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660 Palavras
Perpetua narrando Eu me lembro do que Tenorio me disse que ele tinha mudado as informações e me pergunto: Porque ele fez isso? Será qe foi a mando de carioca ou talvez seja por isso que ele queria falar comigo aquele dia? Era tantos Porque e será dentro da minha cabeça que eu nem sei mais o que eu poderia fazer da minha vida, estava me sentindo perdida e totalmente sem rumo, movida por uma v*****e de ver as minhas filhas sem saber se sairia viva ou morta desse lugar. Eu escuto uns barulhos vindo de um dos quartos, eu saio do quarto e fecho que tinha uma porta entre aberta era barulho de algo quebrando, eu me aproximo e abro a porta e vejo Carioca quebrando o quarto todo, era um quarto de criança, vejo d***a espalhado pelo quarto todo. Eu vejo seu rádio no chão, ele parecia não ter percebido que eu estava ali. — Carioca? – eu chamo ele – Carioca – eu grito e ele me encara — O que você faz aqui? — Você está drogado – eu vejo os seus olhos vermelho. — Vai embora daqui – ele grita — Eu não vou, você não está bem – eu falo e ele vem em minha direção, quando eu desisto e vou para trás ele me alcança e me joga contra a parede. – Para. — Você não deveria ter vindo até aqui – ele me pega forte no pescoço. — Você não quer me machucar. — Eu quero – ele fala me encarando — Não, você não quer me machucar – eu falo firme – você não quer, não é possível que você seja apenas isso. — Você não sabe de nada da minha vida, você não sabe tudo que eu passei. — Eu não sei mas isso não te dar o direito de machucar as pessoas da forma que você machuca – eu olho para ele. — Você me ver como um monstro. — Porque talvez você está agindo como um – ele me olha – por favor, você não quer me machucar , me larga. — Eu já disse que eu quero ter machucar. — Você está drogado, se drogou de mais – eu consigo passar a minha mão pelo seu rosto enquanto ele segurava sua mão em meu pescoço e a gente se encara – eu posso te ajudar, você não está bem, eu posso te ajudar. — Você vai me trazer minha filha de volta? – ele pergunta ainda com raiva. — Infelizmente, eu não posso te trazer tua filha de você, isso está fora do meu alcance – eu falo – e eu não sei onde ela está. —  Minha filha está morta – ele fala – a minha ex mulher matou ela – eu olho para ele engolindo seco — Eu sinto muito, eu não posso imaginar a dor que sente – eu encosto em suas mãos – mas você sabe que não quer me ajudar e sabe que o caminho certo não é você se drogar, por favor pare – ele solta as mãos do meu pescoço. — p***a – ele me larga e sai do quarto. Eu olho para aquele quarto todo destruído e fecho a porta dele , indo atrás do Carioca, eu o encontro no quarto, parado encostado na cômoda com as mãos sobre ela e de cabeça baixa. — Vem – eu empurro seu corpo e ele não fala anda – você precisa tomar um banho gelado para passar o efeito da d***a e descansar. — Vai embora se não eu vou te machucar – ele fala – eu não consigo responder por mim mesmo, não consigo controlar a raiva que eu sinto da vida. — Você não vai me machucar – eu falo firme – eu sei que não – ele me olha – mas não me pede para te abandonar aqui sozinho nesse quarto. Ele me encara e eu o encaro.                                
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