CAPÍTULO 2

1134 Palavras
— Todos nós que somos estamos sendo ameaçados pelo Hanã. —,continuou a dizer —, eles devem ser parados o, mais rápido possível, antes de tomarem, mais território, por isso a intervenção do E.E.M. na nossa sede, as nossas tropas devem aterrar em menos de uma semana. — O Centro E.E.M apoiará nossa sede? Eu estava sem fôlego e olhei para o Coronel Cleber, seu olhar estava fixo bem na minha frente. Meu coração começou a bater cada vez, mais rápido, pois eu pensava que agora veria novamente o homem que eu havia esquecido e que tinha sonhos molhados todas as noites. Seria nada menos que a volta do CAPITÃO Daniel Chances! Isa Leal. Mordi meus lábios, passando a mão sobre a caixa de biscoitos e depois que a secretária me anunciou, fui ao escritório dela, respirei fundo e virei a maçaneta da porta, entrando. Lá estava ele, Capitão Chances, sentado atrás de sua mesa, sua cara como quase sempre, uma ligeira música. Ele ressoou suavemente no lugar, às vezes eu me perguntava se ele estava com raiva ou ferido, ele sempre ouvia aquele tipo de música antiga que, mais do que alegria, trazia melancolia enquanto bebia. Pelo que eu aprendi, ele perdeu sua esposa há muitos anos; depois do câncer. O escritório cheirava a uísque, pelo que ele havia aprendido com o capitão Chances. Quando ele tinha a garrafa de uísque na mesa com seu copo de vidro de um lado enquanto trabalhava em seu computador, era porque estava estressado e sua cabeça doía; era sua maneira de relaxar. — Ei! — Eu murmurei, fechando a porta atrás das minhas costas quando me aproximei de sua mesa, ele m*l olhou para mim. — Tudo bem? — Perguntou sem muito encorajamento, sempre sério e focado no seu trabalho. O cabelo escuro caiu pela testa, ligeiramente comprido, a barba comprida, um pouco desleixada, mas isso não o fez parecer menos atraente. Acho que ele disse que ia ao salão de cabeleireiro hoje à noite. O Capitão Chances era lindo, desde que se lembrasse de que estava apaixonado por ele. Eu me recordo que a primeira vez que o vi foi durante uma reunião na casa do meu pai há quase 10 anos, quando eu tinha apenas 19 anos e possuía um aparelho. Ainda não havia concluído a construção das curvas adequadas do meu corpo e o Capitão Chances não me recebeu, a não ser uma saudação cordial por ser a filha do Almirante Leon da Marinha da área ocidental. Sempre foi meu amor platônico, até alguns meses atrás, onde eu finalmente consegui roubar sua atenção e começamos a namorar. — Sim — Eu disse, deixei a caixa de biscoitos recém-fabricados na secretária —, são para si. Cookies de baunilha, como eu sei que você gosta deles. Ele olhou para eles e esticou os lábios em um leve sorriso daqueles que imediatamente me fizeram sorrir com prazer. — Você não teria incomodado. — Murmurou. — A minha avó Maria enviou para mim — eu respondi —, são feitas na hora. O capitão conhecia a minha avó Maria, bem, acho que ele conhecia quase toda a minha família naquelas longas reuniões em que jogavam poker em casa, grelhavam e bebiam até perderem a consciência. — Obrigado! — Ele disse e finalmente olhou para cima daqueles olhos cinzentos para mim —, hoje não posso atendê-lo corretamente, estou com a cabeça no trabalho. Eu entendi, nem quis impedi-lo. Sorri para ele e me inclinei um pouco para a frente, encostado na mesa, apesar de ter o uniforme que eu sabia que ele poderia imaginar o que estava por baixo enquanto murmurava: — Quer que eu te alivie? Seus lábios se enroscaram em um leve sorriso divertido, mas ela passou o dedo mindinho sobre a sobrancelha, coçando-a um pouco. — Não, realmente o que eu preciso agora é apenas um pouco de uísque — ele murmurou, tirando do seu copo o conteúdo de um único gole, inclinando-se para trás na cadeira para descansar um pouco. — Pensei que tinha dito que o deixaria — Comentei, referindo-me ao whisky, havia muitas vezes que acabei bêbado depois de um dia de trabalho e sugeri que eu desistisse, ele havia dito que ia, mas eu não o vi fazer. Ele sabia que estava preocupado com a viagem que teríamos para a Alemanha para atacar a Hanã. Por um tempo, seus ataques contra o território americano pareciam cessar, mas aparentemente era porque eles tinham agora invadido o território europeu, então agora teríamos que ir para apoiar o Centro D.E.M. Para acabar com eles. Eu nunca vi o Capitão Chances tão preocupado com um confronto contra o Hanã como ele parecia estar nesta viagem à Alemanha. Eu estava me perguntando se isso tinha a ver com o que seu filho Gael agora fazia parte dos terroristas, embora suas ordens fossem sempre claras; mate o inimigo sem misericórdia. Houve um ataque em que seu próprio filho os atacou e o capitão, juntamente com um sargento, ficou no hospital por alguns dias com queimaduras de segundo grau, pelo menos não foi nada tão sério. — Ficaremos bem — eu disse, aproximando-me dele, vendo aquele olhar profundo que ele às vezes tinha quando se preocupava. Sentei nas pernas e acariciei o cabelo enquanto a minha melhor amiga Lorena me dizia que um homem feliz tinha que ser amoroso e complacente. Ele acariciou-me a cintura enquanto eu o beijava na bochecha e no pescoço, percebendo aquele cheiro inebriante que me agitava as hormonas. — Quer uma massagem? — Eu sussurrei no ouvido dele. — Quero terminar de trabalhar algumas coisas — murmurou —, amanhã de manhã saímos, não tenho muito tempo. Eu acenei com a cabeça e acariciei o lado de seu rosto, a barba dobrando entre meus dedos. — Ok — eu disse —, vejo você no meu apartamento? O desejo de estar com ele sempre me comoveu, porém, ele não parecia calmo. — Tenho que ir buscar umas coisas para a viagem, também tenho de cortar o cabelo — disse —, não vou poder ir ao teu apartamento esta noite. — Ok, calma, vejo manhã — Eu disse mostrando um sorriso reconfortante, aproximei de enfiar os lábios nos seus enquanto ele acariciava as minhas costas, fazendo-o sentir que o meu era um prêmio suficiente para mim, por isso ouvi dizer que o capitão não devia ter relações duradouras, na verdade, pelo que descobri; suas últimas noiva impôs uma data para se casar com ele e ele decidiu terminar seu noivado. Então eu tive que ir devagar, no seu próprio ritmo, e com isso eu estava feliz. Eu me separava com um sorriso enorme, enquanto ele m*l esticava os lábios, ele parecia cansado. Levantei-me as pernas dele e saí do escritório.
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