Saia já dai!
1154 Palavras
BERNARDO NARRANDO.
A Júlia me olhava fixamente, o meu olhar transmitia fúria, ela sabia que eu não queria ela dançando.
— Bernardo? — Caio me chamou me tirando daquele transe de olhares.
— Fala.
— E então, como é o nome dela, daquela de lingerie azul.
— Júlia, mas ela não está disponível.
— Já entendi, ela é sua.
— Isso mesmo, ela não deveria nem estar no palco, a minha ordem não foi essa.
— Ela é rebelde então. — Ele brincou enquanto passava o dedo na beirada do seu copo.
Eu não consegui disfarçar a minha insatisfação, no restante da noite eu e o Caio conversamos sobre o que precisávamos, fechamos negócio e na próxima semana ele já iria começar a fornecer para a Diavolo. Depois da nossa conversa, falamos um pouco sobre a vida, ele acabou escolhendo outra menina e foi se divertir. Eu subi para a minha sala, me apoiei na grade e fiquei observando todo o movimento. A Júlia não se aproximou de mim durante a noite, ela começou a subir as escadas com outras meninas e passaram por trás de mim. Ela pensou que eu não fosse falar nada, talvez, eu até deveria não falar nada, só que eu puxei ela pelo braço fazendo ela se assustar.
— Eu já estou pegando as minhas coisas e indo embora. — Ela disse brava.
— O que eu falei para você Júlia? Qual foi a p***a da minha ordem?
— Só que você não manda em mim, lembra que você disse que não tinha cabeça para mim, então me deixa Bernardo.
Eu puxei ela para dentro da minha sala, as pessoas em nossa volta estava nos olhando.
— Você me desobedeceu.
— O que você quer de mim? Você não me quer e não me deixa viver.
— Eu apenas quero te ajudar, aqui você apenas ajudava a servir bebidas no bar, agora você quer dançar e virar prostituta, é isso que você quer, uma p**a?
— F.odasse o que eu quero ser Bernardo, isso já não é mais da sua conta, você me ajudou, eu sou muito grata, mais isso não é da sua conta mais.
— Ok então Júlia, aqui eu não vou permitir que você vire prostituta, então pega as suas coisas e vai embora.
Ela ficou me olhando por alguns segundos, com os olhos cheios de lágrimas.
— Então adeus. — Ela disse abaixando a cabeça e ia sair do escritório.
Eu não aguentei e fui até ela, encostando ela na porta, me aproximei do rosto dela, tão perto ao ponto de conseguir sentir a sua respiração quente.
— E para onde você Júlia?
— Eu não sei, vou dar um jeito, existe outras boates por aí que eu posso trabalhar.
Eu dei um tapa na porta nervoso.
— p***a.
— Me deixa ir Bernardo, foi um erro tudo isso o que aconteceu.
— Então vai, pode ir.
Só que ela não se mexeu, ela ficou ali parada me olhando, as nossas bocas se aproximaram e então começamos um beijo rápido, com vontade.
Eu peguei ela no colo, com um braço eu joguei tudo o que tinha em cima da mesa no chão e coloquei ela sentada. Ver aquela lingerie azul me causou raiva, então eu puxei a calcinha de uma vez só fazendo com que a mesma se rasgasse.
— Alguém te tocou? — Sussurrei em seu ouvido.
— Não, somente você. — Ela respondeu.
Então eu abri a gaveta, peguei uma camisinha e abaixei a calça com a cueca junto, coloquei a camisinha no meu p.au duro e entrei dentro dela de uma vez só, fazendo com que ela desse um gemido alto. Enquanto eu entrava e saia de dentro dela, deitei sobre o corpo dela e abaixei o sutiã, abocanhei um seio dela.
As pernas dela estavam presas na minha cintura, as mãos dela pendurada no meu pescoço, e a boca dela gemia o meu nome pedindo que fosse mais rápido.
Eu aumentei o ritmo, colocando as mãos na cintura dela, a Júlia era apertada, deliciosa e linda. Ela sabia como mexer comigo, a cara dela de safada pedindo mais, que eu fosse mais rápido. Nós dois não aguentamos e gozamos juntos, o meu corpo estava cansado, o corpo dela abraçado no meu, o único barulho ali dentro era das nossas respirações ofegantes.
— Júlia. — Eu a chamei.
— Oi.
— Eu irei me casar.
— O que ? — Ela respondeu e se afastou de mim.
— Em breve eu irei me casar, essa foi a nossa última vez.
— Você não pode estar falando sério, isso é uma brincadeira né? — Ela disse levantando da mesa e ajeitando o seu sutiã.
— Não é uma brincadeira, é real, eu sei o que você sente por mim, por esse motivo eu irei te ajudar.
— Eu não quero apenas a sua ajuda Bernardo, eu amo você.
— Eu gosto de você, só que eu não posso ficar com você, tenho minhas obrigações.
— Você rasgou a minha calcinha, como vou sair daqui assim. — Ela estava atordoada.
Eu tirei a minha camisa e estiquei a mão entregando para ela.
— Eu não quero mais nada que venha de você, você mentiu para mim, me enganou.
— Coloca a camisa para você sair daqui, deixa de ser orgulhosa.
Ela pegou a minha camisa, colocou e saiu batendo a porta.
— Adeus Júlia. — Falei.
Fui até o armário que eu tinha no meu escritório, peguei uma camisa limpa e voltei a para a minha mesa colocando tudo no lugar.
Peguei as chaves de um apartamento que eu tinha no subúrbio, coloquei dentro de um envelope com o endereço, coloquei uma quantia de dinheiro, o número do meu celular e fechei com cola. Peguei uma caneta e escrevi o nome da Júlia. Sai do escritório, desci as escadas e parei no bar, entreguei o envelope e pedi que entregasse nas mãos da Júlia. Entrei no meu carro e fui direto para casa, o dia hoje foi cheio.
Quando cheguei em casa, apenas a luz do escritório do meu pai estava acesso. Fui até lá e vi ele analisando alguns papéis.
— Já está muito tarde. — Falei e encostei na porta.
— Eu sei, estava te esperando, como foi com os Tomazzios?
— Tudo certo, na próxima semana ele já começa a fornecer o que precisamos.
— Ótimo, você está fazendo um belo trabalho, estou orgulhoso de você.
— Obrigado pai, boa noite.
— Boa noite filho, dorme bem.
Eita que a Julia mexe com a cabeça do Bernardo, essa história vai ter um desenrolar muito bom.
Vocês já me seguem no i********:?
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Aut.GabiReis , acesse o link na bio e entrem no nosso grupo de leitoras para receber fotos dos personagens e spoilers quentinhos.
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