Capítulo 6

907 Palavras
MK on : Estar de volta e ver todo o progresso que o morro vem vendo, quando eu falo que o meu sub é um cara fod@ para caralh* é sobre isso daqui. Fui para minha casa e como é bom ter a Mariana por aqui também, eu tô ligado dos riscos que eu posso colocar ela e quem eu amo por ter fugido, mas pô, aquilo lá não é vida para ninguém. Bati na porta do quarto da Mariana e ela logo abriu e pediu para eu entrar. MK : Bora no mercado? Mari : Tem tudo aqui em MK. MK : Não tem besteira, arroz e feijão eu tô cansado de comer. Mari : Vamos fazer um churrasquinho só eu e você mesmo? MK : Tô dentro, vou por uma bermuda ali só e já volto para irmos. Fui para o meu quarto e tirei minha roupa e entrei embaixo do chuveiro gelado só para refrescar o corpo mesmo, agora que estou de volta logo mais vou fazer uma social em casa com os meus aliados. Enrolei a toalha na cintura e fui para o guarda - roupas pegar um bermuda e uma regata para sair de casa, vesti a roupa e fui para o espelho ver se ficou bom, fiquei um tempo parado olhando para a minha cicatriz, não tenho vergonha nenhuma dela, até porque ela mostra o fardo que carrego na minhas costas desde que assumi esse morro, que geral vê bandido comprando casa boa, carro bom e tendo os bagulhos bons e já cresce o zoião querendo desmerecer. Ganhei essa cicatriz em uma briga de facção dentro da cadeia, lá dentro não tem essa de aliado, você entra e precisa crescer lá dentro independente de quem seja aqui fora, é óbvio que quando chega os brabo todos tem respeito, mas a facção rival quer apenas a sua cabeça para os homens que eles conseguiram lealdade não se bandeiam para o outro lado e acabam se voltando contra eles, mas com tudo isso tô aqui vivão e pronto para mais experiências. Passei pelo quarto da Mari e bati na porta avisando que estava descendo para a garagem e que era para ela descer rápido e assim ela fez, subi na minha moto e ela subiu atrás e metemos marcha para o mercado aqui do morro mesmo. Mari : Não conheço muito as carnes, vai você lá e eu vou pegar besteiras para a gente. Fui para o açougue e pedi 1 kilo de picanha, 500 gramas de coxinha de frango, peguei pão de alho e espetinho de queijo, acho que é o suficiente para nós dois, não é por nada, mas churrasco sem coxinha de frango e pão de alho não é churrasco nem fudend*. Agradeci ao menor que me entregou as coisas e fui atrás da Mari, virei no corredor de salgadinho e lá estava ela. MK : Porr@ leva a prateleira fia. Mari : Você disse que estava cansado de comer arroz e feijão MK, não vem me tirar para louca não em. MK : E agora vou cansar de salgadinho, não dá uma dentro em Mariana. Ajudei ela a pegar mais umas coisas e fomos para o caixa, tive que pedir para entregar lá em casa já que viemos de moto, vacilei feio, mercado tem que vir de carro, mas por sorte o cara chegou junto com a gente para entregar. Pedi para colocar as sacolas na mesa da área mesmo e já meti fogo na churrasqueira a Mari abriu uma long neck para a gente e porr@ sou muito mais a latinha de brahma, mas é o que temos para hoje, tenho álcool tá ótimo e nós dois ficamos conversando. Mari : Mas e aí, saiu daquela suspeita? MK : Do que mesmo? Mari : Do LH e da fiel dele. MK : Nada pô, mas aí, sábado tem o pagode lá em, cê vai colar comigo né? Mari : Claro, onde você quiser me levar, vou estar na sua bota. MK : Acostuma não ramelona. Sentei na mesa com ela enquanto as carnes assava e ficamos trocando a maior ideia, mó cota que eu não fazia isso e podem falar o que for, aonde a gente encontra a paz é perto da família mesmo, não adianta. Mari : Tá ligado que a Estefani tá toda toda com a tua volta né? MK : Encontrei com ela mais cedo no restaurante da dona Jô, mas minha hora de comer é sagrada, falei que dava um toque nela depois. Mari : E vai dar o toque ou o perdido? MK : Sei lá, mais tarde eu vejo o que aprontou. Mari : m*l chegou e as novinhas já estão que tão atrás do pai. MK : Teu m*l é o deboche garota. Tirei as carnes e coloquei sobre a mesa e aqui ficamos por algumas horas, até que a Mari disse que estava cansada e que ia entrar, ajudei ela a pegar todas as coisas e colocar na cozinha de dentro, fui na sacola de doce e abri um pacote de bala e peguei uma colocando dentro da boca para tirar um pouco do hálito da cerveja, fui para o meu quarto também e entrei para tomar um banho, tô suadão. Fiquei pensando na Estefani a mina sempre compareceu e eu tô cheio de vontade, não dá em nada se eu for ver ela e se der é pouca coisa.
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