capitulo 11

1740 Palavras
P.o.v. Melody Depois que a nevasca parou. Saio da caverna e olho para os três que ainda então dormindo, devo deixar eles aqui e ir embora? Não, se eu trouxe eles aqui o mínimo eu esperar eles. Sento olhando o céu azul e suspiro pensando se a Stephany está bem ou não. "Vou te matar Stephany por me deixar preocupada — penso irritada" — O que faz sozinho, ai?_ me viro e vejo Arthur. Sorrio, ele me traz tranquilidade. — Esperando vocês acordarem e pensando_ digo e ele vem e senta do meu lado. — Entendi, tá preocupada com ela né?_ diz ele dando um suspiro. — Sim, eu sei que ela pode se virar sozinha, mas ela é minha única e melhor amiga_ digo de cabeça baixa e respiro fundo. — Entendo, agora não é sua única amiga, sou seu amigo também_ diz, olho nos seus olhos e eles são muito reconfortante e amigáveis. Solto um sorriso sincero e ele retribuí. — Temos que voltar para casa_ diz Erick atrás de nos de forma um pouco fria. — Sim, sim, mas não sei onde estamos_ diz Arthur de forma obvia. — Mandarei vocês de volta, não se preocupem._ sorrio convencida e ele arqueá a sobrancelha — Como?_ diz Agnes aparecendo do lado do Erick. — Bom, do mesmo jeito que eu trouxe vocês a um contra feitiço que manda vocês para o lugar exato que vocês estavam antes._ digo estralando o pescoço e me levanto. — Ira fazer agora?_ diz Arthur se levantando e sorrio para ele. — Bom, sim, vocês têm coisas para resolver e bom, você tem que continuar sua reunião._ digo simplesmente e ele concorda com a cabeça. — Você vai gastar muita energia!_ diz Agnes e a olho, dou um sorriso indiferente e reviro os olhos. — Adeus Agnes!_ faço ela se teletransportar de volta, não gosto do olhar dela para o Arthur. — Erick, vai você primeiro que quero falar com a Melody._ dou de ombros e cruzo os braços. Erick apenas concorda com a cabeça. — Então ta... _ mando Erick de volta e sinto até um alívio por ele não estar mais perto. — Queria te perguntar uma coisa._ ele diz um pouco incerto. — Pergunte._ digo um pouco curiosa. — Quantos anos você tem? E que dia você nasceu?_ fico um pouco confusa com a pergunta. — Tenho 17 anos, mas não sei a data que nasci porque sou adotada._ respondo mesmo ser entender o porquê da pergunta._ Por que você quer saber? — Pensei ser mais nova só isso._ diz com um sorriso falso e sei que não é bem isso que não é por isso._ pode me mandar para lá de novo? — Posso sim_ sorrio e mando ele de volta. "Porque ele queria saber em que dia eu nasci? Não faz o menor sentido!" Balanço minha cabeça para afastar qualquer pensamento estranho, abro minhas asas, parece que a barreira impedi de entrar voando e não sair. Volto para casa bem rápido e entro em casa. Meus pais correm para me abraçar e me enchem de perguntas, apenas digo que estou bem e que a Stephany também. Vou para meu quarto e deito na minha cama e respiro aliviada, até mesmo cansada e tenho quase certeza que dormirei logo. P.o.v. Arthur Quando perguntei que dia ela nasceu, ela me disse ser adotada e parece que ela tem ciência que aconteceu algo. Queria dizer que somos irmãos, mas acho que ela não está preparada para isso ainda, não sei o suficiente de como ela sabe que é adotada, então tenho que descobrir mais e depois entrar com ela nesse assunto. Ela percebeu que menti, afinal os olhos dela ficaram brancos e isso é um claro sinal que o anjo dela notou que não fui sincero. Espero que ela não fique brava comigo. Volto na sala de reuniões da Alcateia lua nova, não tem ninguém aqui e suspiro, não quero problemas com meu pai, sei que está alcateia esta conspirando contra híbridos e bom, eu sou um híbrido, preciso acabar com essa conspiração antes que cresça mais. O John me disse que no reino dos vampiros também estão querendo conspirar e parece que isso ainda piorará mais. P.o.v. Stephany Quando fui caçar, dei quase de cara com acampamento de caçadores, me escondi no topo de uma árvore e ocultei meus seres sobrenaturais. Espero que não tenham me notado, pois estou fraca ainda. — Você viu um anjo por aqui?_ escuto uma caçadora não muito longe de onde estou e me preparo para lutar se necessário. Resolvo me disfarçar e fico loira com olhos verdes. — Escutei apenas o bater de asas, não deve estar muito longe_ diz um caçador mais perto de onde estou. "Merda! Tenho que pensar em um plano rápido!_ penso meio tensa com a situação." Mudo rapidamente para a minha roupa de caçadora, ainda com meu disfarce, pego a arma da minha cintura e respiro fundo. Pulo da árvore e fingo procurar algo no céu. — Merda! Perdi esse desgraçado de novo! _ fingo estar muito irritada e olho para os caçadores a minha frente e aponto as minhas pistolas_ Quem são vocês? — Eu que deveria perguntar quem é você, você que está em nosso território._ diz a caçadora com a arma apontada para mim. — Bom, estou perseguindo um anjo que por acaso passou por aqui, mas não consegui pegar ele._ digo fingindo estar frustrada e abaixo minhas pistolas. — Você é de onde?