Capítulo 6

2627 Palavras
Vivian Acordo em um susto, olho ao redor então me lembro que estou a salvo, que niguem mais irá me espancar ou tentar me violentar. Levanto vou aí banheiro e me olho no espelho, as manchas roxas praticamente sumiram, lembro do que Gabriel me disse ontem, ele se declarou pra mim, "sera que foi um sonho?" olho para a bancada e vejo que dona Ana abasteceu com tudo que uma mulher precisa, coisas até que eu nunca usei, tomo banho faço minha higiene matinal, quando abro o guarda roupa para pegar um dos vestidos que dona Ana me deu tenho até um susto, está cheio de roupas, calças, blusas, shorts e .... NOSSA!!... lingerie, coisas com renda e seda, dona Ana tinha me entregados umas calcinhas e tops se algodão, eram confortáveis mas nada delicado como isso, eu nunca tive algo assim, escolho uma conjunto Rosa bebê , um shorts com uma blusa folgada( midia) e vou até a cozinha tomar café. - Bom dia Dona Ana! - ela me olha e me da um sorriso Largo. - Bom dia menina! Esta tão bonita hoje, parece mais alegre e vejo que gostou das roupas que o senhor Gabriel comprou. Ele tem bom gosto, ficaram lindas. - tenho certeza que fiquei Vermelha e dei um sorriso fraco. - sente-se vou servi o café pra você. Me sento e ela serve um café da manhã lindo aos olhos, com café, leite, suco, bolo, biscoitos, pães e alguns frios. Olha para Ana espantada. - Isso tudo não pode ser pra mim! - não só pra você, o Sr. Gutierrez também está descendo. - Ela fala rindo e quando escuto ela fala de Gabriel sinto meu corpo arrepiar. - ele está muito contente hoje, nunca o vi tão contente assim. - Mesmo? Ele falou alguma coisa? Hum... quero disser.... o motivo da felicidade? - falo ficando vermelha, Dona Ana me olha com um sorriso ainda mais amplo e fico mas Vermelha ainda. - Não, mais acredito que seja por causa de uma certa moça linda e doce que está na minha frente. - Ela termina de fala e me abraça apertado me pegando de surpresas surpresas sussurra em meu ouvido. - estou tão feliz que ele finalmente encontrou alguém, e mais feliz ainda que seja você, quem eu ja considero como minha filha. - acha mesmo que ele gosta de mim?. - sussurro também. A porta se abre e Gabriel nos olha com curiosidade, Dona Ana me solta e vai até ele é lhe dá um beijo na face e ele a olha mais surpreso ainda. - ééé... bom dia? O que está acontecendo? - Bom dia menino! Só estou feliz, agora se sente e vá comer. - Dona Ana sai e vai para o jardim, e nos deixa a sós. Gabriel vem até mim com um sorriso bobo e sela nossos lábios com um beijo terno. - bom dia meu anjo. - bom dia.- respondi com um sorriso tímido. Tomamos o café da manhã em um silêncio agradável, ele sorria pra mim e eu retribuia. Não conseguia acreditar que isso estava acontecendo, me sentia como uma das princesas da Disney, sabe aquelas que sofrem e o príncipe encantado aparece e te salva. - o que vai fazer hoje? - ele pergunta me tirando do meu sonho. - estava pensando em ler um pouco no jardim, posso pegar um de seus livros no escritório? - claro que pode. Então gosta de ler? Alguma preferência? - pergunta com um sorriso no olhos pois usa boca está ocupada com um pedaço do sanduíche que acabou de dar uma bela mordida, sorri. - nada específico, tendo um bom conteúdo qualquer assunto fica bom. - humm... certo então, fica a vontade a casa é sua.- falou me dando mais um beijo e se levantou. - tenho que ir a cidade ver como tudo está, e depois vou encontrar com Bruno, nos vemos mais tarde.- me deu um beijo na testa e saiu. Terminei meu café e fui ao escritório, uma das paredes tinha uma grande estante do chão ao teto cheia de livros, comecei a olhar seus títulos e eram bem variados, muitos sobre contabilidade, administração, outros sobre leis tributárias, algumas ainda em outras línguas, continuei a olhar e vi alguns clássicos nacionais outros estrangeiros, tinha suspense, terro, continuei e vi algo que me fez rir alto, uma coleção infantil de contos de fadas,"o que um homem com livros de terror e de administração fazia com contas de fadas?" Coloquei eles de volta gravando na memória para perguntar a Gabriel sobre eles, continuei a minha procura até que viu uns livretos de literatura de cordel, peguei alguns e fui para o jardim, me sentei perto das flores e Ana ainda trabalha em sua horta. Após 30 minutos deixei os livretos e resolvi andar um pouco. - Ana , vou andar um pouco. - Ela acena com a cabeça e saio para a praia. Ando toda a extensão de areia e minha curiosidade se torna maior e resolvo contínuas entre as pedras, havia uma trilha e assim eu a segui. Passei por uma f***a entre as pedras e encontrei uma estradinha de terra, continuei seguindo mas olhei pra traz e vi que estava muito longe, não via mais a casa que ficava em um ponto alto, estava ficando cansada olhei para frente e vi que alguém se aproximava, o sol batia no meu rosto e não enxergava direito, a pessoa foi se aproximando e senti um arrepio. - hora. hora! Se não é a p*****a. - meu coração disparou e fiz a única coisa que consegui. correr.