**Capítulo 14** **Eduardo narrando** A luz da manhã m*l havia surgido quando saí da casa para a delegacia. A cidade ainda estava silenciosa, e eu aproveitei a oportunidade para pegar um café na padaria ao lado. A sensação do líquido quente descendo pela garganta foi quase um alívio temporário, uma breve pausa na tensão crescente que acompanhava minha jornada. A cidade parecia adormecida, mas dentro da delegacia, o trabalho não dava trégua. — Descobriu alguma coisa? — O delegado perguntou, já com um olhar de expectativa. — Bastante coisa — eu respondi, tentando manter um tom de confiança. — Estão eliminados? — ele perguntou, com um leve traço de curiosidade. — Todos — confirmei com firmeza. — Não sobrou ninguém. — Nem as crianças? — insistiu ele, com um tom de incredulidade. — Nem a

