QUANDO DESPERTOU naquela manhã, o acastanhado não sabia que poderia sentir tanta dor.
Até mesmo para abrir os olhos, sentiu um enorme incômodo, como se um martelo estivesse batendo em seus ossos por dentro.
Serena apertou os olhos e os abriu, recobrando a consciência por completo.
Suspirou e esfregou a testa com a palma da mão, como se isso sumisse com sua dor.
Por fim, reuniu forças e com um impulso no quadril, conseguiu se sentar na cama, grunhindo alto com a dor lacinante que sentiu em suas costas.
Levou a mão até atrás de si e as deslizou por suas costas, por dentro do tecido da blusa acidentada que vestia, e acabou tocando um ponto rasgado em sua pele. Apesar de estar queimando de dor, o corpo de Serena imediatamente gelou.
Arregalou os olhos.
Não. Não podia ser.
Deslizou a