- pode correr mais eu te pego. Corria e corria e sabia que ele vinha atraz pois cada pequeno tropeço ele gargalhava, quando passei pela f***a novamente escorreguei e cai em um buraco que estava coberto pelas folhas, senti uma forte dor na perna e meu braço sangrava, reprime o impulso de gritar ou gemer de dor pois o escutei. - MERDA! MAIS QUE p**a ESCORREGADIA! - ele gritava. - EU VOU TE ACHAR! - e depois escutei seus passos se afastarem. Tentei me levantar mas a dor não deixava, encostei a cabeça na parede e chorei muito até perder as forças e apagar. ~~☆~~ Gabriel Depois de um café da manhã com aquele anjo que apareceu em minha vida fui a caminho do meu escritório no mercado. Estava muito feliz, Vivian me deu uma chance, e não consigo para de sorrir, apesar de só a conhecer a uma semana sei que é ela a escolhida, desde que a vi caída na calçada senti algo diferente, sei que não é amor ainda mais é algo forte, quero protegela, quero ela do meu lado com sua doçura e inocência. Chegando no mercado comprimento a todos e vou em direção ao meu escritório, começo a rever as notas do mercado, organizo tudo e abro meu email, vejo que a vários documentos das empresas de São Paulo para assinar e outros projetos para serem aprovados, imprimi os documentos para ler e assimar, tenho que mandar ainda hoje pelo mensageiro. Batem na porta e Lisa entra. - olá Gabriel! Chegou de bom humor hoje, acho que nunca o vi sorrir tanto. - ela sorri - o que posso fazer tudo está se ajeitando. - fico feliz. Então a moça logo irá embora , já que está tudo entrando no seu devido lugar. - ela fala me observando. - muito pelo contrário. Ela ficará. - Gabriel... essa moça ... não acha perigoso acolher uma estranha? Você não a conhece , ela pode ser uma criminosa, quem garante que tudo o que ela diz é verdade? - Lisa!... - falo tentando me conter, não sei porque essa implicância. - Não aceitarei que fale sobre ela dessa maneira, ela é uma moça amável, inocente que passou por coisas horríveis. - acho que ela encantou você, só tome cuidado, não falo por m*l, só acho que deveria se afastar e encontrar alguém do seu nível e... - não a deixo terminar. - Chega ! Acho que está passando dos limites, minha vida pessoal não lhe diz respeito. - falo com o tom de voz frio e sério, não preciso levantar a voz. - desculpe. - ela levanta e sai. Nunca a vi desse jeito antes, somos amigo a anos e nunca a vi se meter na minha vida. Repito fundo e término todos os afazeres, ligo pra Laura, ela é minha secretaria em São Paulo. - Presidencia Grupo G&G. - Bom dia Laura. - Bom dia Sr. Gutiérrez. - Laura estou mandando os documentos ainda hoje é quero fala com Ricardo sobre os projetos. - Claro Senhor, gostaria de repassar sua agenda para a semana? Temos várias reuniões atrasadas devido sua ausência semana passada. - droga! tenho negligenciado os negócios devido aos últimos acontecimentos. - Laura peço que só agente as vídeos conferência, mas por favor só as realmente necessárias pois estou com uns problemas aqui e no momento esperaria que o Ricardo me desse uma pouquinho mais de apoio. Afinal ele além de vice-presidente é meu sócio. - Deculpe senhor. - droga! - não Laura, eu que peço, acabei descontando em você. - sem problema. Sr.Gutiérrez sua mãe quer saber quando o senhor fará uma visita, pois ela quer fazer um baile beneficente. - Diga a ela que não tenho previsão de visita. Mas alguma coisa? - não senhor . Sua agenda eu enviarei por email. - obrigada. Desliguei e já estava com a cabeça pesada, primeiro Lisa depois minha mãe, será que não tenho paz! Lisa do nada se torna uma entrometida e minha mãe não desiste. Tento ligar para o Bruno mas ele não atende, desligo o celular e me reencosto na minha cadeira e fecho os olhos para ver se relaxo um pouco. Minutos depois o telefono fixo do escritório toca," sera que nao posso ter um tempo de paz". - fala. - atendo sem paciência - Desculpe encomodar senhor. - a voz de Ana surge do outro lado da linha. - mas Vivian saiu para andar na praia e ainda não voltou e ela não está lá. - ela fala e posso ouvir sua preocupação. - quando tempo tem isso? - falo ja me levantando e com um pouco de pânico. - ela não está na casa? - Não senhor. E ela saiu minutos depois do café. - já estou chegando. - desligo e saio correndo pelo mercado. - o que ta acontecendo? - escuto Lisa perguntando em quanto passo, mais não tenho tempo pra isso agora e não respondo. Pego meu carro e vou o mais rapido que consigo. Chegando encontro Ana andando de um lado a outro da cozinha. - notícias? - não. Mas graças a Deus você chegou. - o que ela falou quando saiu? - ela tava sentada perto das flores lendo uns livrinhos, ai depois de um tempo ela disse que ia andar um pouco e foi a praia. - fala com tristeza na voz.