Não foi o zumbido suave de um veículo que me fez acordar, não. É a estrada irregular e a sensação terrível que se instalou no fundo do meu peito. Abri meus olhos pesados, ignorando o fato de que tudo que eu queria era dormir, mas não podia agora. Eu estava em um carro.
Para onde eu estava indo? Eu não sabia. Espiei pela janela, observando planícies gramadas vazias e árvores enquanto o carro avançava pela estrada. O motorista não era um dos homens conhecidos que conheci no tempo que passei com Luke, não. Este era um estranho.
— Onde estamos indo? — Eu resmunguei. Minha voz estava rouca e fraca por causa do sono. Ele não pareceu se importar. Na verdade, ele não respondeu nada. Foi frustrante.
— Com licença, senhor? Para onde estamos indo?
Eu poderia dizer pela sua mandíbula tensa que ele
