Kaila dormiu profundamente, mesmo depois de descobrir sobre o caráter do seu tio. A questão era que ela não dormia havia dias, apenas tirava rápidos cochilos na carreta do caminhão. Acordava com os solavancos e a barulheira das rodas esmagando a terra. Sobressaltos que a assustavam. Além disso, o lençol era macio e a fronha do travesseiro, cheirosa.
Ainda era escuro quando despertou. Ouviu o som das vozes vindo da rua ou talvez do andar térreo, não conseguiu identificar. Mas não foram os barulhos que a acordaram e sim a sensação de vigilância. Sentia que havia mais alguém no quarto.
Procurou manter a calma, embora o seu coração tivesse disparado, a respiração se tornou pesada e o estômago ardeu. Temia que fosse o tio ensaiando um r***o. Parecia uma ideia absurda, ela pertencia ao clã, er
