O Eclipse da Lua

A Proposta de Romeu

Certo dia Henry mandou Martin ir na missão de tentar convencer o alpha Romeu a se juntar a eles pra se protegerem e voltarem a serem aliados, Martin sabia que seria uma viagem perdida, Romeu era arredio e nao receberia ele, mas obedeceu ao alpha e partiu no dia seguinte pra lá, o beta chegou na Matilha Lua de Rosas e achou que não seria recebido, mas se surpeendeu quando o beta, Fernandez, disse que seu alpha o receberia, Martin chegou no escritório do alpha Romeu e este pareceu amigável, começaram a conversar sobre os ataques e como Henry estava vencendo todas as batalhas, Martin propôs uma aliança e a proteção do alpha Henry pra matilha dele, Romeu teve vontade de rir na cara de Martin, sabia o que estava acontecendo, Henry estava controlando e manipulando outros alphas, ele percebia, todos desejavam e temiam o alpha amaldiçoado, o híbrido, mas se controlou e sem dar uma resposta ao beta, fez perguntas sobre o ataque que eles sofreram, Martin falou dos lobos que morreram e que sua companheira Helena, junto com seu filho, Heron, de seis anos, não foram mortos por causa da bravura de sua filha, Luíza, mas então Martin ficou calado, lembrou da situação da sua filha, lembrou que se Ayla estivesse viva, Luíza já estaria sendo preparada pra ser a beta de uma matilha, teria um futuro diferente, um temperamento diferente e sentiu remorso, sentiu a maldição, sabia que isso seria pro resto da vida dele e Romeu percebendo o silêncio e tristeza do beta, notou que ele estava tendo problemas com a filha, uma beta de uma alpha morta e perguntou:

_Algum problema com a sua filha? Sei que ela seria a beta da falecida alpha Ayla.

Martin olhou pra ele com expressão angustiada, não perguntou como ele sabia sobre a filha ser beta de Ayla, muitos sabiam e contou a Romeu sobre o comportamento da filha e sua rebeldia contra ele e o alpha, culminando com a expulsão dela da matilha, Romeu sentiu raiva de Henry, ele expulsava mais um lobo da matilha por causa de Ayla, por própria culpa dele, mas se controlou, precisava de todo seu sangue frio pra fazer o que Selene havia pedido e essa era a hora, então falou:

_Seria um honra pra mim ter a beta da falecida alpha na minha matilha, além do que eu entendo a revolta dela e posso ajudá-la a superar, serei um amigo pra ela.

Martin sentiu alívio e esperança em seu coração, tinha medo que Luíza fosse mandada pra alguma matilha onde o alpha fosse intolerante a revolta dela por Henry e ela acabasse expulsa ou desertada, ali com Romeu, ele sabia que ele não faria isso, pois o alpha tinha muito apreço pela memória da alpha morta e também era revoltado com Henry, então agradeceu e disse que falaria com Henry, pra ele autorizar e com o aceite deste, conversaria com Luíza, Romeu sentiu que Henry seria um problema, então pra evitar problemas com ele, contemporizou:

_Diga ao alpha Henry que se ele permitir a vinda de Luíza pra cá, poderei pensar em ser um aliado dele um dia novamente.

O olhos de Martin brilharam, mas também entendeu que sua filha seria uma moeda de troca, então agradeceu Romeu e disse que logo daria uma resposta, até porque Luíza só tinha quatorze anos, deduzia que ela só se transformaria dentro de um ano ou mais, Romeu suspirou, não falou nada, mas sabia de duas coisas que faziam os lobos se transformarem precocemente, companheiros e betas que encontram seu alpha, Martin foi embora no mesmo dia. Quando o beta voltou da matilha de Romeu, foi direto ao encontro do alpha, estava ansioso, encontrou Henry no escritório, já havia bebido duas garrafas de bourbon e fumava um charuto, olhando pro nada, o beta já sabia que em dois dias seria lua cheia e o alpha se entregava ao álcool quando o dia se aproximava, Martin sentou diante dele e antes que o alpha perguntasse qualquer coisa, falou que Romeu negou a ajuda educadamente, parecia menos arisco, Henry não olhou pra Martin, que continuou:

_Ele fez uma proposta.

O instinto de Henry ficou em alerta e ele olhou pro beta que tendo a atenção do alpha, contou toda a conversa que teve com Romeu sobre a situação da filha e que caso Henry concordasse, Luíza iria para lá e Romeu consideraria voltar a fazer uma aliança, Henry sentia seu instinto gritar, mas não entendia o por quê, Romeu acolher Luíza na matilha dele só por que era a beta de uma alpha morta, a alpha que foi companheira dele, não fazia diferença, a lobinha era insolente, era filha do seu beta e por isso ela não seria desertada, autorizou a saída de Luíza depois da primeira transformação, mas iria cobrar a aliança e investigar as intenções de Romeu.

Henry passou os dias de lua cheia na companhia de Martin, que sempre dava suporte quando o alpha estava na matilha pra esses dias, sofria junto com ele, era uma tortura para os dois, quando terminou, avisou que iria pros Estados Unidos visitar uma matilha que tinha pedido ajuda e que levaria dez guerreiros com ele, partiu no mesmo dia, apesar de estar cansado e dolorido da tortura, já não se importava se fosse pra matar vampiros, chegou em Nova Orlenas no dia seguinte e foi recebido pelo alpha Brian com alívio, foi apresentado à matilha como um novo aliado, nos dias que passou lá, Henry eliminou com Brian todos os covis de vampiros em Nova Orleans e proximidades, mas em uma de suas matança, ouviu o nome, Samuel, lembrou-se que Ursula havia feito o pacto com um bruxo com esse nome, então pegou o vampiro que falou e segurando-o pela garganta perguntou:

_Quem é Samuel?

O vampiro pediu misericórdia, pois era só um escravo, Henry disposto a descobrir mais sobre Samuel e Magnus, disse ao vampiro que o pouparia se ele tivesse boas informações, o vampiro movido pela esperança, contou:

_É o bruxo escravizado por Magnus, ele sabia de tudo sobre a alpha e permitiu que fizessem m*l a ela, Magnus tirou os poderes dele e mandou os vampiros mais velhos drená-lo todos os dias.

_Onde eu o encontro?- perguntou Henry irado.

O vampiro contou onde o bruxo se escondia no momento, mas estava sempre mudando de esconderijo, disse que sabia por que tinha escutado as conversas do seu clã, Henry assim que obteve a informação que queria, matou o vampiro num golpe rápido, foi misericordioso, pois vampiros mereciam morrer.