Capítulo 18

3505 Palavras
I Need You Kakashi arqueou uma sobrancelha soltando um bocejo, fitava o loiro a sua frente não entendendo o que o mesmo fazia parado a sua porta aquela hora da manhã. — O que quer aqui Naruto? — perguntou entediado. O Uzumaki sorriu fraco esfregando a nuca olhando de esguelha para dentro da casa do grisalho. — A Hinata está? — O que você quer com ela? — Vim convida-la para um passeio. — Passeio? O que está acontecendo em? — o Hataki passou a mão pelos cabelos grisalhos estreitando os olhos. — Ah Kakashi não seja intrometido. — Naruto bufou invadindo a casa do mais velho. — Você está invadido minha casa, quem é o intrometido aqui em? — Só me diga a onde ela está caramba. — No quarto, provavelmente dormindo, e eu deveria estar fazendo o mesmo. — Kakashi retrucou se jogando no sofá e Naruto o ignorou subindo as escadas correndo. Juntou as mãos fazendo uma breve oração e abriu seu melhor sorriso ao parar em frente a porta do quarto de hóspedes. Ela estava ali, ele podia sentir o cheiro dela a distância, cheiro esse que o enlouquecia completamente. Tomou coragem e deu duas batidas na madeira não ouvindo nada em respostas. — Hinata estou entrando, eu sei que você está acordada, ouço sua respiração desregular. — anunciou empurrando a porta e se abaixou por reflexo quando um jarro veio voando em sua direção. O Uzumaki ergueu o corpo vendo as flores e os cacos esparramados no corredor e soltou um suspiro aliviado. — Essa foi por pouco, sabe Kakashi gostava daquele vaso. Se voltou para a morena parada no meio do quarto o fitando enraivecida, mas ele não se importou abrindo seu melhor sorriso. Ela era tão linda. — É melhor parar de me perseguir, eu já estou por aqui com você seu cachorro fedorento. — Hinata crispou os lábios. — Você é tão amorosa comigo que eu não consigo te deixar em paz. — Vá se ferrar. — Provavelmente isso acontecerá em breve mas antes vou te levar para um passeio. — cruzou os braços se escorando na porta a fitando com divertimento. — Não vou a lugar algum com você. — Hinata revirou os olhos batendo o pé no chão com impaciência. — Tem cinco minutos para se arrumar, vou te esperar lá embaixo. — ele avisou se afastando. — É melhor esperar sentado. — Se apresse docinho. — lhe deu uma piscadela e fechou a porta rapidamente ouvindo o estrondo de algo se quebrando. — Não me chame de docinho infeliz. O loiro sorriu vitorioso ouvindo os chiliques da bruxa. — Essa já está ganha. (...) Karin encostou a porta atrás de si fitando o Uchiha caminhar a sua frente inquieto. Umedeceu os labios sentindo a euforia lhe invadir, até mesmo de costas ele era lindo. O moreno pareceu observar algo na janela e se virou bruscamente a fitando com um olhar crítico não fazendo questão de esconder a irritação. — Eu odeio enrolações, então diga, você entrou aqui? — Sim. — Karin sussurrou o encarando nos olhos. Sasuke deu um passo a frente se aproximando da mulher tentando manter a compostura. — Então assume que invadiu meu escritório, mexeu nas minhas coisas e pegou algo que não lhe pertence? — Sim. — Você é algum tipo de espiã? — Não. — Não me venha com frases curtas eu quero respostas. Você conseguiu acabar com toda minha paciência. Me dê um motivo para não expulsa-la dessa cidade agora, estou lhe dando uma chance de se explicar em consideração a Naruto. — disse ríspido. — Me desculpe. — a ruiva abaixou a cabeça enfiando a mão no bolso do casaco tirando de lá uma caixinha preta de veludo. — Ele é lindo, com certeza ela vai amar. — sorriu chorosa colocando a pequena caixa na mão do Uchiha. Fechou os olhos com força apreciando a ligeira sensação que o pequeno contato com a pele do mesmo lhe causou. Sasuke a fitava sério tentando entender o que se passava na mente da Uzumaki. Apertou a caixinha em suas mãos conferindo o