Capítulo 57

1269 Palavras

Cinco anos haviam se passado desde que o mundo de Elisa fora virado do avesso — e agora, parecia que o caos havia dado lugar a algo raro: estabilidade. O sol atravessava os vidros altos da imensa cafeteria de Elisa, tingindo as paredes de tijolinhos brancos com tons dourados. O aroma de café fresco, bolos artesanais e croissants recém-saídos do forno era acolhedor, quase terapêutico. A cafeteria era um sucesso. Clientes entravam e saíam, muitos já conhecidos pelo nome. Em uma das mesas, Elisa, agora com seus trinta anos recém-completos, vestia uma calça de alfaiataria clara e uma blusa justa de tecido leve. Os cabelos estavam um pouco mais curtos, num corte moderno e elegante, e o batom nude realçava os lábios com discrição. Ela estava linda — não apenas pela aparência, mas pelo brilho q

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