorita gostaria de andar um pouco? Temos um belo jardim nos fundos da casa. Ela me puxa de minhas memórias nada felizes. - gostaria sim. A senhora me acompanha? - pergunto pois não quero ficar sozinha. - claro menina. E me chame de Ana certo? - aceno que sim é saímos. A casa tem dois andares em cima tem 3 quartos e em baixo ela disse que tem uma sala de estar, sala de jantar, um escritório, um banheiro social e a cozinha. Descemos as escadas passamos pela sala e vamos em um corredor passamos por 2 porta e no fim dele está a cozinha. Ela me entrega um suco de laranja e andamos para uma porta de vidro. Lá fora tem uma pequena lavanderia e mais ao fundo vejo um carteiro de ervas que me lembra de casa. - Minha mãe tinha um parecido em casa. - eu pedido a João para construir, é muito bom ter ingredientes frascos. - sim. É sim ... - sente-se aqui.- ela me mostra uma cadeira perto das flores do outro lado. - Sr. Gutierrez gosta das flores.- Ela fala como se explicando pela cadeira ali. - obrigada. Elas são mesmo muito lindas. O que tem ali? - Aponto o que acho que seja uma escada. - o acesso para a praia. Quando estiver mais forte pode ir conhecer. Gosta de praia? - fala com um lindo sorriso carinhoso. - nunca vi. Mas acho que quando estiver melhor o certo é eu ir embora, não quero causar problemas. - claro que não minha linda. Ficará até ser seguro para você. O patrão não a deixará ir sem saber o que lhe aconteceu ... aliás não lembra de nada? Vou até perto da escada e olho no mar ao longe, é muito bonito. Decido falar, sei que será bom dividir com alguém. - estava na Praça na minha cidade na hora do fazer, fui pensar pois tinha brigado com meu irmão ... "como Será que ele e meu pai estão?" ... uma mulher um pouco mais velha que eu pediu ajuda para encontrar o Banco ... Ruth ... torna chegando quando uns homens apareceram e nos levaram ...- é difícil recordar aquele dia - ... eles nos amarraram E depois de um tempo afetado em um porão. Nos espancaram ....- soluço nem me dei conta que estou chorando, dou um longo suspiro e continuo - eles queriam algo de Ruth, não sei o que. Nós desmaiamos e quando acordamos em outro porão. - choro mais e não consigo mais falar. Dona Ana vem até mim e me abraça forte e me sinto acolhida. - Oh minha querida! Eu sinto muito. Mas essa outra mulher fugiu com você? - faço um sinal negativo com a cabeça e o choro mais. - Tudo vai passar minha linda. Você está segura agora. Dona Ana me leva pra dentro novamente me aplica a medicação e durmo outra vez. ~~ ☆ ~~ Gabriel Olho para o relógio e já são 18:30, estou quase acabando quando meu telefone toca. - alô? - Patrão. É Ana. - Oi. Algum problema? A moça está bem? - Sim. Vivian esta bem dormiu novamente. Estou ligando pois a levei até o jardim e conversamos um pouco, quero falar com o senhor. Vai demorar a voltar? - Ela pergunta e posso ouvir a urgência em sua voz. - Estou indo agora. Guardo tudo bem rápido, saio do meu escritório e Lisa me para. - Gabriel! Vai sair agora? Temos os salário para destruir. - "Droga!" Penso já voltando ao escritório. - Entregarei os envelopes a você. Você distribui. Estou com uma urgência em casa, João está aqui não ficará só. - abro meu cofre e pego os 10 envelopes que já tinha separado aos funcionários. - aqui estão no seu dia amanhã. Algum problema? - Sabe que não. Mas o que houve? Uma garota de novo? Já consolidada que ela pode ser alguma louca? Isso é perigoso Gabriel. - Ela tem um fundo de verdade, mas não acho que o problema seja a Vivian. - Obrigada pela preocupação. Vou ficar bem. - passo por ela em direção a saída e vejo João na porta. - João Vou para casa, fique com Lisa até fechar. - penso um pouco e torno a falar. - Melhor a ajudar com a distribuição dos pagamentos, e diga que pode fechar mais cedo, se Jorge não poder vir busca, leve-a em casa. - ele acena com cabeça que sim e saiu. Quando chego em casa Ana está na sala inquieta. - O que houve? - Ela salta do sofá e vem em minha direção. - Senhor temos um grande problema. Vivian me falou que foi sequestra em sua cidade com outra mulher, e que a outra