conteúdo antes de guarda-la no bolso. — Por que fez isso? Karin abriu a boca dando de ombros enxugando as poucas lágrimas que escaparam. — Sinto muito, acho que só queria chamar sua atenção. Sasuke estreitou os olhos se afastando da mulher a olhando desconfiado. As atitudes dela eram muito estranhas ao seu ver. — Você traiu minha confiança. Não posso deixar que isso volte a se repetir. — ele avisou cruzando os braços ao se escorar em sua mesa. Karin assentiu o fitando com os olhos lacrimosos. — Não se repetirá, eu aceito qualquer punição. — murmurou abaixando a cabeça. — Com licença, Sasuke aquela mulher que se diz ser mãe da Sakura está aqui. — Tenten disse do outro lado da porta dando dois toques. O Uchiha respirou fundo soltando um palavrão. — Depois conversamos. — disse para Karin a mandando sair com um aceno de cabeça. Ela assentiu saindo da sala rapidamente e quase trombou com Tsunade no caminho. A loira ignorou a ruiva que a fitava curiosa e invadiu a sala do Uchiha lhe dando um sorriso amistoso. — O que faz aqui? — Sasuke foi curto e grosso. A loira observou o moreno e depois a sala começando a caminhar pela mesma, a postura digna de uma rainha. — Não me olhe assim lobo, venho em paz. Creio que temos interesses em comuns. — Tsuande fitou o porta retrato de Sakura com um sorriso nos lábios. — Você nunca vai tira-la daqui. Desista. — Eu sou a mãe dela. — Uma mãe covarde que a abandonou. — Deveria me agradecer, se não fosse por mim você não estaria com ela hoje. — retrucou e o Uchiha ficou em silêncio a fitando com raiva. — O que você quer vindo aqui? — Sakura é uma princesa, nosso reino precisa dela. Será que você não entende? — Se vire você com seu povo, viveu todos esses anos sem ela, não fará falta agora. — Eu poderia muito bem destruir todos vocês e levar minha filha, mas ela os ama e eu a amo, eu só quero o bem dela. — a voz da mulher saiu mansa. — Eu também, e é por isso que o lugar dela é ao meu lado. — o Uchiha continuou firme. — Sakura é muito poderosa, ela precisa treinar os seus poderes. — Faça isso aqui, depois vá embora. — Não posso ficar aqui por muito tempo. — É uma pena. — Sasuke deu de ombros não mostrando interesse e Tsunade se irritou. — Chega, minha filha não é nenhuma cachorrinha de propriedade sua, não a trate como se fosse o dono dela seu lobo nojento. Ela é minha entendeu? E ela vai me escolher no final. — a mulher gritou socando a parede ao lado causando uma rachadura em volta de seus punhos. Sasuke ergueu uma sobrancelha fitando sua parede rachada com uma carranca. — Saia da minha academia e da minha cidade, não a nada pra você aqui. — disse seco recebendo um suspiro por parte da mais velha. — Veremos. — foram as últimas palavras da mulher antes dela sair batendo a porta com uma força que a fez quebrar. As pessoas em volta olharam a cena surpresas e deram espaço para a loura passar sendo seguida por Shizune que a esperava do lado de fora. — E então Senhora? — Nada de bandeira branca. — a loura rosnou ouvindo um muxoxo cansado da morena. — Isso não vai ser nada amistoso. (...) Hinata estava com uma carranca enorme, não ousava encarar a nenhum momento Naruto que sorria satisfeito ao seu lado enquanto dirigia a caminhonete por uma trilha na floresta. — É melhor parar de rir antes que eu arranque esse seu sorrisinho com um soco. — bufou irritada com aquilo. — Minha felicidade te incomoda? — Sua insistência me incomoda. Você é chato pra c*****o. — Poxa assim você ne magoa. — Vá a merda. — Essa é quarta vez que você me manda ir a merda desde que entrou nesse carro. — Já deveria ter entendido o recado. — Por que você é tão arisca? Sabe não adianta tentar fugir do que está acontecendo com a gente. — pela primeira vez o loiro falou sério. Hinata cruzou os braços o olhando de esguelha bufando em seguida. — Não