- oh Senhor, onde ela pode tá? Quando fui chamar pro almoço ela não tava na praia, ai pensei que ela tinha voltado e eu não tinha visto, mas ela também não estava aqui.- ela fala ja com lágrimas em seu rosto. - calma Ana, vamos achar ela. Eu prometo que vamos."nem que eu revire o mundo pra isso, eu não vou perde-la." Pego meu telefone e ligo pra Bruno e dessa vez ele atende. - oi primo! Desculpe não atender antes e que...- não deixou ele termina. - Bruno a Vivian sumiu. - falo ja desesperado. - calma calma... como assim sumiu? - fui pro escritório de manhã ela fico na mesa do café, Ana disse que ela foi andar um pouco... - inspiro fundo pra poder conseguir terminar de falar.- e ela sumiu... Bruno... eu tenho que achar ela.- passo as mãos nos cabelos em desespero. - Gabriel to chegando, chame os rapazes e comece a procurar, e tenha calma, vamos achar ela. Ele desliga e por uns minutos fico sem reação, depois ligos para os homens do Bruno para começarmos a procurar pro Vivian. Faz uma horas que estamos procurando, já olhamos aos arredores da casa , na praia e até agora nada, Bruno chegou meia hora depois da ligação e se juntou a nós. - Gabriel? Acha que ela pode ter entrado no mar? - Não. Ela nem conhecia o mar, tinha medo.- um sorriso triste aparece e nos segundos que ele se formou se desfeis. - Bruno... eu não posso perde-la. - Gabriel, vamos acha-la. Sei que senti algo por ela, mas tem que manter a calma, desespero não ajudá. Saio rumo a praia e na mesma hora me lembro de quando ela estava aqui sentada como um anjo, foi ali na quele minuto que me dei conta que não era só uma atração pelas sua aparência. Continuo andando e vejo uma pequena trilha em meio as pedras, isso não existia antes, pego meu telefone. - Bruno acho que achei alguma coisa. - to indo. Em minutos Bruno chega. - isso não existia antes. - deve ter alguém rondando. Vamos andando pela trilha e logo encontramos uma f***a entre a rocha, passamos pela mesma e logo depois avistamos uma estrada de terra" onde ela ta?" ja não sei mais onde ir. - o que você acha?- pergunto a Bruno, ele olha em volta e olha no chão. - Não vejo marcas de pneus, vejo algumas pegadas mas nada que indique que ela foi levada por alguém. Andamos por mais alguns minutos na estrada e logo encontramos uma barraca de caça. Tem várias na propriedade inteira, elas servem de apoio para os moradores ou visitantes que estejam fazendo trilha. Vemos um movimento e na hora Bruno ja assume uma postura de alerta, ele se aproxima e logo avista um homem. - quem é você? . O cara toma um susto na hora. - p***a! que isso? Vai assusta a mãe!. - Ele fala gritando. Na hora eu reconheço. - Joca? O que ta fazendo aqui? Joca é filho de um dos pescadores, ele tava morando Rio e fazia uns 5 meses que ele estava aqui. - oi Sr. Gutierrez. Eu tava fazendo uma trilha de bicicleta e parei pra descansar. Algum problema? Bruno olha pra mim e como eu não acreditou muito na sua história. - estamos procurando uma pessoa... você viu alguém aqui? - pergunto. - Não senhor só vocês mesmo. - certo. tenha uma boa tarde Joca. Saímos e assim que tomamos distância Bruno fala. - vou mandar alguém ficar de olho nele na encolha, essa história dele não colou. - concordo. Voltamos pelo mesmo caminho e ao passar pela f***a novamente escuto um barulho que parece um gemido. Eu e Bruno começamos a procurar a origem do som, volto para a f***a e o som fica mais forte. - Vivian! - chamo com uma esperança tomando meu corpo. - me ajuda! -Escuto sua voz e está fraca. Olho mais adiante e vejo um buraco pequeno escondido pela vegetação," como ela foi parar ai?"no máximo tem meio metro de diâmetro, olho dentro e vejo Vivian com o braço sujo de sangue" como vou tirar ela daí?" Ela esta mais ou menos a 3 metros a baixo. - Vivian eu tô aqui! Consegue ficar em pé? - Não. Minha perna dói muito. Sua voz está cansada. - eu vou tirar você daí. A deixo por um momento e chamo Bruno. - Bruno encontrei! - Ele vem na minha direção - ela ta em um lugar de difícil acesso e está machucada. - fica com ela que eu vou trazer alguém pra ajuda. Ele sai e fico com Vivian. - meu anjo eu to aqui. - eu to com medo.
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