16 CULPADA

1217 Palavras
MANUELA NARRANDO Eu m*l consegui dormir. Está em uma casa diferente da minha é estranho... ainda mais por saber que aqui eu não preciso ter medo. Sei que é estranho falar que eu não tenho medo. Mas que ainda sim eu não consegui dormir não é mesmo? Mas eu posso explicar. Eu não sinto medo do terror ou pesadelo invadir a minha casa e fazer m*l a mim. Mas eu não tiro da minha cabeça o que pode acontecer com o piolho por eu ter sumido como eu sumi. Então levantei de madrugada e vim para cozinha. Olhei tudo o que tinha nos armários, já pensando no que fazer para o almoço e para janta, do dia que estava nascendo. Tirei as misturas do frízer e comecei pelo café da manhã. Fiz bolos, pão e quando estava terminando de passar o café, o capitão estava na cozinha. Fiquei sem graça pela minha roupa. Mas de verdade eu nem vi o tempo passar. Depois de trocar de roupa, eu desci, ouvi as orientações dele e vi ele saindo todo lindo fardado. Mas eu tento não focar nisso e só seguir o meu dia. Arrumo a mesa do café de novo. E subo para o andar de cima para ver a Sofia. Entro no quarto dela pela primeira vez e fico encantada. É lindo. Todo delicado. Bem decorado. E as coisinhas dela tudo no lugar. Vejo a bonequinha se mexer na cama e eu fico esperando para ela acordar. Sofia vai se mechando na cama, vai abrindo os olhos devagar e quando ela abre de vez, ela me olha e abre o sorriso mais lindo que eu já vi na vida. MANUELA- bom dia princesa linda. _ ela sorri para mim e senta na cama. Eu me sento do lado dela e recebo o melhor abraço que eu já recebi na vida. Bom eu já recebi ele ontem, então o melhor abraço é dela. – Ta com fome? _ ela concorda- então vamos tomar uma banho e descer para comer? _ ela concorda e eu sorrio pegando ela no colo e vamos indo para o banheiro do seu quarto. Sofia é branquinha, acho que como a mãe, já que o capitão é mais moreno. Mas o cabelo dela é castanho como os dele e os olhos dela são no mesmo tom de verde. [...] MANUELA- agora sim, linda e cheirosa, hora do café. _ ela sorri e vamos descendo de mãos dadas para a cozinha. Quando ela vê a mesa de café ela sorri, um sorriso surpreso e lindo e eu noto como isso para ela é importante. Sento Sofia na mesa, pergunto o que ela quer comer e ela vai me falando. Vou colando no prato para ela e ver ela comer com tanta satisfação, é muito prazeroso. MANUELA- e o que vamos fazer hoje? _ pergunto para ela que me olha e sorri, mas não diz nada e eu acho isso triste. Ela deveria ser uma criança cheia de alegria. Uma criança que fala até o do que não tem o que falar e agora não diz nada. Espero poder ajudar ela com isso. Sofia termina de comer e pega na minha mãe. Ela me lava no quarto dela e pega bonecas, coisas para pintar e mais alguns brinquedos. Eu sorrio e me sento com ela e começamos a brincar. Eu falo como se fosse criança de novo e ela sorri e as vezes dava umas gargalhadas que me permitia ouvir a sua voz. Quando olho no relógio eu me levanto e falo para ela. MANUELA- vamos começar a fazer o almoço bonequinha. _ ela sorri e concorda e ai vamos saindo do quarto. Escuto o telefone da casa tocar e eu vou correndo para atender e quando o capitão fala que temos que sair daqui eu me sinto culpada de novo. Culpada por mudar a vida deles, por ter que fazer eles saírem da casa deles, para poderem ficar em segurança. Depois de desligar o telefone, eu pego a Sofia no colo e vou para o quarto dela. Primeiro e sempre as coisas dela primeiro. Enquanto eu cuidava das coisas da Sofia, eu pensei no que eu poderia causar a ela e ao pai dela. O perigo que eles correm por esta comigo e penso se devo ficar. Término de arrumar duas malas da Sofia e no meu quarto eu não tenho o que pegar, já que eu não tirei as coisas da sacola ainda. Sim, eu provei, mas depois do banho coloquei tudo nas sacolas. Então pego a Sofia com o caderno de pinta dela e as canetinhas e vou para o quarto do pai dela. Eu êxito ao entrar no quarto dele. Mas ele disse que eu podia fazer isso. Então eu deixo soso na mesinha e fui para o closet, peguei uma mala grande e comecei pegando os uniformes dele, depois as camisas, calças, bermudas. Peguei outra mala coloquei sapatos e quando eu ia pegar as cuecas e ele chegou e eu dei graças a deus. MANUELA- graças a deus. _ ele me olha sem entender. GABRIEL- aconteceu alguma coisa? _ n**o. MANUELA- só não queria mexer em coisas mais intimas. _ ele concorda e vejo ele beija a Sofia. GABRIEL- já arrumou tudo? _ pergunta pegando as cuecas dele e eu concordo. MANUELA- só precisa pegar as suas coisas do banheiro. _ ele concorda. - Mas toda essa comida e, tudo? _ ele me olha. GABRIEL- eu vou vir buca tudo ainda. Só estou tirando vocês daqui assim por precaução. _ eu concordo. - Eu não tenho medo deles Manuela. Eu só não posso deixar nada acontecer com vocês. _ ele fala. MANUELA- capitão tenho medo do que pode acontecer com vocês por minha causa. _ ele n**a. GABRIEL- eu sei me cuida Manuela e, com você ou sem meu risco e da Sofia é o mesmo. _ ele fala. - Eu perdi a minha mulher nas mãos dele e não foi você que trouxe eles até nós. _ eu engulo seco. Sinto os olhos ardendo e não digo mais nada. - Vai descendo as suas coisas e a Sofia eu já vou atras, com as malas. _ eu concordo e saio do quarto com a Sofia fazendo o que ele manda. Espero que um dia eu possa parar de fugir, parar de me esconder e só viver... sem medo. Sem culpa e sem a sombra de dois loucos atras de mim. Capitão nem me disse o que realmente aconteceu. Mas não precisa ser muito inteligente para saber que tem a ver com o terror e o pesadelo. Penso novamente no piolho e torço para que ele esteja bem. Coloco a minhas coisas na porta da casa e junto com a Sofia e a sua mala de brinquedos, eu fico na sala com ela esperando o capitão descer e ele não demora a aparecer com uma mala em casa mão. Um mochila nas costas e eu subo para ajudar com as ouras malas. Bom dia, AMORES. COMO MUITAS PESSOAS DURANTE ESSE MÊS ESTÃO VIAJANDO, EU TAMBÉM ESTOU. VIM VISITAR A MINHA MAE FICAREI AQUI ATÉ O DIA 23. VOU POSTAR OS CAPÍTULOS CONFORME FOI DANDO PARA ESCREVER. COMENTEM E VOTEM MUITO. EU VOU TENTAR POSTAR MAIS AINDA HOJE NO FIM DO DIA.
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