Capítulo 39

785 Palavras

A luz da manhã atravessava as cortinas brancas do quarto de Elisa, aquecendo suavemente o berço encostado ao lado da cama. Luna dormia profundamente, com os bracinhos esticados, a respiração calma e ritmada. Pela primeira vez desde que nascera, ela estava em casa. E, pela primeira vez desde que a tiraram, Elisa conseguia respirar sem dor. Estava deitada, observando cada traço da filha: o nariz pequeno, os cílios compridos, a boquinha entreaberta. O corpo de Elisa ainda doía, o cansaço era imenso, mas o coração… finalmente começava a encontrar ritmo. Gael entrou no quarto em silêncio, carregando seu travesseiro e o desenho da família. Sentou-se devagar ao lado da mãe. — Posso dormir aqui hoje? — Pode, meu amor. Aqui é seu lugar também. Ele deitou-se ao lado da mãe, observando a irmã co

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