está acontecendo nada entre a gente. Naruto balançou a cabeça parando o carro. Não esperou pela morena e pulou pra fora batendo a porta. Hinata o viu se afastar e parar em frente a um pequeno penhasco, ela podia ouvir os sons das águas batendo nas pedras e teve a certeza que era uma cachoeira lá embaixo. Saiu do carro aspirando aquela brisa gostosa, pela primeira vez desde que chegará a cidade se sentiu calma e tranquila. Ela amava a natureza, o silêncio e toda aquela calma. — Por que me trouxe aqui? — se aproximou do loiro encarando o penhasco abaixo vendo a bela cachoeira. — Você é uma bruxa, deve gostar da natureza. — Naruto deu de ombros. Ela não respondeu nada apenas se sentou na grama aproveitando o momento. Naruto a acompanhou e os dois ficaram em silêncio. — Você tem quantos anos? — ele ousou perguntar e ela nem ao menos o olhou. — 20. — respondeu por fim. — Quanto tempo pretende ficar aqui? — Isso não é da sua conta. Naruto soltou um suspiro cansado e por fim se levantou assentindo. Levou as mãos as costas arrancando a camisa branca e logo começou a tirar a calça. — O que está fazendo? — ela rosnou desviando o olhar incomodada. — Você não quer responder minhas perguntas então eu vou nadar. Hinata observou estática o loiro pular do penhasco. Se aproximou exitante da beirada fitando para baixo. Para sua “infelicidade” ele ainda estava vivo. — Vem. — chamou pela morena sorrindo divertido. — Você é louco. Hinata balançou a cabeça e voltou a se sentar tentando ignorar o barulho que Naruto fazia na água. Ele estava a desconcentrando com aquelas risadas altas. — Que i****a. — grunhiu se irritando. — Anda logo Hinata a água está ótima. — Cala a boca. — Vem me fazer calar. A morena se levantou decidida a faze-lo calar a boca e tirou apenas os sapatos pulando na água ainda de roupa. Ela afundou ao lado de Naruto que sorria satisfeito não acreditando que ela havia mesmo pulado. — Arg isso aqui está congelando. — Hinata trincou os dentes ao voltar a superfície abraçando o corpo. — Deixa que eu te esquento. — Naruto se aproximou. — Não ouse ou arrancou sua mão fora. — ela ameaçou mas ele continuou se aproximando até que estivessem praticamente colados. — Por que não tirou a roupa? — Seria seu sonho não é seu tarado? — Claro que não, só não quero que depois você molhe meu estofado. — Você não está nem ai para seu estofado. — Claro que estou. — Ah vá a merda. — Hinata desviou o olhar incomodada com toda aquela intensidade e aproximação. Seu corpo estava tenso e Naruto tão junto a si não estava ajudando, ela podia sentir o calor que o corpo másculo transmitia. E ele parecia estar percebendo aquele efeito pois não tirava o maldito sorriso do rosto. — Vem comigo. — Ora seu... — Seu o que? — ele estava a desafiando com o olhar. — i*****l. — ela soltou um muxoxo puxando o loiro pela nuca unindo suas bocas acabando com toda aquela tortura. (...) — Cheguei. — Sakura entrou em casa seguindo para cozinha estranhando não encontrar Mikoto. Deu de ombros imaginando que a mãe estava na floricultura e pegou uma maçã na geladeira antes de voltar para sala. Observou sua mochila caída ao canto da porta e seguiu para a sala onde alguns dias não visitava. Sorriu observando o piano a sua frente, os dedos deslizaram pelas teclas e logo começou a tocar. Estava incrivelmente calma e não se preocupava em acabar destruindo algo. Naquele momento ela conseguia se sentir normal outra vez, ela era apenas ela e não um ser de outro mundo. A melodia lhe trazia tranquilidade e paz. A letra era linda. Se perdeu naquele momento por longos minutos, e quando as notas acabaram a mesma soltou um suspiro ouvindo batidas na porta. Se levantou indo até a sala gritando que já estava chegando. Acabou engolindo em seco ao abrir a porta e encontrar Tsunade parada a fitando