TRANSE

1005 Palavras
Ao entrar no quarto, eles ficaram parados na porta totalmente sem ação.  –O que ela está fazendo?- perguntou Eze, retomando a fala.  -Eu não tenho a menor ideia. Vem comigo segurar ela. - falou Roby entrando no quarto.  -Não, espera. Deixa eu tentar acordar ela. - falou Lindsay entrando no quarto primeiro que eles.  Grazi estava com os olhos fechados em pé e riscando toda a parede com um giz preto. Ela parecia estar em transe ou algo assim. Lindsay chegou junto dela e chamou seu nome ‘Grazi, Grazi’, quando Grazi virou para Lindsay, ela abriu seus olhos e saiu uma luz amarela fraca e ela desmaiou. Roby e Eze entrou no quarto e pegou Grazi. Eles levaram ela até a cama e a deixaram lá. Eles ficaram se olhando, porém sem falar nada.  –O que será que está acontecendo com ela?- Roby estava de braços cruzados.  -Não sei! O que eu sei é que está sendo pior do que na outra vez.  -Roby, você tem que resolver isso. Ela n******e ficar desse jeito, se as crianças ou até mesmo os outros virem ela assim, vão ficar com medo. E ela pode machucar alguém também. -Eu sei que tenho que fazer algo. Só não sei o que fazer. Calma, me deixem pensar! -Roby andava de um lado para o outro e percebeu Grazi acordando.  –Grazi, você está bem? Se lembra de alguma coisa?- perguntou Roby indo junto a ela. -Estou com muita dor de cabeça. Porque vocês estão aqui? – perguntou ela,  -Você se lembra do que aconteceu?- perguntou Lindsay, sentando ao lado dela,  -Claro. Viemos do médico, eu subi fui ao banheiro, quando sair o Eze estava aqui conversando com a Lindsay, depois ele saiu e eu acho que dormi.- repassou ela.  -Não acredito. De novo não, isso me parece um deja vu.- falou Lindsay,  -Espera, deixa eu falar com ela. – Eze se sentou do lado dela. - Linda, você sonhou com alguma coisa r**m? Está se sentindo bem?- insistiu ele com as perguntas.  -Eu não sonhei com nada e estou bem. Por que tantas perguntas?  -Por isso! - falou Roby, saindo da frente da parede e mostrando a ela os riscos e nomes que haviam escritos na parede, Grazi se assustou ao ver aquilo e imediatamente perguntou quem tinha o feito, porém ninguém respondeu e ela insistiu com a pergunta  -Me respondam, quem fez isso? Quem fez isso no nosso quarto?  -Foi você que fez tudo isso.- respondeu Lindsay abaixando a cabeça.  -Eu? Como eu pude ter feito isso? Não gente, eu não fiz isso. Como eu ia fazer isso?, tem alguma coisa de errado,- falou Grazi se levantando e indo até os nomes escritos,  -É difícil de acreditar, mas sim Grazi foi você. Olhe para as suas mãos,- falou Roby, Grazi olhou para suas mãos e viu as manchas pretas que havia nela e ela ficou assustada ao ver que realmente ela era que tinha feito isso tudo.  –Grazi porque você fez isso?, você pode me responder?- perguntou Roby,  -Mais Roby, eu juro que não sei de nada. Eu não sei como fiz isso. -Pai, o senhor viu que ele estava em estado de transe, hipnotizada, não sei, algo assim.   - Roby, você viu que ela não fez isso por querer.- falou Lindsay abraçando Grazi de lado. -É eu vi, mas porque ela não se lembra? Isso está começando a me assustar. -Gente, eu quero ficar sozinha. Por favor, me deixem sozinha!  -Vão! Eu fico com ela aqui. Podem ir tranquilos. - Lindsay tomou a voz. -Não! Eu quero que todos vão embora. Todos!- repetiu Grazi agora um pouco mais alto.  -Eu não vou te deixar aqui sozinha depois disso tudo. – falou Lindsay, Eze e Roby saíram do quarto e Lindsay se sentou na cama dela. Grazi e Lindsay ficaram se olhando, e lentamente Lindsay foi para junto de Grazi.  –Grazi me conta o que está acontecendo. Ultimamente você está muito estranha, está tendo pesadelos, risca paredes, e depois não se lembra de nada. Eu odeio lembrar, mas quando nós éramos menores aconteceu coisas bem parecidas a isso,- falou ela,  -Eu sei, não precisa me lembrar. Só não sei como isso acontece comigo. Meus sonhos são estranhos, como se fossem pistas para desvendar algum segredo, é raro.  –Como você fez para isso passar, quando você era menor? -Ótima pergunta. O problema é que eu não fiz nada, depois de um tempo passou.  -n******e sumir assim do nada. Você tinha alguma coisa?  -Agora que você falou, eu tinha o colar que me deram quando eu era pequena, depois que perdi ele, meus sonhos estranhos sumiram.  –Ou seja, os pesadelos eram por conta do colar, e agora é por conta do livro.  –Livro? Você quer dizer o caderno que eu escrevo?  –Claro, você tem outra resposta pra isso? É óbvio, você começou a escrever nesse livro faz pouco tempo e aí você voltou com suas loucuras. Só pode ser esse livro.  –Não é o caderno Lindsay! Deixa de ser paranoica.  –Em falar nisso cadê o livro? Onde ele está?  -Não sei. Deve estar por debaixo da cama.- Grazi avistou o livro.- Olha ele ali, vou pegar.  –Grazi escuta o que eu estou te falando, se livra desse livro.  -Claro que não. Vou guardar ele agora mesmo.- Grazi colocou ele dentro da parte do seu guarda-roupa, e logo depois elas saíram do quarto.   A tarde passou, e os meninos chegaram do colégio, a maioria preocupados com Grazi e foram falar com ela.  - Você está bem? Como foi no hospital?- perguntou Lucy chegando na sala.  -Olha só, você está preocupada comigo? È , estou bem.- Grazi respondeu indiferente para a garota.  -Já que a louca está bem, quando vamos comer?- perguntou Axel. -Eu não sou louca seu imbecil.- falou Grazi, jogando uma almofada nele.  -O jantar vai sair agora mesmo. Vamos todos para a cozinha.- falou Roby.  Depois do jantar, eles foram dormir e a noite foi tranquila. 
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