Capítulo 7
Alex narrando
Eu acendo um baseado e paro na porta da boca geral, eu olho para onde era o convento que era bem em frente e como era alto dava para ver, Caleb e Fabio se aproximam.
— Ta de olho nas freiras – Caleb fala
— Eu vi elas, são gostosas – Fabinho fala – mesmo com aquelas roupas.
— Estão de olho nas noviças – eu falo rindo
— Está todo mundo comentando sobre elas – Caleb fala – não se fala em outro assunto!
— Uma mais gotosa que a outra – Eduardo que era vapor fala se aproximando – até um desperdício. – eu começo a rir
— Tanta garota com fogo no r**o e vocês querem pegar bem as noviças – eu falo
— Ih, Alex sempre dando um de bonzão – Fabinho fala – vai dizer que tu não quer pegar as noviça também.
— Acho que ele não se garante – Caleb fala – a gente nunca ver ele com mulher nenhuma
— Minha cabeça é cheia de problema desse morro, acha que tenho tempo para isso.
— A gente acha que você é GAY – Eduardo fala e eu começo a rir
— Cês estão de brincadeira com a minha cara, só pode? – eu falo – eu apego e não me apego!
— Ué pega uma noviça, então – Fabinho fala – se acha o fodão que pega todos, quero ver conseguir pegar uma delas!
— Sai fora, vou cair na pilha de vocês não – eu falo rindo
— Duvido que elas não vão querer conhecer a pistola do bandidão – Caleb fala gargalhando
Eles ficam ali me zoando por causa das noviças e falando delas, eu pego o meu fuzil, atravesso nas costas e vou fazer a ronda pelo morro, me aproximo dos becos perto do convento e vejo uma noviça, esfregando a parede da parte de trás e parecia estar resmungando algumas coisas baixas.
— Vocês são obrigadas a rezar quando limpam as coisas? – eu pergunto e a mesma se assusta
Ela estava com a mangueira na mão e acaba perdendo o controle dela e acaba me molhando por inteiro e ela também, ela fica desesperada tentando controlar a mangueira e eu desligo a torneira, ela me encara com raiva se vendo toda molhada.
— Olha o que você fez, estou toda molhada! – ela fala e eu a encaro
— você que estava segurando a mangueira e não eu.
— Você me assustou – ela fala ainda mais nervosa e irritada - você me assustou! – ela afirma e olha para o fuzil atravesso nas minhas costas
— Somente perguntei se precisava rezar enquanto limpava – eu falo em um tom irônico e a mesma me encara
— E porque você quer saber disso?
— Porque escutei você resmungando e acredito que uma noviça não possa reclamar das coisas da forma que estava reclamando – eu afirmo
Ela me encara estreitando os olhos.
— Eu sei muito bem qual é a minha posição – ela responde – por favor, você está me atrapalhando de limpar!
— Como é seu nome? – eu pergunto e ela em encara
— Para que quer saber?
— Para abrir uma reclamação ao padre, sobre a sua noviça rebelde – eu falo e ela me encara
— Você acha que fico preocupada em você abrir uma reclamação? Já tem muita coisa errada acontecendo, isso seria o de menos – ela fala
— Então, me diga seu nome – eu falo – já que não está preocupada com as consequencias.
— Janaina – ela fala – Janaina – ela repete
— Alex – eu falo
— Não perguntei seu nome, agora por favor me dar licença – ela fala me olhando de cima a baixo – eu preciso terminar de limpar.
— É claro – eu falo – só antes – eu coloco o fuzil em cima de uma bancada que tinha e tiro a minah camisa e ela me olha de cima a baixo – é para impedir que eu fique gripado! Deveria fazer o mesmo – ela me encara
— O que você disse? – eu abro um sorriso
— Você pode ficar doente também – eu falo sorrindo , pego o fuzil e saio andando!