com felicidade. — Olá. — a loura cumprimentou com um pequeno sorriso nos lábios. — Oi. Sakura observou nervosa e inquieta Tsunade lhe analisar com um olhar carinhoso. — Gostei do corte, combinou mais com você. — a loura apontou para os cabelos curtos e rosados da garota. — Obrigada. — Não queria incomodar, eu só resolvi conhecer a cidade e pensei que você pudesse me acompanhar, a gente podia conversar um pouco e almoçar em algum restaurante. O que você acha? Sakura pensou um pouco encarando a mulher a sua frente que parecia empolgada, e por fim assentiu lentamente. — Tudo bem. — Sério? Que ótimo. — a mais velha não conteve a exaltação deixando Sakura sem graça. — Eu só preciso avisar minha mãe. — disse naturalmente, não notando o quanto Tsunade ficou incomodada. A loira assentiu sorrindo fraco vendo a garota caminhar para a Floricultura ao lado. Ela estava tão perto mas ao mesmo tempo tão distante. Ouvi-la chamando outra pessoa de mãe lhe doía a alma, Mikoto não imaginava o quanto ela o invejava. (...) — Quando meus poderes surgiram pela primeira vez eu também sai quebrando tudo. Lembro da minha mãe brigando pela casa quando destruí a pia. — Tsunade ria se lembrando do passado. — Como você conseguiu controla-los? — Não é difícil, você só precisa de um pouco de treinamento. Sakura assentiu comendo uma colher do seu sorvete. Mãe e filha andavam pela praça de Konoha, Sakura estava se sentindo mais a vontade ao lado de Tsunade. — Eu posso ajuda-la Sakura, você tem muito potencial e não imagina o quanto é poderosa. — Eu agradeço, mas eu não vou sair de Konoha. Esse é o meu lar. — respondeu calmamente. — Nós temos um reino sabe, e ele se encontra na vila da grama, lhe garanto que irá gostar, apenas dê uma chance. — Eu não posso. — a garota negou voltando a ficar nervosa. — Eu não quero lhe afastar da sua família de criação, mas você não pode fugir das suas origens, você é uma princesa Sakura, seu lugar é muito além daqui. Você não é como essas pessoas, você é poderosa, uma Portadora do Byakugou. — Tusnade parou em frente a rosada segurando seus ombros. — É mas eu não quero isso está legal? Eu estou bem aqui e antes de você chegar eu tinha uma vida normal. — Vida normal cercada por um bando de lobos? — a loira bufou. — Foram esses lobos que cuidaram de mim, são esses lobos a minha família. — a garota se exaltou fazendo a mais velha soltar um suspiro. Aquilo não estava adiantando, precisava ganhar a confiança de Sakura e não seria daquela forma. — Nós somos poucas Sakura, nossa espécie pode acabar daqui alguns anos. Você não pode se perder nesse lugar. — Então é por isso que voltou? Quer salvar sua espécie me transformando em uma vaca reprodutora? — a garota desafiou Tsunade com o olhar. — Não foi isso que eu disse minha filha. — a mulher acabou rindo. — Foi o que pareceu. — a garota resmungou. — Eu quero você ao meu lado, e como mãe também desejo que você tenha filhos. — Você não sabe o que é ser mãe. — Sakura retrucou amargurada. — Tem razão me desculpe, eu só quero que você tenha o que eu não tive. — Tsunade abaixou o olhar abalada. — Quem é meu pai? — a rosada perguntou por fim fazendo a loira voltar a encara-la. — Um humano qualquer, foi uma aventura de uma noite, acho que nem é mais vivo. — a loura deu de ombros sem importância. — Uma aventura? Você ao menos lembra o nome dele? — Sakura a encarava chateada. — Kizashi Haruno, ele era casado, um homem infeliz no casamento. — Ele soube sobre mim? — Não, acho que foi melhor. Sabe Sakura nós Portadoras não nos apegamos a homens, podemos ter todos que quisermos sem precisar depender deles, sendo eles humanos é claro. — disse cada palavra a observando com cautela. — O que quer dizer com isso? — a garota cruzou os braços incomodada. — Que você só pode se envolver com um homem humano. — E