O dia amanheceu e o sol invadia o quarto pelas frestas da cortina, dourando o lençol amarrotado e os corpos entrelaçados sobre ele. Elisa estava aninhada no peito de Dominic, os dedos desenhando círculos preguiçosos sobre sua pele. A respiração dos dois estava calma, ainda aquecida pelos ecos da noite anterior. Tudo havia sido intenso, verdadeiro. Não havia restado nenhuma dúvida.
Ele deslizou os dedos pelos cabelos dela, sentindo a maciez como se tentasse memorizar cada fio.
— Dormiu bem? — perguntou com a voz ainda rouca de sono.
— Dormi em casa — ela respondeu, num sussurro satisfeito. — Pela primeira vez em dias, dormi em paz.
Dominic beijou sua testa e sorriu contra a pele quente.
— Eu nunca vou te deixar, Lisi. E vou te proteger até o fim, mesmo que o mundo vire as costas pra mi
