Terror Narrando Acordei meio zonzo, cabeça leve, corpo mole, tipo quando a gente dorme depois de um corre pesado, tá ligado? Pisquei os olhos devagar, tentei virar de lado, mas senti um peso no meu braço. Quando olhei, era a Sofia. Dormindo coladinha em mim, cabelo bagunçado, boquinha entreaberta, linda demais. A gente ainda tava nü. Os lençóis jogados pela metade, e o corpo dela grudado no meu. Nessa hora me veio a lembrança da noite passada inteira. A entrega, os gemidos dela no meu ouvido, o jeito que ela olhava pra mim como se eu fosse o mundo. Sorri. Que mulher. Perfeita. Minha bebê. E agora? Agora ela é minha mulher. Quero ver qual é o maluco que vai ter coragem de se meter entre a gente. Quero ver o otärio que vai querer bancar o valentão. Sofia é minha. E não é da boca pra fora,

