Mesmo sendo por telefone, a conversa entre Lira e Cleópatra mantém a mesma essência de apoio e compreensão. Do outro lado da linha, Cleópatra ouve atentamente enquanto Lira compartilha suas preocupações sobre Nill. Lira tinha medo, medo, pois algumas vezes achava que Nill só queria ir para cama com ela e nada mais. ― Entendo, Lira, ― diz Cleópatra , transmitindo empatia apesar da distância física. ― É normal sentir medo de se abrir para alguém, especialmente quando há incertezas sobre os seus sentimentos e intenções. Lira suspira, sentindo-se aliviada por poder desabafar com a nova amiga, mesmo que fosse através do telefone. ― Sim, exatamente. Eu só não quero me machucar, sabe? E às vezes parece que Nill não está levando as coisas tão a sério quanto eu gostaria. Mesmo dizendo que me ama,