por que isso? — Porque ele é o único que pode te dar filhos. Sakura abriu a boca não conseguindo falar nada. Aquilo de alguma forma a incomodou, ela queria sim uma família no futuro, uma família com o homem que amava. E agora como um balde de água fria acabará de descobrir que não poderia ter filhos com ele. — Mas não se preocupe com isso, você ainda é jovem e pode ter quantos homens quiser. Sei que me dará netos lindos no futuro e não se precipitará se envolvendo com homens do nosso mundo, o que não levará você a lugar algum. — Tsunade disse satisfeita ao ver que aquilo havia mexido com a garota. — Vamos continuar andando, conte-me mais sobre você. Mas Sakura não conseguia pensar em mais nada. (...) — Como foi o passeio? — Mikoto parou Sakura quando a mesma entrou em casa. A mulher tentava não mostrar sua preocupação e ansiedade. Não gostava nada daquela aproximação de Tsunade. — Bom. — Ela disse algo que não gostou? — Não, ela até que é legal. — Então por que está com essa cara? — Só estou cansada. — Então é melhor melhorar essa cara, mais tarde teremos uma cerimônia e Sasuke oficializara você em frente toda alcateia. — Pra que isso? Todos já me conhecem. — Você será a mulher do Alpha, fará parte da alcateia agora. — E o que eu preciso fazer? Isso parece uma responsabilidade muito grande. — Você comandara as mulheres do nosso grupo e outras coisas a mais, não se preocupe com isso, eu vou ajuda-la. — a morena tranquilizou e Sakura assentiu. Vendo que a garota parecia perdida Mikoto se aproximou preocupada. — Algum problema querida? — Como alpha Sasuke precisa de herdeiros para continuar sua linhagem não é? Como um rei precisa de um herdeiro para assumir o trono. — Sakura deduziu encarando o piso abaixo de seus pés. — Realmente, mas por que isso agora? — Mikoto a fitou desconfiada. — Só curiosidade, vou pro meu quarto Sakura correu para o quarto onde se trancou no mesmo por horas não ousando sair para nada. O tempo se passava e ela tentava arrumar uma solução para aquele problema. O que falaria para Sasuke? Ele iria querer uma mulher ao seu lado para a vida todo sem poder lhe dar um filho? Estava insegura quanto a isso. Não estava preocupada com o presente mas sim com o futuro. — Sakura? — um toque na porta e a voz dele lhe tirou dos seus devaneios conturbados. A garota engoliu em seco se levantando do colchão caminhando com lentidão até a porta, sentindo seu coração palpitar quando o viu. O puxou pela camisa sendo esmagada pelo corpo grande quando ele a encurralou na parede a beijando. — Senti sua falta. — o Uchiha se afastou com um sorriso fazendo a garota concordar. Sakura sorriu lhe dando outro beijo antes de puxa-lo para seu colchão. — Minha mãe disse que você passou um tempo com aquela mulher. — Sasuke comentou depois de um tempo em que eles estavam deitados na cama conversando sobre o dia que se passou. Sakura soltou um suspiro tentando sorrir ao encarar os olhos negros intensos. — Está tudo bem, não foi nada demais. — Ela não tentou te persuadir a ir com ela? — Não e mesmo se tentasse seria em vão. — Certo. Eu tenho algo pra você. — a voz dele saiu mais baixa e Sakura observou curiosa o moreno tirar uma caixinha do bolso. Arregalou os olhos engolindo em seco ao imaginar o que poderia ser e se sentiu mais horrível do que já estava. Ela não poderia deixar ele continuar com isso. Se sentou rapidamente o vendo fazer o mesmo a deixando mais nervosa ainda. — Eu não posso te dar filhos. — sua voz saiu afobada e arrasada. Sasuke parou antes de abrir a caixinha e a fitou sem entender. Sakura o encarava séria e parecia segurar o choro. — Como? — Eu não vou poder te dar filhos, então é melhor você procurar outra mulher para estar ao seu lado porque essa pessoa não sou eu.
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