Despertei abruptamente; a luz no meu quarto estava clara contra o céu cinza lá fora. Esfreguei meus olhos e tudo voltou à tona. Apertei o estômago, tentando diminuir a dor física de tudo. Minha respiração estava superficial enquanto me arrastava para o chuveiro.
Me sentei no chão, deixando a água quente escorrer sobre mim, tentando respirar fundo. Não adiantava. Não consegui conter os soluços que me abalavam até o âmago. Segurei minhas pernas e as puxei em direção a mim, chorando até não ter mais nada.
Em algum momento, a água deve ter esfriado. Quando voltei ligeiramente a mim mesma, saindo da minha miséria, eu estava tremendo. Relutantemente, me levantei e desliguei a água, não querendo me olhar no espelho. Eu sabia que devia parecer como me sentia.
Me enxuguei e coloquei uma calça le
