Marcos: a não fode Nanda, eu lá ia imaginar que ela poderia ficar assim.
Fernanda: sim é de se imaginar ela nunca soube que é da máfia seu burro.
Marcos: e quem deu a chave do quarto pra ela?
Fernanda: foi eu e você não seja b***a de levar ela pro seu quarto dinovo, eu não vou deixar você machucar ela mais, e nunca mais você traga a biscate da Débora aqui também porque eu mato ela aqui dentro, falei e subi pro meu quarto.
Amanda: eu fiquei sentada na minha cama chorando, eu não quero essa vida pra mim eu vou embora eu vou falar pro meu pai que não quero ser da máfia e nem continuar casada, escutei mexer no trinco da porta e escutei o Marcos me chamar, meu coração acelerou, eu me encolhi na cama e fiquei quieta pra ele ir embora, ele me chamou mais duas vezes e depois parou, acho que desistiu, deitei na cama e fiquei olhando pro teto e pensando porque eu porque minha família tinha que fazer parte da máfia, eu não vou dar continuidade nisso, amanhã mesmo vou na casa dos meus pais e vou falar tudo e se tiver uma forma de eu sair da máfia eu vou fazer e vou sair, liguei a televisão e procurei um filme achei um filme de romance e comecei a assistir e achei muito inteligente que o cara era da máfia e se apaixonou pela mocinha, assisti o filme todo e por um segundo achei que minha história poderia ser igual a da moça do filme, o filme acabou e procurei outro e depois outro.
Fernanda: TOC TOC TOC Amanda acorda.
Amanda: fui até a porta do quarto e abri pra Nanda entrar.
Fernanda: bom dia nossa olha essa cara meu Deus.
Amanda: bom dia? nossa então eu passei a noite toda acordada assistindo filme.
Fernanda: nossa eu não acredito nisso, eu dei uma bronca no meu irmão ontem e também aproveitei pra falar que se ele trouxer a Débora aqui mais uma vez eu mato ela.
Amanda: não precisa de nada disso Nanda daqui a pouco eu vou no meu pai e vou falar que não quero ser da máfia e nem continuar com esse casamento falido.
Fernanda: o que? você não pode, aliás o casamento você até consegue anular agora sair da máfia não, só sai da máfia quando morre.
Amanda: não foi nada disso que eu sonhei pra mim Nanda, eu almejava conhecer o meu marido antes de casar ter uma convivência com ele e só depois partir pro casamento, não isso aqui que eu estou vivendo, o seu irmão me trata como se eu fosse um objeto que quando está atrapalhando é só trocar de lugar, eu nem posso sair daqui sem segurança, eu só queria poder ir pro mercado fazer minhas obrigações e voltar pra casa realizada com tudo que conquistei.
Fernanda: nossa amiga até eu fiquei na bed agora eu não sabia que você se sentia assim.
Amanda: eu sei você achava que era só implicância com seu irmão e que a gente ia acabar ficando junto né.
Fernanda: não vou mentir amiga eu achei mesmo.
Marcos: eu estava indo pro quarto da Amanda tentar conversar com ela mais uma vez e quando cheguei na porta escutei ela conversando com a Nanda sobre as coisas que ela sente e como ela gostaria que fosse a vida dela, eu acho que fiquei tanto tempo preso no meu egoísmo e amargura por causa da minha mãe que acabei anulando as pessoas, virei as costas e desci fui até a cozinha que era uma coisa que já não fazia a anos e conversei com a Patrícia, bom dia Patrícia tudo bem.
Patrícia: quando escutei a voz dele achei estranho olhei e vi ele sentado na cadeira de sempre como se o tempo tivesse voltado ao passado, bom dia Marcos.
Marcos: vim tomar minha xícara de café com você.
Patrícia: tá tudo bem? perguntei desconfiada.
Marcos: tá sim, só percebi que estava agindo como um i****a com as pessoas que mais quero perto de mim.
Patrícia: meu Deus tenho que correr tirar a roupa do varal.
Marcos: kkkk para de graça Patrícia é sério demorou mais finalmente acho que cai em mim novamente.
Patrícia: é e agora tem muita coisa pra consertar.
Marcos: é eu sei bem
Patrícia: começando com a Amanda, a menina é tão gentil, você conseguiu quebrar os sentimentos dela sabia?
Marcos: é eu sei eu conversar com ela.
Patrícia: não sei se vai resolver não você conseguiu deixar ela com ódio de você e medo também, ela me falou que você disse que mataria ela sem que ela sentisse dor.
Marcos: respirei fundo e respondi, e você não sabe o quanto eu me arrependo.
Fernanda: bom dia, ué tá aqui na cozinha sentado? meu Deus vai chover Patrícia.
Amanda: bom dia Patrícia, me direcionei somente a ela sem nem olhar pra ele.
Patrícia: bom dia Amanda, vou por a mesa do café já.
Amanda: a não precisa, eu estou indo pra casa dos meus pais eu tomo café lá, obrigada Patrícia, tchau dei tchau pra Nanda também e sai pra garagem sem nem olhar pra ele, entrei no meu carro e sai cheguei no portão o Pablo estava lá conversando com os seguranças.
Pablo: bom dia Amanda tudo bem?
Amanda: bom dia, tudo bem, pede pra eles abrirem o portão por favor.
Pablo: tá mais aquele carro ali vai na sua escolta tá, é pra sua segurança não faz essa cara.
Amanda: tá né, eu saí e o carro veio atrás quando eu cheguei na casa dos meus pais tava escutando uma gritaria, entrei correndo pra ver o que era e me deparei com um homem morto na sala em cima do tapete que eu brincava quando era criança meu pai tava segurando uma arma, sai correndo sem rumo e fui parar no bosque que tem perto da casa dos meus pais, meu celular começou a tocar insistentemente mais eu não quis nem saber quem era.