Os dias na nova casa fluíam como uma brisa morna de verão. Havia um tipo de paz na rotina que Elisa nunca soubera que podia existir. Pela manhã, o cheiro de café preenchia o andar de baixo, misturado ao som dos passarinhos e às risadas de Gael correndo de Dominic pela sala com um carrinho na mão. Elisa, de camisola longa e cabelo preso em um coque frouxo, observava os dois enquanto mexia o açúcar no café. — Se continuar mimando assim, ele vai te pedir uma nave espacial de Natal — disse ela, sorrindo. Dominic olhou para ela, os cabelos bagunçados e a camisa social aberta sobre o peito nu. — E você acha que eu diria não pra esse moleque? — Ele sorriu, girando Gael no ar. — Eu já tô pesquisando onde vende uma. Gael gargalhou, agarrado ao pescoço dele. Elisa riu também, mas levou a mão a