não estava com ela quando fugiu. - então tem outra moça em algum lugar? E por que isso é um grande problema? - Não entende? Vivian estava muito debilitada quando encontrou uma. Temos sequestradores na cidade. E pelo que Vivian disse acho que a moça não esta mais viva. Ela disse que eles queriam algo da moça e Vivian foi pega como consequência. Ela os viu, ela é uma testemunha. Essa casa não é mais segura. Ando pela sala pensando. Ana se senta com as mãos na cabeça. "Ela tem razão. A cidade não é segura. E essa outra moça, o que fez com ela?" Pego meu celular e ligo pra Bruno, ele atende no segundo toque. - Oi primo. Algo mais pra me ajudar a desvendar sobre a princesa perdida? - Bruno fala com humor. Dês que viu a foto de Vivian em suas pesquisas a chama assim, era uma foto da festa do graduação do 2 grau. Penso "quero ver essa foto". - Tenho sim. Ela foi sequestrada e não foi sozinha ... Espera! ... Ana falou o nome da outra? - falou sim! Acho que é Ruth. - Ela se levanta e vem até mim - Vou fazer um chá você quer? - Sim, obrigado. - Ela sai e volto a falar com Bruno. - Vivian disse que eles queriam algo dela. A cidade não está segura tem sequestradores aqui e possíveis assassinos. Pode mandar alguns de seus homens pra ficar na cidade? - eu mesmo vou até ai! - diz com o tom forte e todo o seu humor se foi. - isso está perigoso. Apesar de você ajudar a cidade se desenvolver ela ainda não tem um policiamento ou um hospital. Isso não é bom. - Eu sei. - Quando vim para Elmar aqui era só uma pequena vila em uma propriedade privada de um amigo. Comprei as terras e a casa dele. Em 4 anos melhorei as casas, e transformei uma pequena vila de pescadores em uma pequena cidade isolada. Ajudei os pequenos comerciantes que aqui já tinham. Aqui o governo não manda, aos outros poucos chegaram, a esse tem que agregar em nossa comunidade como o Dr. Duarte e sua esposa, ou trabalhadores como João e Ana, tínhamos 20 famílias no começo hoje temos umas cinquenta. Ajudamos a todos a começar uma nova vida. Temos uma pequena escola, onde Jorge marido de Lisa trabalha como professor e administrador ele mesmo montou e assim estamos crescendo livre de interferência externa, bom até agora. - Bruno, todos aqui foram verificados. Mandei cada nome para você, desde administradores a trabalhadores, - Algum visitante talvez. Alguma casa alugada por temporada? - Vou perguntar, sei que na pousada tem um casal pra a semana, vi eles hoje no mercado. - Espera eu chegar, ai a gente vê isso, não quero ninguém perguntando nada sozinho, pode chamar atenção. - certo! Nos vemos amanhã então. - desligo e me jogo no sofá e fecho os olhos. - seu chá, trouxe uns bolinhos também. - abro os olhos e vejo Ana colocando a bandeja na mesinha de centro. - teremos companhia amanhã? - Sim. Meu primo vem como alguns homens fazer uma investigação na cidade. - falo pegando um bolinho. - hum ... isso está uma delicia. Então? Como foi o dia dela? - pergunto fingindo indiferença. - A menina é uma graça, dei a ela uns vestidos que Luana deixou da última vez, ficou um pouco folgado pois ela esta muito magra, mas mesmo assim ficou linda e eu coloco já já carnê nela. - sorrindo ela completa - É uma moça doce, adorou as flores e prometi natural-la a praia quando ela tiver mais forte. Acredita que ela nunca viu o mar antes? - parece que gostou dela Ana. - falo também com um sorriso. - gostei sim. Pena que isso aconteceu com ela. - Sim ... - "queria ter um visto entre as flores" penso terminar meu chá. - bom. Vou subir, João daqui a pouco está em casa mandei fechar mais cedo hoje. Boa noite Ana. - Boa noite... Quando chego ao corredor do segundo andar paro na frente do meu quarto. "Vou ver como ela esta", Vou a outra porta a frente do meu quarto, abro a porta devagar, ela está dormindo. As luminárias estão acesas. Ela está de lado com o rosto virado pra mim, parece um anjo, a boca está entreaberta, tenho vontade de tocar, mas não faço. Saiu do quarto dela e vou para o meu. Assim que eu penso em como ela é linda e adormeço
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