Continuação
134. MT Narrando
MV não dizia nada. Só olhou pra Maju, que tremia no chão. Ele levantou a madeira com as duas mãos, e o primeiro golpe veio com força, direto na perna dela.
— AI, MEU DEUS, MV! PARA, POR FAVOR! — ela gritou, se encolhendo.
Mas ele não parou.
— Tu sabia o que tava fazendo, p***a! Não vem com essa de bêbada, não! Safada! p*****a! — MV gritava entre os golpes.
A madeira descia com força. Ele não era burro, sabia onde bater pra machucar de verdade sem quebrar.
Eu tava encostado no canto, observando. Não dava pra ser frouxo ali, por mais que fosse feio de assistir. Regras são regras.
Quando ele cansou, jogou a madeira pro lado, todos pensaram que tinha acabado. Mas ele puxou a Maju pelo cabelo, arrastando ela até o centro do quintal.
— Senta aí, p***a. Olha