_ diz o caçador desconfiado. — Sou do Norte, mas vivo sozinha, meu grupo foi dizimado por um vampiro._ faço uma cara de abalada e eles abaixam as armas e sorrio internamente. m*l sabe eles que fui eu que dizimei aquele grupo que tentou machucar uma família de lobos. — Ainda tem vaga no nosso grupo, se quiser ficar, aposto que o líder Noah não ira ligar_ diz a caçadora gentilmente e sinto meu coração parar de bater por um instante. — Não precisa ter pena de mim, estou bem sozinha, estou a procura do vampiro que matou minha família e no caminho estou matando qualquer ser sobrenatural_ digo de uma forma meio agradecida e fria. — esta bem, mas venha pousar em nosso acampamento._ diz a caçadora com um sorriso. Deixa-me ir embora disgramada. — Não posso, tenho que caçar_ digo virando de costas para eles. — Vem logo garota, acredita que sobreviverá sozinha nessa floresta infestada de sobrenaturais?_ diz o caçador irritado comigo e me vejo em uma situação complicada, não posso encontrar o Noah ainda. — Esta bem._ me dou vencida, afinal eles não podem desconfiar de mim_ eu vou, mas não quero problemas com o líder de vocês, de inimigos bastam os sobrenaturais._ sorrio um pouco frustrada por não conseguir me livrar deles. — Não se preocupe que ele não ira se incomodar, ele ta meio obcecado em matar uma tal de Stephany e nem vai te notar._ diz o caçador meio indiferente. Sinto um frio na espinha e disfarço com um sorriso. — Stephany? É alguma sobrenatural que fugiu?_ me faço de louca e cara de confusa. — Não, é a ex-mulher dele que fugiu dele a alguns anos._ diz a caçadora. — Eu sei que não é da minha conta, mas, porque ela fugiu?_ pergunto andando ao lado deles. Quero saber o que ele disse para os outros. — Parece que ela ficou louca após encontrar uma bruxa e ser amaldiçoada._ diz o caçador. — Nossa, as bruxas são terríveis mesmos._ fingo estar pensativa. "Aquele o****o nem falou o que ele fazia comigo_ penso irritada e isso me dá... uma vontade de matar ele" Sei que posso me descontrolar se não tomar cuidado, respiro e fico em silêncio ate o acampamento. — Me chamo Andressa e você?_ diz a caçadora esticando sua mão para mim. — Sou a Penélope, muito obrigada por tudo._ sorrio fingindo estar agradecida, afinal eu meio que fui obrigada. — De nada, venha, vou te mostrar a cabana que ira ficar._ sigo a Andressa e logo chegamos numa barraca não muito grande, mas nada diferente do que já passei. — É só por hoje que vou ficar, agradeço Andressa_ ela sorri de canto e acena com a cabeça e vai embora. Entro na barraca, fecho ela e meu feitiço de disfarce se desfaz. Estou cansada ainda e não consegui caçar para me recuperar, estou esgotando meu corpo, preciso sair o mais rápido possível daqui. Respiro fundo, refaço o feitiço de disfarce e saio da cabana, indo em direção à mata, porém sou impedida por uma mão que segurou meu braço e engulo em seco por reconhecer quem me segurou pelo cheiro. — Você é a que tava caçando aqui perto, não é?_ me viro para o Noah e respiro fundo disfarçadamente. — S-sim_ droga, gaguejei. — Está nervosa?_ ele sorri malicioso e travo o maxilar. — Sim, não é todo dia que se encontra o grande líder dos caçadores_ digo um pouco séria, mas tento mostrar entusiasmo. — Realmente, não é nada fácil me encontrar_ diz convencido_, mas onde você ia a essa hora?_ ele arqueá a sobrancelha e cruza os braços. — Vou caçar, gosto de treinar a noite, odeio ser pega desprevenida_ me viro de costa e continuo andando para a mata. Sinto que meus olhos estão prestes a mudar de cor. — Vou com você_ diz ele vindo para meu lado. Viro-me para ele e olho nos olhos dele. — Você não vem comigo, não sou do seu grupo e não quero sua companhia_ digo fria e ele arregala os olhos. — Vou sim, o que você fará para me impedir?_ diz ele convencido e sorrio maldosa. Puxo ele para a árvore mais próxima e amarro ele. — Você é forte para uma mulher!_ diz ele impressionado. — Nunca duvide de uma mulher, querido!_ me viro de costa para ele, sinto meus olhos mudarem de cor e me afasto o mais rápido que consigo sem usar meus poderes. Quando já estou longe o suficiente, me transformo em loba e vou caçar. Acho um servo sozinho e mato ele, me alimento rapidamente por ter caçadores por perto. Já sinto me um pouco mais forte. Saio dali e volto para a árvore onde está o grifo. Subo voando e logo estou com o grifo novamente. "Se eu encontrar ele mais uma vez, eu vou me descontrolar, tenho certeza_ penso preocupada." Continua...
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