Eu saí do quarto dela com o corpo ainda pulsando. Maldita garota. Cada segundo que passo perto dela, sinto como se estivesse me perdendo mais. Mas não de um jeito r**m. Era como se eu estivesse me entregando ao meu próprio vício, aquele que eu nunca quis abandonar. Naty... ela me tira do eixo de uma forma que nenhuma outra mulher jamais conseguiu. Fechei a porta atrás de mim, respirando fundo. Meus olhos encontraram os pais dela na sala de estar, e instantaneamente, o rosto que carregava desejo se transformou em uma máscara de calma e descontração. A farsa tinha que continuar. Eles não podiam saber. Ninguém podia saber. Mas o que se passava entre mim e Naty, aquilo... aquilo era só nosso. Eu me sentei ao lado do pai dela por alguns minutos, trocando algumas palavras, como se nada estives

